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Sunday, July 27, 2025

Beautiful Lie dos Thirty Seconds to Mars em projecto para a educação polar !





Thirty Seconds to Mars | Beautiful lie




A nossa ex-colega, Cláudia Carneiro, uma das maiores activistas e colaboradora do blog Geração Polar, sempre atenta e também empenhada comentadora do BlogdosCaloiros, enviou-nos esta sugestão musical!






Beautiful Lie
Thirty Seconds to Mars, single 2007



O vídeo dos Thirty Seconds to Mars composição
Beautiful Lie, lançado em single em 2007, foi gravado na Gronelândia! Deliciem-se!









Beautiful Lie veio enriquecer o nosso projecto Ano Polar 2007-2008.


Obrigada Cláudia!


A Professora GSouto


04.03.2008

actualizado 27.07.2025




Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Comm

Sunday, November 24, 2024

Escolas : Ursos polares enfrentam maior risco de doenças devido aquecimento do Ártico

 



créditos: @CC-0, Alaska Science Center

https://www.usgs.gov/centers/


À medida que o Árctico aquece, os ursos polares enfrentam um maior risco de contrair vários agentes patogénicos do que os ursos de há três décadas. Karyn Rode e Caroline Van Hemert, do U.S. Geological Survey, relatam estas descobertas num novo estudo publicado na revista de acesso livre PLOS ONE.


As alterações ambientais associadas ao aquecimento global estão a criar novas oportunidades para vírus, bactérias e parasitas infectarem a vida selvagem do Árctico. Os ursos polares, um predador de topo com uma grande área de distribuição, podem ser afectados por alterações na transmissão de agentes patogénicos.


No novo estudo, os investigadores examinaram amostras de sangue de ursos polares do Mar de Chukchi em 1987-1994 e três décadas mais tarde, 2008-2017, procurando anticorpos para seis agentes patogénicos.






Chukchi Sea
créditos: Karyn D. RodeCaroline Van Hemert... Jitender P. Dubey

Cinco destes agentes patogénicos tornaram-se mais comuns nas amostras posteriores: os parasitas que causam a toxoplasmose e a neosporose, as bactérias que causam a febre do coelho e a brucelose e o vírus da esgana canina. Os aumentos na prevalência destes agentes patogénicos representam algumas das mais rápidas alterações na exposição alguma vez registadas entre os ursos polares.


Os investigadores também analisaram os factores que aumentavam o risco de exposição dos ursos a estes agentes patogénicos e descobriram que a exposição variava em função da dieta e era mais elevada nas fêmeas do que nos machos, potencialmente como resultado de as fêmeas grávidas se refugiarem em terra para criar as crias.






Wildlife biologist Karyn Rode (here with a sedated wild polar bear) and her colleagues collected blood samples from wild bears to monitor the animals' health
via BBC


No Árctico, onde o aquecimento está a acontecer a um ritmo quase quatro vezes superior ao global e os ursos polares estão a perder rapidamente o seu habitat de gelo marinho, as doenças infecciosas representam uma preocupação crescente tanto para os gestores da vida selvagem como para as comunidades humanas.


Os investigadores concluem que, uma vez que os ursos polares enfrentam múltiplos factores de stresse relacionados com as alterações climáticas, é necessário continuar a trabalhar no sentido de detectar sinais de doença nestas populações.

Os autores acrescentam: “Para alguns agentes patogénicos, o número de ursos polares que apresentaram resultados positivos nos testes de anticorpos séricos, um indicador de exposição a agentes patogénicos, mais do que duplicou e situou-se entre os níveis mais elevados identificados numa população. Estes resultados sugerem que as vias de transmissão de agentes patogénicos mudaram neste ecossistema ártico”.




https://science.leap-forward.ca/#/news/


The Arctic, warming at a rate nearly four times that of the global average, is transforming into a breeding ground for pathogens affecting polar bears. 


