Monday, November 24, 2014

Código Polar aprovado por cientistas da IMO



credits: Jenny E. Ross/Jenny E. Ross/Corbis
Em Março de 2014, já tinhamos publicado acerca do Código Obrigatório para a Navegação Polar.
O secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Koji Sekimizu, informara em Fevereiro, que todos os membros de acordo que um código obrigatório era necessário, contendo regras e directrizes para os navios que operassem em águas polares. E que tal código estaria pronto até ao final deste ano 2014.


Pois bem, o secretariado da International Maritime Organization (IMO) aprovou esta sexta-feira, 20 Novembro 2014, Código Internacional Polar para navios que operam nas águas polares, bem como as alterações relacionadas com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS) de modo a torná-lo obrigatório.
É um marco histórico no trabalho da Organização para proteger os navios e as pessoas a bordo eles, quer marinheiros quer passageiros, em ambiente hostil nas águas que cercam os dois pólos.
Essas mudanças, que incluem requisitos obrigatórios para construção de navios, formação da tripulação e de busca e salvamento. Os protocolos deverão ser ratificados pelo plenário da IMO no próximo ano entrarão em vigor em 1 Janeiro 2017.
Evan Bloom, director do Bureau para assuntos do Oceano Polar e do Departamento de Estado dos EUA afirmou:
"Mais e mais pessoas irão para o Árctico, por uma razão ou outra. No futuro, pode haver [mais] navios de pesca ... Não haverá mais turismo. Mas haverá mais e mais comércio. "


credits: IMO

Scientists, regulators and shipping industry representatives were working since February 2014 on a mandatory code for ships in polar regions after the rescue of the Australasian-chartered MV Akademik Shokalskiy in Antarctica.
The international body in charge of sea safety adopted measures on Friday to protect people and the environment during a predicted shipping rush in the Arctic.
But environment groups and insurers said the International Maritime Organisation (IMO) Maritime Safety Committee had failed to address key issues including a proposed ban on heavy fuel oil and how to safeguard against cowboy operators.



The committee, which met in London this week, signed off on the Polar Code and various amendments to the Safety of Life at Sea (Solas) convention. These changes, which include mandatory requirements for ship design, crew training and search and rescue protocols, are expected to be ratified by the full IMO next year and come into force in 2017. 
Melting sea ice due to global warming and pressure to cut costs makes the Arctic commercially enticing to shipping companies who want to avoid the circuitous, pirate-ridden voyage from China to Europe via the Suez Canal. 
Tourism, fishing and fossil fuel operations are also looking toward one of the world’s most fragile and extreme environments.
Evan Bloom, director of the US State Department’s Office of Ocean and Polar Affairs said: “More and more people are going to be in the Arctic for one reason or another. In the future there may be [more] fishing vessels... There will be more and more tourism. There will be more and more commerce.”
He says this increases the likelihood of something going wrong in a region where there is currently very little capability to respond in either a search and rescue or environmental clean-up capacity. Read more here
Depois dos vários acidentes de navios encalhados no gelo ou abalroados por icebergues, nada é demais para proteger a segurança dos marinheiros, cientistas e passageiros.
Geração 'explorer'
24.11.2014
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Thursday, November 13, 2014

#Philae celebrado com Doodle


Google doodle Philae



Missão histórica #Rosettateve final feliz. Depois de se separar da sonda Rosetta, o robô Philae conseguiu aterrar no cometa 67P. 
Os cientistas esperam com isto conhecer as origens do universo. A viagem da sonda começou há 10 anos.
Google homenageou este facto histórico da ciência com um Doodle interactivo que deve apreciar na página de entrada do motor de busca.


Projecção da aterragem | Agência Espacial Europeia /  ESA


Missão cumprida. Após várias horas em queda livre, lenta, no espaço, o módulo  Philae poisou com sucesso no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, aterragem que foi seguida com atenção pelos cientistas na sede da Agência Espacial Europeia (AEE) e celebrada entusiasticamente em emissão directa.

A última etapa da missão, que numa primeira fase implicou que o módulo espacial se separasse da sonda Rosetta, era aguardada com expectativa, dado que envolvia o risco estimado em 50% de fracassar. Foram sete horas de "sofrimento", que chegou ao fim quando, como previsto, os 'pés' do robô se fixaram no cometa.



welcome to a comet #Philae

Esta missão da AEE nasceu em 1993, quando teve luz verde para avançar. 

viagem da #Rosetta começou há 10 anos e a sonda percorreu 6400 milhões de quilómetros desde que foi lançada para o espaço na Guiana Francesa, em 2004. 

A sua tarefa termina em 31 de dezembro de 2015; até lá a sonda irá continuar a observar a actividade do cometa na sua viagem em direcção ao Sol. 



