Wednesday, October 15, 2014

Tragédia no Nepal com alpinistas



AFP | Himalayan mountains

Oito alpinistas estrangeiros e um local morreram em tempestade de neve causada pelo ciclone Hudhud na região dos Himalaias, Nepal. A tempestade deixou também mais de 100 turistas incomunicáveis, segundo as autoridades.

"Uma busca de helicóptero permitiu localizar os corpos de cinco pessoas, quatro canadenses e um indiano, mortos na avalanche, o que eleva o número total de mortos a nove", 
Ganesh Raid, (AFP)
No entanto, o The Guardian noticia hoje que o número de mortes se eleva já para 12 pessoas.
Anteriormente, Raid (autoridade local) havia anunciado as mortes de três alpinistas estrangeiros e um nepalês.
"Caiu muita neve na região, até 91 centímetros. Entre os mortos estão dois polacos e um israelista. E um nepalês.

Regaste de alpinistas Nepal
foto: EPA

Treze alpinistas foram resgatados, logo que as condições meteorológicas melhoraram.
O membro da autoridade local afirmou que 168 turistas estavam registados esta semana para completar o popular circuito da montanha Annapurna, no distrito de Mustang. Mais de 100 estão incomunicáveis.

Actualização :

Infelizmente, as notícias são devastadoras. Hoje, dia 18 Outubro, as autoridades dão conhecimento de 39 mortes. Duzentos e oitenta e nove alpinistas já foram regastados, mas muitos outros continuam desaparecidos. 

Há alpinistas que se queixam de ter sido abandonados pelos guias, outros de terem sido mal orientados devido a inexperiência dos mesmos guias. Veja aqui o vídeo

Dado que muitos alpinistas continuam desaparecidos, originários de muitos países, e as famílias estão em agonia, a BBC tem um repórter no local para dar as últimas notícias. Siga aqui
Milhares de turistas visitam a região de Annapurna todos os anos em Outubro, quando as condições para excursões são consideradas boas. Mas nesta semana, Mustang registrou nevões fora do comum após a passagem do tufão Hudhud, que afectou a costa leste da vizinha Índia no fim de semana.
Já em Abril, uma outra tempestade matara 16 guias nepaleses na base do Monte Everest.

Manaslu | CC/Schutz
Os Himalaias recebem centenas de alpinistas estrangeiros todos os anos, tentando escalar uma das mais altas montanhas do mundo, incluindo o Monte Everest.
Manaslu é a oitava montanha mais alta do mundo, e por isso mesmo, considerada uma das mais perigosas para escalar.
Pelo menos 42 pessoas, entre as quais 17 estrangeiras morreram durante forte nevões na região do Monte Everest em 1995.
Mais uma vez se prova que as alterações climáticas tornam inseguras quaisquer previsões e que muitos destes eventos devem ser revistos para evitar novas mortes.

Himalyan 
foto: Corbis

An avalanche and blizzard in Nepal’s mountainous north have killed 12 people, including foreign trekkers, officials say.
An avalanche on Wednesday buried four Canadians and one Indian trekker in Phu, said the chief administrator of Manang district. It is expected to take several days to retrieve their bodies.
Three villagers were killed on Monday in the same district, about 100 miles north-west of the capital, Kathmandu. Their bodies were recovered on Wednesday.

Nepal rescue
photo: AP
In neighbouring Mustang district, four trekkers caught in a blizzard died on Tuesday. Rescuers recovered the bodies of the two Poles, one Israeli and one Nepali trekker from the Thorong La pass area.
The rain and snow in Nepal were caused by a cyclone that hit neighbouring India several days ago.
October is a popular trekking month in Nepal, with thousands of foreigners hiking around Nepal’s Himalayan mountains. Read more here

Update:

At least 39 climbers are now known to have died on a key Nepali hiking route that was hit by major snowstorms and avalanches earlier this week, according to local officials. 

220 climbers have been rescued but many are still missing, with officials warning the number of those killed could rise.