Researchers Karyn Rode and Caroline Van Hemert from the U.S. Geological Survey conducted a study, published in PLOS ONE, examining how polar bears are increasingly exposed to various viruses, bacteria, and parasites. By comparing blood samples from 1987-1994 with those from 2008-2017, the study found that antibodies to six pathogens had notably increased in prevalence. These included the parasites responsible for toxoplasmosis and neosporosis, and bacteria causing rabbit fever and brucellosis. 


The canine distemper virus was also more common in the later samples. Such increases represent some of the most significant changes in pathogen exposure among polar bears. 






Female polar bears with cubs are especially susceptible to a warming Arctic. The environmental shifts associated with global warming are creating new opportunities for bacteria, parasites and viruses to infect Arctic wildlife.


The study also assessed factors influencing the bears' exposure risk, noting that it varied with diet and was higher in females, likely due to their denning practices when raising cubs on land. This research highlights a growing concern for wildlife managers and Arctic communities, as the pathogens identified can also infect humans. 





Ursos polares Arctico
créditos: OMM/Karolin Eichier

Given the multitude of climate change-related stressors polar bears face and their role in subsistence food practices, ongoing surveillance of disease is crucial. The findings underline a transformation in pathogen transmission pathways within the Arctic ecosystem.

Read the study here 


Geração 'polar'


24.11.2024




Sources; Green Savers/ PLOS/ BBC News/ Science Leap Canada News


Thursday, March 28, 2024

Páscoa ! Férias ! Wow ! Mau tempo ? Vamos para a neve !

  





Google Images Archive


Páscoa ! Temp de férias?! Com tão mau tempo! A Primavera tenha chegado muito fria, com chuva, neve e muita tristeza. Adeus praia. É proibido aproximar da beira mar tal a força das ondas. Anda por aí a tempestade Nélson !


Vamos então deixar-vos com algumas fotos do tempo que faz por aqui...






Farol Felgueiras, Foz/ Porto

via depositophoto





Cruzeiro
Minho, Portugal




Acesso Serra da Estrela cortado
credit: RTP



Brincar com neve, não é possível, mesmo a caminho da Serra da Estrela, já que o acesso está cortado. Férias estragadas para muitos jovens e seus familiares.


Podemos admirar a beleza natural de outras paisagens ou monumentos tradicionais, como o belo cruzeiro se optarem pelas terras do Minho. Talvez aproveitemos para usufruir da neve, mesmo assim, já que as praias estão interditas devido às ondas gigantescas.


Estamos a atravessar a tempestade Nelson. Em Espanha. quatro pessoas insistiram em ir passear para a praia e morrerram, arrastadas pelas ondas... Cuidado! Mar não brinca!


Ah! Não esqueçam! a hora de verão entra na noite do Domingo de Páscoa, 31 de Março à 1:00 hora da madrugada!! 







credit: AIRE Images


Easter ! Holiday time! Spring is here! But very cold, lots of rain, snow almost everywhere, not only in the mountain Serra da Estrela-


So let's leave you with some photos of the time here in Portugal...







Montalegre, Portugal
credit: Pedro Sarmento Costa / Arquivo Lusa


Well, we can go, perhaps... to Montalegre in the countryside. The beaches are forbidden
due to the strength of the waves... So sad! The storm Nelson is out there! In Spain too.

It's climate change, no doubt! We must do something to convinced the governments all over the the world that they must change to save our Planet Earth.





Serra das Estrela, Portugal
credit: Marga, photographer



Does it snow in Portugal in Spring this year at Easter time?!  Oh yes, it does! 


Ah! Don't forget ! Daylight Saving Time Spring Forward arrives! If you you live in a EU European country and in the United States of America. Move your clocks forward by one hour next Monday, 31 March. 


Stay safe ! An have a Happy Easter near your family and friends as we are doing!

We will come back soon !


Geração 'polar'


28.03.2024

updated 19.04.2025







Thursday, February 8, 2024

Concurso Internacional Wildlife Photographer Of The Year : E a escolha do público é...