#Rosetta #Philae

Com esta missão, os cientistas esperam vir a saber mais sobre a composição dos cometas e a forma como reagem quando se aproximam do Sol. 

Equipado com uma série de acessórios e equipamento fotográfico, o módulo Philae, acredita-se, será uma peça chave para ajudar a entender a formação dos planetas e o surgimento da vida na Terra.

Uma excitação ! Autêntica lição de ciência ao vivo que seguimos com muito entusiasmo.




credits : ESA

Rosetta Mission's successful comet landing using the Philae space probe has been marked with its own Google Doodle. Beautiful, isn't it?

The Doodle features an animated version of the Philae lander along with the tagline "first controlled touchdown on comet nucleus".

It's taken 10 years to get to this point, but now the Rosetta mission has achieved what no other mission has achieved before: it's safely landed on a comet more than 300 million miles away and is now gathering as much data as possible about its new home.

The event was followed live stream at ESA. Watch the video here. And visit the website ESA to follow all the news.

What an excitement to all of us ! A science lesson live !

Geração 'explorer'

13.11.2014

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Sunday, November 9, 2014

Ciência : Pinguim ? Não, apenas robô





créditos : Le Maho, Et. Al. Nature Methods

Um pinguim de quatro rodas, super parecido com pinguim bebé passeia-se entre pinguins de carne e osso, sobe vigilância dos pinguins nada incomodados com esta presença.

A infiltração deste robô-pinguim gracioso e fofo, controlado remotamente foi criado por cientistas que querem investigar os ariscos pinguins sem  os stressar.
Uma equipe internacional testou o robô com e sem a camuflagem de pinguim em populações de Pinguins Rei ("Aptenodytes patagonicus") em Possession Island, no Oceano Índico, e Pinguins Imperador ("Aptenodytes forsteri") na Antárctica.
Em artigo publicado na edição do passado dia 2 Novembro da revista Nature Methods, os cientistas relataram que as duas versões do robô causaram menos alarme do que a presença humana, pelo estudo da frequência cardíaca e do comportamento dos pinguins, apesar do pinguim robô se aproximar mais, como a fotografia demonstra.
O pinguim robô foi equipado com uma antena capaz de ler os sinais emitidos por etiquetas de identificação electrónicas instaladas em alguns pinguins para a pesquisa populacional. As etiquetas só podem ser lidas até uma distância de 60 centímetros.

créditos : Nature Methods, Le Maho, Et. Al.

"Quando o robô foi camuflado como um pinguim, todos os adultos e filhotes de pinguins Imperador permitiram que se aproximasse o suficiente para a identificação electrónica".
"Foi possível ouvir os adultos e os filhotes cantando na direcção do robô camuflado que conseguiu infiltrar-se num colónia tipo creche sem os perturbar."
Uma imagem do pinguim-robô mostra uma bola de pelos com asas, bico afiado e cara pintada em preto e branco,  como os filhotes dos pinguins Imperador mas de quatro rodas.
Em outra imagem, o pequeno robô é visto no meio de um amontoado de pinguins bebé, claramente, observado pelos pinguins adultos. 

credits: BBC

O pinguim robô que está ainda em fase de aperfeiçoamento, destina-se a estudar melhor os padrões de reprodução e comportamento dos pinguins, bons indicadores da saúde dos recursos marinhos no Oceano Antárctico.
Anteriormente, cientistas prenderam nas asas dos pinguins dispositivos que transmitiam automaticamente um sinal de rádio, ao receber um determinado estímulo.
A transmissão poderia ser feita a longas distâncias, mas os cientistas descobriram que  isso impedia os pinguins de nadar, prejudicando deste modo a procriação e a caça.
Actualmente, um chip minúsculo pesando menos de uma grama é inserido sob a pele destes animais tão divertidos.
No entanto, o alcance actual é menor, forçando os cientistas a infiltrarem-se nas colónias para obter os dados que precisam.
O novo robô pode levar a "uma investigação mais ética, evitando o viés científico pelo incómodo causado aos animais em seu habitat", afirmou Yvon Le Mahoco-criador deste robô, da Universidade de Estrasburgo, França.


créditos : Le Maho, Et. Al. Nature Methods
Researchers in Antarctica studying penguins have created a penguin robot to collect data.

The researchers wrote in the journal Nature Methods that penguins aren't as stressed by the robots. Their heart rates are lower than if a human researcher entered the colony to collect data.


credits : CNN

The first fake chick rover had exposed wheels, but was still allowed in the penguin huddle.

The new and improved version was introduced by filmmakers doing a documentary miniseries called Penguins: Spy in the Huddle. Read more here

You have also an interesting and complete article on the National Geographic | Science on the same subject.

Geração 'explorer'

09.11.2014

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