Nepal rescue
photo : Getty Images
Helicopters are helping rescue teams high in the Himalayas as they search for missing trekkers, with fears that more bodies lie beneath the snow. Watch the video here
Some of climbers said they were abandoned by their local guides.
As there are a great number of mountaineers still missing, a BBC correspondent is in Nepal for the last news. Follow BBC news here




Mount Everest family of Sherpa guides
 photo :AP
An avalanche in April just above the base camp on Mount Everest killed 16 Nepalese guides, the deadliest single disaster on the mountain. 
Climate experts say rising global temperatures have contributed to avalanches on Himalayan mountains.
The Himalyas hosts hundreds of foreign climbers every year, hoping to climb some of the world's highest mountains, including Mount Everest.
Manaslu is the eighth highest mountain in the world, but considered one of the most dangerous to scale.
At least 42 people including 17 foreigners, were killed in heavy snowfall in the Mount Everest region in 1995.

Climbing to the roof of the world is becoming less predictable and possibly more dangerous, scientists say, as climate change brings warmer temperatures that may eat through the ice and snow on Mount Everest.
It may be important to change some usual events as hiking due climate change. We are deeply sorry for all the mountaineers and their families.

R.I.P. 

Geração 'explorer'
15.10.2014
Creative Commons License

Monday, October 13, 2014

Lego e a campanha #SaveTheArctic





Bonecos e automóveis da LEGO deixarão de ser distribuídos nas bombas de gasolina da Shell. Greenpeace que todos conhecemos bem, teve a companhia petrolífera na mira ao saber das suas intenções de explorar petróleo no Árctico. E decidiu lançar o vídeo que podem visionar mais abaixo:




O vídeo da Greenpeace mostra uma maré negra a submergir pessoas, ursos polares, cães e paisagens – tudo feito com peças de LEGO – terá sido a gota de água para que a empresa desistisse de renovar um contrato que tinha com a Shell.

Num comunicado, o presidente da LEGO, Jørgen Vig Knudstorp, demarcou-se da campanha da Greenpeace e defendeu a parceira com a Shell. 

“Uma co-promoção como a que temos com a Shell é uma dentre muitas formas que nos permitem levar as peças de Lego às mãos de mais crianças e atingir o nosso compromisso com os jogos criativos”, 

Knudstorp

No entanto, no dia 9 Outubro soube-se que a LEGO decidiu não renovar o contrato com a petrolífera. 


screenshot Greenpeace página petição

O vídeo da Greenpeace lançou  petição mostra um urso polar sobre um cubo de gelo em forma de peça de Lego e a bandeira da empresa numa plataforma petrolífera ao fundo.

Para a Greenpeace, a decisão da LEGO, que em princípio encerra uma parceria que vinha desde a década de 1960, é uma vitória. 


Foto: Uffe Weng/Greenpeace

Os ambientalistas temem que a exploração petrolífera tenha impactos graves numa área do globo relativamente intocada e frágil, e ameaçada também pelas alterações climáticas.





Today, October 9, Greenpeace got the awesome news:"after a three-month campaign supported by more than a million people worldwide, LEGO has announced it will not renew its contract with Arctic destroyer Shell."
This is fantastic news for LEGO fans and Arctic defenders everywhere. Read more here
However, there are different opinions that you can read on The Guardian and Science 2.0.
As opiniões dividem-se e há que julgue esta campanha como demasiado simplista ou devido aos meios que Greenpeace tem acesso. 
A ler artigos de opinião no The Guardian e Science 2.0
Há que estar sempre atento, mas a defesa do Árctico é imprescindível já que as alterações climáticas têm sido nefastas para esta parte do nosso planeta.
Geração 'explorer'
12.10.2014
Creative Commons License

Friday, October 3, 2014

Morsas em perigo praia do Alasca



Aerial photo taken on 23 September 2014, shows a gathering 1,500 on Alaska’s north-west coast

Mais de 35 mil morsas foram avistadas esta semana em uma praia no Noroeste do Alasca, à procura de águas geladas no início da primavera do Hemisfério Norte. Grupos tão numerosos dessa espécie só foram vistos em 2007, 2009 e 2011.

