Monday, December 19, 2022

E finalmente os vencedores de Comedy Wildlife Photograpy Awards 2022

 




E, tal como já escrevi no blog Geração Verde, finalmente foram revelados os Vencedores e os Mais Comentados Concorrentes da Competição 2022. E o prémio vai para... Rufem lá os tambores, por favor...



Talk to the Fin

Jennifer Hadley

Affinity Photo 2 People's Choice

https://www.comedywildlifephoto.com/


Os Premiados/ The Winners:

Muitos, muitos Parabéns a Jennifer Hadley, que conquistou o prémio Affinity Photo 2 People's Choice com 'Talk to the Fin'. Incrível! 




Not so cat-like reflexes

Jennifer Hadley

https://www.comedywildlifephoto.com

Mas Jennifer Hadley é a verdadeira vencedora. Foi premiada pela excelente captura de um filhote de leão aprendendo - da maneira mais difícil - como descer de uma árvore. Jennifer disse.

 'ele agilmente caiu ao chão, então desatou a correr com os irmãos!' Típica.

Todos os outros Vencedores de Categoria Excelentes e merecedores, Vencedores Muitíssimo Comentados podem ser vistos na Galeria de Vencedores. Basta aceder ao link acima mencinoado. 




Misleading African viewpoints 2
Jean Jacques Alcalay

Spectrum Photo Creatures in the Air Award


Uma selecção incrivelmente variada de imagens que ocupou o Júri ocupado e o deixou em dúvida até ao fim. 


Say cheeeese

Arturo Telle Thiemann

Creatures Under the Sea Award

https://www.comedywildlifephoto.com/

Comedy Wildlife, está absolutamente feliz por compartilhar as fotografias com os seguidores e honrada por poder adicioná-las à colecção de fotos divertidas e fantásticas que já foram inseridas ao longo dos anos. 




CU boy
Arshdeep Singh
Junior Award

Comedy Wildlife tira o chapéu a todos aqueles que votaram !! "Você tornou a competição como sendo a melhor até agora e mal podemos esperar para vê-lo no próximo ano! 

Sigam o link para admirar todos Vencedores Atamente Comentados


Finally we can reveal the Winners and Highly Commended of this year's competition.  Tip top of the class goes to...drum roll please... Jennifer Hadley : 'Not so cat-like reflexes'



Not so cat-like reflexes

Jennifer Hadley

https://www.comedywildlifephoto.com/

for her excellent capture of a young lion cub learning - the hard way - how to come down a tree.  Jennifer said 'he nimbly dropped to the ground, then scampered off with his siblings!'  Typical.  

Huge, HUGE Congratulations to Jennifer, not least because she also scooped the Affinity Photo 2 People's Choice Award with 'Talk to the Fin.'  that introduced this publication.

All our other Excellent and deserving Category Winners. Let's see...




Keep Calm and keep your head
Martin Grace


Highly Commended Winners 


An incredibly varied selection of images this year that kept the judges busy and kept us all guessing right to the end.  





Tight Fit!

credits: Mark Schocken

"We, at Comedy Wildlife are absolutely thrilled to share them with you and honoured to be able to add them to the collection of already hilarious and awesome images that have been entered over the years."  




Football Dream
Jia Chen

Amazing Internet Portfolio Award

"Hats off to all of you that entered!!  You made the competition the best yet and we can't wait to see you next year! " 

Keep follow the link and admire and applaud all the Highly Commended of the year 2022. 


We would highly commended this final Excuse Me... Pardon Me ! by Ryan Sims. So funny and delicate. 

Don't forget to visit our blog Geração Verde.


Have a good Christmas season 


Geração explorer 



 


Wednesday, November 16, 2022

Comedy Wildlife Photography Awards 2022 ! Vote !

 




credits: Thomas Vijayan

Todos os fotógrafos de natureza ambicionam tirar uma fotografia memorável, digna de aparecer na capa da National Geographic. Os animais, todavia, conseguem ser tão desajeitados e desastrados quanto nós. A pensar nisso, uma competição fotográfica selecciona todos os anos as imagens mais engraçadas tiradas a animais selvagens, no seu meio natural.




credits: Andrew Peacock


Aqui estão os Comedy Wildlife Photography Awards 2022 ! Ora espreitem lá algumas fotografias finalistas preferidas que estão a votação este ano...




Os Comedy Wildlife Photography Awards foram criados em 2015 por um duo de fotógrafos profissionais britânicos com o objectivo de mostrar "o lado mais leve e bem-humorado da fotografia de vida selvagem" e assim promover a conservação da natureza.






competição não serve apenas para provocar gargalhadas. A iniciativa dá visibilidade, todos os anos, a uma organização na área da conservação. Este ano, a escolhida é a Whitley Fund for Nature, uma organização no Reino Unido que angaria fundos para apoiar projectos conservacionistas à volta do mundo.




credits: Jennifer Hadley 


Para além de um Júri, o público também é convidado a escolher o seu "apanhados" preferidos, entre as 40 imagens seleccionadas. 

