Monday, December 17, 2012

Pausa Natal




photo: no identication


photo: no identication


photo: Jason Roberts/AP



Photo: USGS



photo: unknown


photo: David Grey | AP



photo: Nicholas Tyler

As férias de Natal chegaram. E assim Exploradores Polares fará uma pausa. Tal como em anos anteriores, dedicamos este post aos nossos melhores amigos, os animais.

O frio, a neve, aí estão um pouco por todo o mundo! Também a Europa atravessa mais um rigoroso inverno.

Nem sempre a beleza das imagens destes animais nos deve fazer esquecer as dificuldades que atravessam os animais polares, quer pelas alterações climatéricas que lhes dão menos resistência para sobreviver, quer pela caça mortífera ilegal.

Não esqueça de visitar o nosso Green blog !

It's Christmas holiday! So our blog will stop for some days. We will be back in two weeks.

Heavy snow that fells in Europe and other continents. The pictures are beautiful but we must think about the potential devastating effect on the local animals and ecological systems.

Please visit our Green blog.




Boas Festas para todos os nossos leitores seguidores e visitantes! Protejam, os animais! E cuidem o Ambiente!

Happy Festive season for all our readers, followers and visitors! Protect the animals! And take care of the Environment!


Geração 'Explorer'

16.12.2012


Creative Commons License


Nota: Algumas fotografias não têm autor identificado e foram retiradas da página Wild for Wildlife and Nature. 

Note: Some photos don't have photographer's name and are published on the timeline of Wild Wildlife and Nature.


Thursday, December 6, 2012

Degelo aumenta nível do mar




Degelo e subida nível do mar

O degelo da Gronelândia e Antárctida aumentou o nível do mar em 11,1 milímetros desde 1992, um quinto da subida total do mar no mesmo período, indica um estudo recentemente divulgado.




O estudo fornece as provas mais evidentes, até hoje, das perdas de massa nas camadas de gelo polar, escreveu a revista científica Science, no momento em que representantes de 194 países estiveram reunidos em Doha, na 18.ª Conferência Anual da ONU sobre Alterações Climáticas. 




Apoiados pelas agências espaciais norte-americana (NASA) e europeia (ESA), 47 cientistas de 26 laboratórios reuniram dados de dez missões de satélite e produziram "a primeira medição consistente das mudanças nas camadas de gelo polar".
Este estudo, acrescenta a Science, põe fim a 20 anos de incerteza sobre a extensão do degelo nos pólos. 
Liderados por Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, e por Erik Ivins, do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, os investigadores concluíram "que todas as grandes regiões das camadas de gelo polar, excepto uma, perderam massa desde 1992: enquanto a Gronelândia, a Antárctida ocidental e a península da Antárctida perderam massa, apenas a Antárctida Oriental ganhou massa, embora esse ganho não chegue para compensar as perdas no resto da região." 
As perdas não foram homogéneas. Cerca de dois terços das perdas de gelo polar ocorreram na Gronelândia e o restante terço na Antárctida.
"Isto permite fazer uma avaliação mais rigorosa sobre que parte das camadas de gelo é motivo de preocupação (...) É hoje claro que a Gronelândia é um problema para o futuro", afirmou Andrew Shepherd numa tele-conferência de imprensa, quando questionado sobre o que os negociadores reunidos em Doha poderiam retirar deste estudo. 
Os cientistas detectaram também diferenças na velocidade das mudanças em cada um dos pólos. 
Num comentário publicado também pela Science, o climatólogo Richard Alley da Penn State University, que não esteve envolvido no estudo, considerou a investigação "uma conquista espectacular".  
"A informação (...) vai levar a uma melhor compreensão de como as mudanças no nível do mar podem depender das decisões humanas que influenciam as temperaturas globais". 

Lusa

Ler na íntegra aqui




Two decades of satellite readings back up what dramatic pictures have suggested in recent years: The mile-thick ice sheets that cover Greenland and most of Antarctica are melting at a faster rate in a warming world. 

That's the conclusion of an international network of scientists who released their review of one of the biggest question marks in climate science Thursday.  

The net loss of billions of tons of ice a year added about 11 millimeters - seven-sixteenths of an inch -- to global average sea levels between 1992 and 2011, about 20% of the increase during that time, those researchers reported.