 Morsas descansam no mar gelado de Bering Sea 
Junho2007 | foto : Gavin Bradly | NOAA
As morsas correm o risco de morrer na praia do Alasca, onde ficaram encalhadas, devido a fenómenos atribuídos ao degelo no Árctico causado pela alterações climáticas, disseram especialistas na quarta-feira.

Observação das morsas na praia do Alasca
Foto: USGS/EPA

Ao contrário das focas, as morsas não podem nadar por tempo indeterminado. Elas usam suas presas para se arrastar e se deslocar sobre a superfície.

Inicialmente, foram contabilizados na praia, cerca de 1500 animais, mas o número multiplicou-se rapidamente nos últimos dias.
"A nossa estimativa mais aproximada é 24 vezes maior agora", 
Megan Ferguson, Serviço Aéreo de Controle dos Mamíferos Marinhos do Árctico.
As morsas "ficam encalhadas, uma imagem que se tornou comum nos últimos seis a oito anos, como consequência do aquecimento global", afirma a Agência de Controlo Geológico Americano, em nota de imprensa.

Morsa fêmea descansa com sua cria
No Verão, o gelo afasta-se para o Norte das águas continentais do mar de Chukchi, nas águas de Estados Unidos e Rússia, uma condição que não se via há uma década.
"Durante os seus períodos normais de descanso depois de se alimentarem no mar, as morsas amontoam-se na costa", explicou Megan Ferguson.
Os animais agora estão em número recorde, lutando para encontrar o gelo e, assim, poder descansar no mar Árctico. 
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) fotografou o enorme agrupamento a cerca de 7,5 km ao Norte de Point Lay, uma importante aldeia do Alasca.
As morsas do Pacífico passam os invernos no Mar de Bering. As fêmeas dão à luz no gelo do mar, usando-o como uma plataforma de mergulho para caçar caracóis, moluscos e vermes sob as rochas. Mas, quando as temperaturas sobem no verão, a camada de gelo recua em direção ao Pólo Norte.

Cientistas indicam que o numeroso agrupamento pode ser mais um sinal das alterações climáticas, que provocam a perda progressiva de gelo no mar Árctico 

O fenómeno também se repete com os ursos polares, que dependem do gelo para sobreviver no Pólo Norte.

The Guardian publica uma fotogaleria que pode ver aqui


Walrus herds rest on sea ice during the spring breakup in the Chukchi Sea


35,000 walrus gather on the shoreline near Point Lay, Alaska. Pacific walrus looking for places to rest in the absence of sea ice are coming ashore in record numbers on Alaska’s north-west coast.

US reroutes flights around Alaska beach in attempt to avoid walrus stampede.
The plight of thousands of walruses forced to crowd on to an Alaska beach because of disappearing sea ice has set off an all-out response from the US government to avoid a catastrophic stampede.



Photo: USGS/AP

Pacific walruses in the Chukchi Sea off the coast of Alaska in June 2014. Researchers are trying to improve their knowledge of the animal’s numbers ahead of an expected US Fish and Wildlife Service decision on whether they need special protection.

Until 2007, it was unheard of for walruses to leave the sea ice for dry land for prolonged periods of time. But the retreat of sea ice has seen “drastic changes” in behaviour, Jay said. Walruses have struck out for beaches in six of the last eight years.

He said there was no doubt the migration – or “hauling out” as it is called – was caused by climate change.
“It is really a reduction in the sea ice that is causing the change in behaviour, and the reduction of sea ice is due to global warming,”
Chadwick Jay, research ecologist in Alaska with the US Geological Survey


Walrus in the Chukchi Sea, 2010


The biggest immediate risk factor for the walruses now is a stampede – especially for baby walruses – but they have been facing a growing threat from climate change, the scientists said.

The extraordinary sighting – the biggest known exodus of walruses to dry land ever observed in the Arctic under US control – arrived as the summer sea ice fell to its sixth lowest in the satellite record last month.
“Those animals have essentially run out of offshore sea ice, and have no other choice but to come ashore,” said Chadwick Jay, a research ecologist in Alaska with the US Geological Survey. Read more here
Watch the photp gallery here

We hope that these walrus could be safe. You must stop to destroy our planets and the polar animals.

Geração 'explorer'

03.10.2014

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