Podem votar na vossa fotografia preferida até 27 de Novembro 2022, na página oficial da competição.

Difícil a escolha, não é! Há animais em posições impagáveis!



The 2022 Comedy Wildlife Photo Awards has announced its finalists, and the results are as amusing as you'd expect. Forty standalone images and 10 portfolio entries made the cut, including everything from an agile red squirrel to a friendly raccoon to friendly penguin.

Not only do we want you to laugh out loud as this year's 40 finalists, but we also want to give one lucky winner £500 cash.

What do you need to do? Click your favourite photo and that's it! You will automatically be entered into the prize draw from which a winner will be selected and announced before the winners awards night on December 8th.

Good luck ! Get your friends to vote!


Geração 'explorer'

16.11.2022



source: Comedy Wildlife Photography Awards


Sunday, October 9, 2022

Oceano Árctico está a acidificar mais rápido do que se pensava ! Estudo !

 




credits: Nasa/ZumaWire/Rex/Shutterstock
via The Guardian

Olá de novo! Aqui estamos para divulgar um estudo chocante sobre a acididicação do Árctico que se repercute na vida marinha 

Os níveis de acidez no Oceano Árctico estão a aumentar três a quatro vezes mais rápido dos que nos outros oceanos, revela um estudo publicado dia 29 de Setembro 2022, na revista Science. Esta é a primeira análise da acidificação do Árctico que compila dados de mais de duas décadas, cobrindo o período entre 1994 e 2020.

O Oceano Árctico sofre de um processo rápdo de acidificação devido às emissões de CO2, fenómeno que ameaça os ecossistemas frágeis da região, alertaram cientistas do Programa de Monitorização e Avaliação do Árctico (AMAP), que reúne cientistas de vários países.

A equipa internacional que elaborou o estudo identificou também uma forte correlação entre a taxa acelerada de degelo na região e a taxa de acidificação dos oceanos. Trata-se de uma combinação perigosa que ameaça a sobrevivência de vegetais, crustáceos, corais e outras formas de vida marinha do planeta.

As informações foram divulgadas dia 6 Outubro, na Conferência Internacional sobre a Acidificação dos Oceanos, que teve lugar na Noruega.

Segundo a investigação, a acidez das águas neste local do planeta aumentou 30% desde o início da era industrial. O Árctico é o mais vulnerável dos oceanos porque as suas águas frias absorvem mais CO2 e recebem a água doce vinda dos rios e do degelo. Tais factos reduzem a capacidade do oceano de neutralizar quimicamente o ácido proveniente do CO2.





Graphic Credit: Tammy Beeson/University of Delaware
NOAA/ PMEL


Segundo o estudo, no Mar da Islândia e no Mar de Barents, o pH diminuiu cerca de 0,02 por década desde o final dos anos 60.

Outro ponto citado pelo estudo é que, mesmo que as emissões do gás de efeito estufa caiam, serão necessários milhares de anos para que os oceanos recuperem seu nível de acidez de antes do período industrial, há dois séculos, de acordo com o pesquisador norueguês Richard Bellerby, um dos autores de um relatório científico sobre este tema.

Os investigadores estimam que, até 2050, o gelo marinho no Árctico dificilmente resistirá aos Verões cada vez mais quentes potenciados pela crise climática. As consequências do degelo são sobejamente conhecidas: a composição química do oceano altera-se, ficando cada vez mais ácida e tornando os ecossistemas marinhos menos ricos e saudáveis.


credits: : Anadolu Agency/Getty
via The Guardian/


Scientists ‘shocked’ by rate of change as rapid sea-ice melt drives absorption of CO2 – with ‘huge implications’ for Arctic sea life.

Acidification of the western Arctic Ocean is happening three to four times faster than in other ocean basins, a new study has found.

The ocean, which absorbs a third of all of the carbon dioxide in the atmosphere, has grown more acidic because of fossil fuel use. Rapid loss of sea ice in the Arctic region over the past three decades has accelerated the rate of long-term acidification, according to the study, published in Science on 29 September 2022.



credits: University of Delaware

Researchers from the Polar and Marine Research Institute at Jimei University, China, and the School of Marine Science and Policy at the University of Delaware in the US, say rapid sea-ice loss exposes seawater to the atmosphere, promoting takeup of carbon dioxide at a faster rate than in the Atlantic, Pacific, Indian, Antarctic and sub-Antarctic basins.