CNN

Read more here

Geração 'explorer' 

06.12.2012

Creative Commons License

Referências | References:
Degelo da Gronelândia e Antártida aumenta nível do mar em 11,1 milímetros desde 1992
http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/11/29/degelo-da-gronelandia-e-antartida-aumenta-nivel-do-mar-em-111-milimetros-desde-1992

Greenland, Antarctica ice melt speeding up, study finds
http://edition.cnn.com/2012/11/29/world/europe/climate-ice-sheets/index.html

Sunday, November 25, 2012

David Scott Cowper escapa dos icebergues




David Scott Cowper | Polar Bound



No início de Novembro, David Scott Cowper, um navegador inglês de Newcastle, regressou de uma tentativa bem sucedida de navegar pela Passagem Noroeste, que liga os oceanos Pacífico e Atlântico.




Com mar agitado e padrões climáticos imprevisíveis, Scott Cowper, que já fez várias viagens para explorar o Árctico, teve de lidar com obstáculos que dificultaram o seu curso.

"Os icebergues apenas pairam fora da névoa e é necessário um rápido afastamento, já  colidi com um antes, e não é nada divertido", disse Cowper.


Davis Scott Cowper
http://news.bbcimg.co.uk/

E continuou: "Ao menos, eles aparecem no radar, mas há 'growlers' que são cacos de icebergues que simplesmente não aparecem! E podem ser do tamanho de uma poltrona no nível da água, e podem parecer como uma onda gigante."



David Scott Cowper partiu de Whitehaven em Julho último e navegou em direcção ao norte da Gronelândia depois de parar em Port Rush para abastecer de combustível  o seu barco Polar Bound.

"Grande parte da minha viagem, desta vez, foi na névoa espessa e quando eu estava a contornar a costa sudoeste da Gronelândia, o nevoeiro prejudicou parte da alegria da minha viagem, como eu estava a navegar em grande com os meus próprios instrumentos, não pude apreciar a majestosa paisagem da Gronelândia "

Scott Cowper 



Fort Ross |Scott Cowper


Apesar de todos os contratempos, a navegador aventureiro gosta sempre de visitar as comunidades locais ao longo de sua rota.

"Eu sempre gosto de atracar no porto holandês do Alasca. Tenho alguns amigos pescadores lá e gosto de os encontrar nem que seja por pouco tempo.Não é como o encontro de pessoas num bar. São amigos de verdade e posso não estar com eles há três ou quatro anos, mas quando conversamos, é como tê-lo feito no dia anterior."

Quanto às provisões, são simples, uma grande quantidade de alimentos enlatados,  o barco tem um pequeno frigorífico onde armazena peixe, frango e pato e leva suprimentos suficientes para sensivelmente três anos, como precaução.

A tecnologia tem mudado significativamente desde os primeiros dias Scott Cowper que navega desde 1970.

"Nessa altura, era navegação celeste com um sextante. Embora hoje esteja tudo mais facilitado com os computadores, há no entanto um lugar que não nos podemos dar ao luxo de ser complacentes, e esse lugar são as águas do Árctico."


O Polar Bound está agora atracado em segurança, em Petersburg (Alasca). Mas, apesar de só recentemente ter chegado a casa, David Scott Cowper já está a  planear sua próxima aventura.

(tradução livre)


Polar Bound | David Scott Cowper


At the beginning of November, Mr Scott Cowper, from Newcastle, returned from a successful attempt to navigate the Northwest Passage, which connects the Pacific and Atlantic Oceans.
As well as rough seas and unpredictable weather patterns, the adventurer, who has made numerous trips to explore the Arctic, also had to contend with obstacles hampering his course.
"Icebergs just loom straight out of the mist and they present an immediate need for evasive action - I've crashed into one before, and it's no fun," he said.

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Geração 'Explorer'

25.11.2012


Creative Commons License

Referências | References

David Scott Cowper on dodging icebergs in the Northwest Passage

http://www.bbc.co.uk/news/uk-england-tyne-20271207


Sunday, November 4, 2012

Documentário Arctique ! Não deixe de ver !





Arctique - Poste

"Ce ne sont pas que des images et des mots. Ce sont aussi des faits qui nous rappellent notre devoir d’agir."

Sophie Marceau

Desde o dia 17 Outubro e até ao dia 20 Janeiro de 2012, La Géode, situada no Parc de la Villette em Paris (França), apresenta ao público em geral e a toda a comunidade educativa, um documentário excepcional sobre os os animais do Oceano Árctico.