 'Ice bed'
credit: de Nima Sarikhani / Wildlife Photographer Of The Year



A fotografia de um urso-polar (Ursus maritimus) a dormitar num pedaço de gelo inclinado venceu o Prémio do público do Concurso de Fotografia Wildlife Photographer of the Year, promovido pelo Museu Britânico de História Natural.


Com o título ‘Ice Bed’, traduzido para português “cama de gelo”, a imagem foi captada por Nima Sarikhani, ao largo do arquipélago norueguês de Svalbard, durante uma expedição para encontrar ursos-polares.


Ao fim de três dias no mar, e sem sinal de ursos polares, a embarcação em que Nima seguia mudou de rumo. Encaminhou-se para uma zona onde havia ainda algum gelo. E a sorte sorriu-lhe ! Dois ursos-polares apareceram por entre os pedaços de gelo.


Por volta da meia-noite, um dos animais, um jovem macho, subiu a um pequeno icebergue e, com as patas munidas de fortes garras, começou a escavar uma cama no gelo. A câmara fotográfica de Nima captou o momento em que o urso, depois de bem aconchegado, se deixou cair em sono profundo.


Douglas Gurr, director do Museu de História Natural, afirma, em comunicado, que a fotografia “deslumbrante e comovente” de Nima “nos permite ver a beleza e a fragilidade do nosso planeta”.


Para o responsável, essa imagem mostra-nos a importância da ligação “entre um animal e o seu habitat” e serve como “uma representação visual dos impactos prejudiciais do aquecimento climático e da perda de habitat”.


O autor da fotografia espera que a fotografia, além de alertar para a forma como estamos a tratar o planeta Terra, bem como as consequências disso, resultantes para todas as outras formas de vida que vivem nele. além de nós, possa também “inspirar esperança”.


“Embora as alterações climáticas sejam o maior desafio que enfrentamos”, assinala Sarikhani, “ainda há tempo para resolvermos a confusão que causámos”.


A fotografia do urso-polar sonhador venceu o voto do público superando as 24 outras imagens que foram a concurso, de um total de quase 50 mil candidaturas.




 
'Ice bed'
credit: de Nima Sarikhani / Wildlife Photographer Of The Year
via BBC


A stunning image of a young polar bear drifting to sleep on an iceberg, by British amateur photographer Nima Sarikhani, has won the Wildlife Photographer of the Year People's Choice Award.


"Sarikhani's breathtaking and poignant image allows us to see the beauty and fragility of our planet," Natural History Museum director Dr Douglas Gurr said :


"His thought-provoking image is a stark reminder of the integral bond between an animal and its habitat and serves as a visual representation of the detrimental impacts of climate warming and habitat loss."

Sarikhani made the image after three days searching for polar bears through thick fog off Norway's Svalbard archipelago.


Wildlife photography and nature fans from around the world were invited to vote from a short list of 25 images. And here is the winner!


The five images will be displayed online and at London's Natural History Museum until 30 June.


Note: All photos copyright Wildlife Photographer of the Year 


A beautiful and moved shot"


Geração 'polar'


07.02.2024





sources: GreenSavers/ BBC/ Natural History Museum



Wednesday, January 17, 2024

Gronelândia está a perder 30 milhões de toneladas de gelo por hora ?

 




credits: Photo Laura Larocca

via NewScientist


Um estudo colaborativo concluiu que os glaciares periféricos da Gronelândia estão a recuar a um ritmo sem precedentes, sendo o recuo no século XXI duas vezes mais rápido do que no século XX. Esta rápida mudança, ligada às alterações climáticas, foi revelada através de uma combinação de imagens de satélite e de imagens históricas aéreas.


As alterações climáticas estão a causar um enorme ‘desfalque’ nas calotes de gelo da Gronelândia. Segundo um estudo de cientistas norte-americanos, as perdas são 20% superiores ao que se estimava anteriormente. isto esquivale a qualquer coisa como 30 milhões de toneladas de gelo que, a cada hora, desaparecem.