"In other ocean systems, acidification is being driven by an increase in atmospheric carbon dioxide, which is increasing at a rate of around 2ppm [parts per million] per year,” said Wei-Jun Cai, a marine chemistry expert at the University of Delaware and one of the paper’s authors. Read more here

Unfortunaly, climate crisis is deeply present in our planet. We must continue to pledge to minimize all the effects on the planet. 

Geração explorer

09.10.2022

Sources: Público/ Crise Climática | The Guardian/ Climate Crisis/ Science


Tuesday, September 20, 2022

Crise climática : Com 1.1ºC de aquecimento global, atingimos um ponto de não retorno !

 




Crise Climática
créditos: Autor não identificado
via Lider/ Sustentabilidade


A crise climática está a agravar o número global de desastres naturais, sendo que muitos deles acontecem já simultaneamente. Vários pontos de inflexão podem já ter sido alcançados devido ao aumento global da temperatura em 1.1ºC, causados pela acção do Homem.

Um novo estudo Exceeding 1.5°C global warming could trigger multiple climate tipping point, publicado na revista Science e partilhado no The Guardian, refere que um ponto de inflexão acontece quando um limite de temperatura é ultrapassado, levando a uma mudança imparável num sistema climáticomesmo que o aquecimento global termine.

Pontos sem retorno que já foram alcançados:

  • o colapso dos icebergues na Gronelândia, que eventualmente provocarão o aumento do nível do mar;

  • o colapso de uma corrente essencial no Norte do Atlântico, afectando as chuvas de que milhões de pessoas dependem para produzir alimentos;

  • o arrefecimento do pergelissolo rico em carbono, uma camada do subsolo da crosta terrestre que está permanentemente congelada.





Com um aquecimento global de 1.5ºC, novos pontos passam a tornar-se possíveis de acontecer, o que inclui mudanças nas grandes florestas do Norte, e perda de quase todos os glaciares montanhosos.

No total, os investigadores concluíram que haverá 16 pontos de inflexão, com os seis finais a requerer um aquecimento global de pelo menos 2ºC para serem “activados”. Activar um destes pontos geralmente ajuda a desencadear outros, tendo assim um efeito dominó.

Johan Rockstrom, director do Instituto de Investigação de Impacto Climático de Potsdam, e parte da equipa de investigação, afirmou ainda que “o mundo está a direccionar-se para um aumento de 2 a 3ºC da temperatura global.”





Um relatório recente do Painel Intergovernamental sobre mudanças Climáticas afirmou que o risco de desencadear pontos de inflexão climáticos torna-se alto com 2ºC de aquecimento global.

“Isto significa que a Terra prepara-se para cruzar vários pontos de inflexão perigosos que serão desastrosos para as pessoas em todo o mundo. Para manter as condições de vida na Terra e permitir que existam sociedades estáveis, devemos fazer tudo o que for possível para evitar cruzar estes pontos.”, alerta o director. Leia mais aqui

 



Climate tipping points are conditions beyond which changes in a part of the climate system become self-perpetuating. These changes may lead to abrupt, irreversible, and dangerous impacts with serious implications for humanity. Armstrong McKay et al. present an updated assessment of the most important climate tipping elements and their potential tipping points, including their temperature thresholds, time scales, and impacts. Their analysis indicates that even global warming of 1°C, a threshold that we already have passed, puts us at risk by triggering some tipping points. This finding provides a compelling reason to limit additional warming as much as possible. —HJS. Read the paper here 


Geração 'explorer'

20.09.2022


sources: Lider/ Sustentabilidade/ Science magazine

Saturday, July 30, 2022

Glaciar nos Alpes derrete e altera fronteira entre Suíça e Itália

 



créditos:  Fabrice Coffrini/AFP/Getty Images

via The Guardian

O Glaciar Theodul derreteu nos Alpes e mudou a fronteira entre a Suíça e a Itália, colocando em disputa a localização de uma pousada nas montanhas italianas, segundo notícias.

A fronteira corre ao longo de uma divisão de drenagem – o ponto em que a água derretida escorrerá de ambos os lados da montanha em direcção a um país ou outro.



Glaciar Theodul
Localização nos Alps

Mas o recuo do Glaciar Theodul significa que o divisor de águas se arrastou em direcção à Pousada Guide del Cervino, um refúgio para visitantes perto do Pico Testa Grigia de 3.480 metros.




Pousada Guide del Cervino

https://www.cerviniaicons.com/

Numa recente visita ao restaurante da Pousada, Frederic, um turista de 59 anos, perguntou: “Então – estamos na Suíça?”. 