Vão ver como estes animais polares conseguem adaptar-se há milhares de anos a um ambiente hostil, adaptando-se às paisagens inóspitas e maravilhosas.





créditos: Florian Schulz

Arctique segue o percurso de três ursos polares - a mãe e seus dois filhotes - através de imagens inéditas que retraçam o quotidiano desta família.

Se a ameaça do qelo que se quebra pesa sobre eles, assim como sobre todos os habitantes dos bancos de gelo, o amor e o instinto de sobrevivência permitem-lhes combater dia-a-dia para encontrar o seu espaço na imensidão árctica.





créditos: Florian Schulz

Realizado por Greg MacGillivray e comentado pela actriz francesa Sophie Marceau, oferece 40 minutos de imagens impressionantes, ternas, e comovedoras.

(tradução livre)

A banda sonora é assinada por Steve Wood, com canções de  Paul McCartney. O cantautor inglês, ex-Beatle já se envolveu em causas ambientais de protecção às espécies ameaçadas, bem como contra a crueldade de caçadores de animais polares.






Dès 17 octobre jusqu'au 20 janvier 2013, le complexe de La Géode, situé dans le Parc de La Villette à Paris (France), présentera au public un documentaire exceptionnel sur les animaux de l’océan Arctique. Vous y découvrirez comment ceux-ci parviennent à survivre depuis des milliers d’années dans un environnement hostile, en s’adaptant à des paysages aussi contraignants qu’époustouflants.
Le film, intitulé tout simplement Arctique, suit plus particulièrement le parcours de trois ours polaires – une maman et ses deux petits –, à travers des images inédites retraçant le quotidien de cette petite famille. Si la menace de la fente des glaces pèse sur eux ainsi que sur tous les autres habitants de la banquise, l’amour et l’instinct de survie leur permettent de mener un combat au quotidien afin de trouver leur place dans l’immensité arctique.


photo: Florian Schulz

Le documentaire, réalisé par Greg MacGillivray, offre 40 minutes d’images impressionnantes, attendrissantes et émouvantes. 
Projeté sur écran géant à la Géode, au format IMAX sur l’écran hémisphérique de La Géode, qui compte parmi les plus grands du monde, le film promet plusieurs moments forts.
Durant le long-métrage, le spectateur retrouvera des images aussi belles que spectaculaires qui honorent la nature, l'amour et l'instinct maternel. On y découvre tour à tour la banquise, qui fond chaque jour un peu plus, mais aussi des ours mâles affamés, des chutes d'eau exceptionnelles, des crêtes enneigées, ou encore un monde sous-marin fascinant.


photo: Florian Schulz
http://referentiel.nouvelobs.com/
Sur une musique signée Steve Wood, avec des chansons de Paul McCartney, le film, tourné en format Imax, ne manque tout simplement de rien pour séduire !
Paul McCartney, ex-Beatle est un défenseur de l'environnement et surtout des espèces menacées ou qui souffrent la crudité des chasseurs d'animaux polaires.

Geração 'Explorer'

04.11.2012

Creative Commons License

Références:

Crédits: Photos Florian Schulz

Arctique | La Géode


Sunday, October 21, 2012

Antárctida, Um Ano no Gelo : documentário de Anthony Powell


 


Antarctida A Year on Ice
Anthony B. Powell
https://en.wikipedia.org/

A maior parte das expedições que visitam a Antárctida ficam apenas por alguns meses durante a estação de verão.
Durante dez anos, incluindo nove invernos, Anthony Powell e a sua equipa permaneceram no planeta gelado para levar a cabo este filme.
O filme mostra a experiência de um ano completo no topo do planeta pelo olhar de todos os colaboradores que aí permaneceram para assegurar o funcionemento de todas as estações no continente mais adverso.

Esta é a segundo trailer do documentário "Antarctida, A Year On Ice".

(tradução livre)

Poderão também visionar o vídeo de apresentação do projecto aqui




credits: Anthony B. Powell
https://www.antarcticimages.com/

Most film crews that visit Antarctica are only there for a few short months over the summer season. Footage for this film has been meticulously gathered for the last 10 years, including 9 winter-overs, isolated from the rest of the world.





The film shows what it is like to experience a year at the bottom of the planet, through the eyes of the everyday workers who are there to keep the stations running in the harshest continent.

It includes footage meticulously gathered over 10 years, including 9 winters, isolated from the rest of the world, in 24-hour darkness and mind-numbing cold for months at a time.

Watch the video by Anthony Powell here







credits: Anthony Powell
https://www.antarcticimages.com/

And now go further by the voice of Anthony Powell:

"I have been working in Antarctica since 1998, and steadily gathering footage for this project for the last 10 years.