Estudos anteriores apuraram que cerca de 5 mil gigatoneladas de gelo eram perdidas da superfície gelada da Gronelândia nas últimas duas décadas, sendo uma das principais ‘contribuições’ para a subida do nível das águas do mar.





credits: Mario Tama /Getty Images

via New York Times


A investigação publicada a 17 Janeiro 2024 no jornal científico Nature junta dados de mais de 240 mil imagens de satélite das posições onde os glaciares encontram os oceanos, tiradas entre 1985 e 2022.


“Quase todos os glaciares da Gronelândia diminuíram ou recuaram nas últimas décadas”, assinala à AFP o responsável pelo estudo Chad Greene, glaciologista do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA.





An aerial photo of Greenland’s coastline 
from the Danish National Archives
credits: Laura Larocca
via SciTechDaily



Os investigadores apuraram que mais de mil gigatoneladas (ou 20% do total anteriormente calculado), do gelo ao redor dos limites da Gronelândia foram perdidas nos últimos 40 anos, sem terem sido contabilizadas.


Na investigação, publicada na revista Nature, os cientistas indicam que o gelo nas costas da ilha já está na água, pelo que o impacto directo na subida do nível das águas é “mínimo”.No entanto, pode indiciar um maior derretimento geral dos glaciares, permitindo que as massas de gelo deslizem mais facilmente para o oceano.





credits: unknown
via RTÊ


Outro impacto desta realidade observada preocupa os cientistas, já que o degelo esta a causar perturbações nas correntes de águas profundas, principais impulsionadores dos padrões climáticos globais. Com o ‘extra’ de água doce das massas de gelo a entrarem no oceano, a Circulação Meridional do Atlântico (AMOC), sistema que regula a transferência global de calor dos trópicos para o hemisfério norte, poderá ser afetada.


Já no ano passado, cientistas internacionais tinham alertado que as mudanças registadas na AMOC e o derretimento de camadas de gelo estavam entre os pontos críticos das alterações climáticas, e que representavam uma “ameaça sem precedentes” à humanidade.





credits: unknown
via ERTÊ


A collaborative study has found that Greenland’s peripheral glaciers are retreating at an unprecedented rate, with the retreat in the 21st century being twice as fast as in the 20th century. This rapid change, linked to climate change, was revealed through a combination of satellite and historical aerial imagery.


Greenland’s expansive ice sheet is known to be shrinking, especially since the 1990s, because of warming from climate change. It’s a fate shared by the Antarctic Ice Sheet as well as glaciers around the world. Now, a new study reveals that about 20 percent more of the Greenland ice sheet has disappeared than previous estimates show.




An aerial photo of Greenland’s coastline 
from the Danish National Archives
credits: Laura Larocca
via SciTechDaily

The missing ice has been breaking and melting from the ends of glaciers around Greenland’s perimeter. The new research, published Wednesday in the journal Nature, provides a detailed accounting of a process that scientists knew was happening but had struggled to measure comprehensively.




Photo of present-day Greenland, taken during a field research trip 
by Northwestern University researchers.
 credits: Laura Larocca
via SciTechDaily

“Almost every glacier in Greenland is retreating. And that story is true no matter where you look,” said Chad Greene, a glaciologist at the NASA Jet Propulsion Laboratory and the lead author of the study. “This retreat is happening everywhere and all at once.”

(...)


Dr. Greene’s team combined more than 200,000 observations of glacier end points, covering almost all of Greenland, based on satellite images taken from 1985 to 2022. The researchers used observations from existing public data sets and combined them to create a comprehensive bird’s-eye view of the contracting edges of Greenland’s ice sheet over the past 40 years. Read more here


Sad news for all of us !


Geração 'polar'


17.01.2024




Sources: Executive Digest/ Nature/ New Scientist/ NYT Climate