A resposta deu origem a negociações diplomáticas iniciadas em 2018 e concluídas com um compromisso em 2021. No entanto, os detalhes permanecem em segredo.

Quando o Refúgio Guide del Cervino foi construído num afloramento rochoso em 1984. As suas 40 camas e longas mesas de madeira estavam inteiramente em território italiano. Mas agora, dois terços do alojamento, incluindo a maioria das camas e o restaurante, estão tecnicamente localizados no sul da Suíça.



Rifugio del Cervino

https://en.wikipedia.org/

A questão veio à tona porque a área, que depende do turismo, está localizada no topo de uma das maiores estâncias de ski do mundo, com um grande empreendimento, incluindo uma estação de teleférico que está a ser construída a poucos metros de distância.

Um acordo foi fechado em Florença em Novembro de 2021, mas o resultado só será revelado quando for carimbado pelo governo suíço, o que não acontecerá antes de 2023.

“Nós concordamos em dividir a diferença”, disse Alain Wicht, director de fronteira da Agência Nacional de mapeamento da Suíça, Swisstopo.

Wicht participou das negociações, onde ambas as partes fizeram concessões para encontrar uma solução. “Mesmo que nenhum lado tenha saído vencedor, pelo menos ninguém perdeu”, disse.




créditos: Fabrice COFFRINI/AFP 


Onde a fronteira ítalo-suíça atravessa os glaciares alpinos, a fronteira segue a linha do divisor de águas. Mas o Glaciar Theodul perdeu quase um quarto da sua massa entre 1973 e 2010.

Isso expôs a rocha debaixo do gelo, alterando a divisão de drenagem e obrigando os dois vizinhos a redesenhar um trecho de 100 metros da sua fronteira.

Wicht disse que esses ajustes são frequentes e geralmente resolvidos através da comparação de leituras de agrimensores dos países fronteiriços, sem envolver os políticos.

“Estamos a disputar um território que não vale muito”, disse, acrescentando que este “é o único local onde subitamente tivemos um edifício envolvido”, dando “valor económico” ao terreno.

Jean-Philippe Amstein, ex-presidente da Swisstopo, disse que tais disputas eram normalmente resolvidas pela troca de parcelas de terra de área e valor equivalentes. Neste caso, “a Suíça não está interessada em obter um pedaço de glaciar”, disse, e “os italianos não conseguem compensar a perda de superfície suíça”.

Embora o resultado permaneça em segredo, o responsável do Refúgio guide del cervino, Lucio Trucco, de 51 anos, foi informado de que permanecerá em solo italiano. “O refúgio continua italiano porque sempre fomos italianos”, afirmou. “O cardápio é italiano, o vinho é italiano e os impostos são italianos.”

Por enquanto, nos mapas do Swisstopo, a faixa rosa sólida da fronteira suíça continua a ser uma linha tracejada ao passar pelo refúgio.




Theodul Glacier/ The Alps


A melting glacier in the Alps has shifted the border between Switzerland and Italy, putting the location of an Italian mountain lodge in dispute.

The borderline runs along a drainage divide – the point at which meltwater will run down either side of the mountain towards one country or the other.




View of the pass with Testa Grigia in background from the Theodul hut

But the Theodul Glacier’s retreat means the watershed has crept towards the Rifugio Guide del Cervino, a refuge for visitors near the 3,480-metre (11,417ft) Testa Grigia peak – and it is gradually sweeping underneath the building.

On a recent visit to the refuge’s restaurant, Frederic, a 59-year-old tourist, asked: “So – are we in Switzerland?”




Rifugio Guide del Cervino

https://www.cerviniaicons.com/it/

It was a question worth asking. The answer has been the subject of diplomatic negotiations that started in 2018 and concluded with a compromise last year, but the details remain secret.

When the refuge was built on a rocky outcrop in 1984, its 40 beds and long wooden tables were entirely in Italian territory. But now two-thirds of the lodge, including most of the beds and the restaurant, is technically perched in southern Switzerland.





Cable Car Station
credits: @ZBAC

The issue has come to the fore because the area, which relies on tourism, is located at the top of one of the world’s largest ski resorts, with a major new development including a cable car station being constructed a few metres away.




Les Neiges d'Antan
Breuil-Cervinia
credits: Unknown
via Google Images

Some mid-altitude resorts are preparing for the end of Alpine skiing due to global warming, skiing is possible throughout the summer on the Zermatt-Cervinia slopes, even if such activities contribute to the glacier's retreat.

"That's why we have to enhance the area here, because it will surely be the last one to die"

For now, on Swisstopo's maps, the solid pink band of the Swiss border remains a dashed line as it passes the refuge.


Geração "polar"

30.07-2022




Sources: The Guardian Environment/CBS News/ World