My work has appeared in numerous locations all over the world, including the Natural History Museum in New York, National Geographic Channel, Discovery, and most recently BBC's Frozen Planet series.

Now I am finally ready to present my feature film about what it is like to live at the bottom of the planet, in Antarctica, for a full year.

The story is not from the point of view of scientists, but of the everyday workers who are there to keep the stations running in the coldest place on the planet.

(...)

I have recently completed a trip on the National Science Foundation's Artists & Writers Grant, had footage appear in numerous TV shows all over the world, and in various Art Galleries and Museums.

I have plenty more photos to upload when I get a chance, so check back again!

Anthony Powell









A visually stunning chronicle of what it is like to live in Antarctica for a whole year from the point of view of the everyday workers.

This the second trailer for the upcoming feature film Antarctica: A Year on Ice.







*Nota: Como não encontrámos nenhumas referências em língua Portuguesa sobre este documentário, tivemos que optar por traduzir uma curta introdução e deixar a restante informação na língua original.


Geração 'Explorer'

21.10.2012

Creative Commons License

Referências | References

Créditos | Credits: videos Anthony Powell / photos: Anthony Pwell


Saturday, September 29, 2012

Plástico no Oceano Antárctico




Tara Expeditions
Foram detectados detritos de plástico no Oceano Antárctico. Esta descoberta foi feita durante uma expedição do navio de investigação francês Tara, ao longo de 70 mil milhas nos oceanos Atlântico, Pacífico, Antárctico e Índico que durou dois anos e meio. 
A expedição tinha como objectivo estudar a biodiversidade e os ecossistemas marinhos no âmbito das alterações climáticas.
“Sempre assumimos que este era um ambiente prístino, muito pouco tocado pelos seres humanos”, referiu Bowler Chris, coordenador científico do Tara Oceans. “O facto de termos encontrado estes plásticos é um sinal de que o alcance dos seres humanos é verdadeiramente planetário.”

Detritos de plástico no Antárctico
Amostras recolhidas em quatro diferentes estações no Oceano Antárctico e  na Antárctida revelam que os restos de plástico estão numa média de 50 mil fragmentos por quilómetro quadrado, uma taxa semelhante à média global. 
Embora os traços de poluentes sejam habituais, os investigadores achavam que as taxas no Oceano Antárctico seriam dez vezes menores que a média global.
"Descobrir plástico nestes níveis tão elevados foi completamente inesperado", indicou Bowler durante uma conferência no Museu da Ciência em Londres, na passada quarta-feira dia 26 Setembro 2012.
Os fragmentos microscópicos são o resultado da degradação de resíduos como sacos plásticos e garrafas, ao longo décadas pelo efeito da radiação ultravioleta e água do mar. 
Os investigadores do Tara, cujo trabalho foi recentemente saudado pelo secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, também ficaram surpreendidos ao descobrir fibras sintéticas, resíduos das lavagens de roupa, constituídas por uma porção significativa de fragmentos de plástico.
O impacte dos plásticos no ambiente marinho tem sido largamente observado e relatado. 
Os peixes e aves consomem regularmente estes detritos, que são confundidos facilmente com presas. Para além dos danos directos no animal, danos que podem conduzir à sua morte, estes poluentes libertam toxinas e outros compostos químicos que podem ser transferidos ao longo da cadeia alimentar.
Já tínhamos alertado em 2006 para a Poluição no Árctico. Dez anos depois, é com tristeza que vemos como tratamos mal o nosso planeta.


Tara on a Bloom (an explosive growth of phytoplankton) 

© J.Girardot/Tara Expéditions
Scientists from the Algalita Marine Research Foundation (Long Beach, California), in cooperation with the TARA Foundation, report findings of plastic pollution in Antarctic waters. During a 2011 segment of a three year circumnavigation voyage by the vessel TARA, "every sample taken from the Antarctic Ocean contained plastic with the count between 956 and 42,826 pieces per kilometer squared at each of the stations"
These samples were collected at or near the ocean’s surface and show that plastic pollution has found its way to the most remote parts of the globe.
Read more here


In 2006 we wrote about Arctic Pollution. Ten year later, it is so sad to know that we don't care about our Planet.

Geração 'Explorer'
29.09.2012
Creative Commons License
References:
Descobertos resíduos de plástico no Oceano Antárctico
Study Reveals Widedespread Plastic Distribution in Antarctic Waters