Showing posts with label polar education. Show all posts
Showing posts with label polar education. Show all posts

Sunday, July 27, 2025

Beautiful Lie dos Thirty Seconds to Mars em projecto para a educação polar !





Thirty Seconds to Mars | Beautiful lie




A nossa ex-colega, Cláudia Carneiro, uma das maiores activistas e colaboradora do blog Geração Polar, sempre atenta e também empenhada comentadora do BlogdosCaloiros, enviou-nos esta sugestão musical!






Beautiful Lie
Thirty Seconds to Mars, single 2007



O vídeo dos Thirty Seconds to Mars composição
Beautiful Lie, lançado em single em 2007, foi gravado na Gronelândia! Deliciem-se!









Beautiful Lie veio enriquecer o nosso projecto Ano Polar 2007-2008.


Obrigada Cláudia!


A Professora GSouto


04.03.2008

actualizado 27.07.2025




Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Comm

Sunday, October 9, 2022

Oceano Árctico está a acidificar mais rápido do que se pensava ! Estudo !

 




credits: Nasa/ZumaWire/Rex/Shutterstock
via The Guardian

Olá de novo! Aqui estamos para divulgar um estudo chocante sobre a acididicação do Árctico que se repercute na vida marinha 

Os níveis de acidez no Oceano Árctico estão a aumentar três a quatro vezes mais rápido dos que nos outros oceanos, revela um estudo publicado dia 29 de Setembro 2022, na revista Science. Esta é a primeira análise da acidificação do Árctico que compila dados de mais de duas décadas, cobrindo o período entre 1994 e 2020.

O Oceano Árctico sofre de um processo rápdo de acidificação devido às emissões de CO2, fenómeno que ameaça os ecossistemas frágeis da região, alertaram cientistas do Programa de Monitorização e Avaliação do Árctico (AMAP), que reúne cientistas de vários países.

A equipa internacional que elaborou o estudo identificou também uma forte correlação entre a taxa acelerada de degelo na região e a taxa de acidificação dos oceanos. Trata-se de uma combinação perigosa que ameaça a sobrevivência de vegetais, crustáceos, corais e outras formas de vida marinha do planeta.

As informações foram divulgadas dia 6 Outubro, na Conferência Internacional sobre a Acidificação dos Oceanos, que teve lugar na Noruega.

Segundo a investigação, a acidez das águas neste local do planeta aumentou 30% desde o início da era industrial. O Árctico é o mais vulnerável dos oceanos porque as suas águas frias absorvem mais CO2 e recebem a água doce vinda dos rios e do degelo. Tais factos reduzem a capacidade do oceano de neutralizar quimicamente o ácido proveniente do CO2.





Graphic Credit: Tammy Beeson/University of Delaware
NOAA/ PMEL


Segundo o estudo, no Mar da Islândia e no Mar de Barents, o pH diminuiu cerca de 0,02 por década desde o final dos anos 60.

Outro ponto citado pelo estudo é que, mesmo que as emissões do gás de efeito estufa caiam, serão necessários milhares de anos para que os oceanos recuperem seu nível de acidez de antes do período industrial, há dois séculos, de acordo com o pesquisador norueguês Richard Bellerby, um dos autores de um relatório científico sobre este tema.

Os investigadores estimam que, até 2050, o gelo marinho no Árctico dificilmente resistirá aos Verões cada vez mais quentes potenciados pela crise climática. As consequências do degelo são sobejamente conhecidas: a composição química do oceano altera-se, ficando cada vez mais ácida e tornando os ecossistemas marinhos menos ricos e saudáveis.


credits: : Anadolu Agency/Getty
via The Guardian/


Scientists ‘shocked’ by rate of change as rapid sea-ice melt drives absorption of CO2 – with ‘huge implications’ for Arctic sea life.

Acidification of the western Arctic Ocean is happening three to four times faster than in other ocean basins, a new study has found.

The ocean, which absorbs a third of all of the carbon dioxide in the atmosphere, has grown more acidic because of fossil fuel use. Rapid loss of sea ice in the Arctic region over the past three decades has accelerated the rate of long-term acidification, according to the study, published in Science on 29 September 2022.



credits: University of Delaware

Researchers from the Polar and Marine Research Institute at Jimei University, China, and the School of Marine Science and Policy at the University of Delaware in the US, say rapid sea-ice loss exposes seawater to the atmosphere, promoting takeup of carbon dioxide at a faster rate than in the Atlantic, Pacific, Indian, Antarctic and sub-Antarctic basins.

"In other ocean systems, acidification is being driven by an increase in atmospheric carbon dioxide, which is increasing at a rate of around 2ppm [parts per million] per year,” said Wei-Jun Cai, a marine chemistry expert at the University of Delaware and one of the paper’s authors. Read more here

Unfortunaly, climate crisis is deeply present in our planet. We must continue to pledge to minimize all the effects on the planet. 

Geração explorer

09.10.2022

Sources: Público/ Crise Climática | The Guardian/ Climate Crisis/ Science


Saturday, July 30, 2022

Glaciar nos Alpes derrete e altera fronteira entre Suíça e Itália

 





créditos:  Fabrice Coffrini/AFP/Getty Images

via The Guardian


O Glaciar Theodul derreteu nos Alpes e mudou a fronteira entre a Suíça e a Itália, colocando em disputa a localização de uma pousada nas montanhas italianas, segundo notícias.

A fronteira corre ao longo de uma divisão de drenagem – o ponto em que a água derretida escorrerá de ambos os lados da montanha em direcção a um país ou outro.



Glaciar Theodul
Localização nos Alps

Mas o recuo do Glaciar Theodul significa que o divisor de águas se arrastou em direcção à Pousada Guide del Cervino, um refúgio para visitantes perto do Pico Testa Grigia de 3.480 metros.




Pousada Guide del Cervino

https://www.cerviniaicons.com/

Numa recente visita ao restaurante da Pousada, Frederic, um turista de 59 anos, perguntou: “Então – estamos na Suíça?”. 

A resposta deu origem a negociações diplomáticas iniciadas em 2018 e concluídas com um compromisso em 2021. No entanto, os detalhes permanecem em segredo.

Quando o Refúgio Guide del Cervino foi construído num afloramento rochoso em 1984. As suas 40 camas e longas mesas de madeira estavam inteiramente em território italiano. Mas agora, dois terços do alojamento, incluindo a maioria das camas e o restaurante, estão tecnicamente localizados no sul da Suíça.



Rifugio del Cervino

https://en.wikipedia.org/

A questão veio à tona porque a área, que depende do turismo, está localizada no topo de uma das maiores estâncias de ski do mundo, com um grande empreendimento, incluindo uma estação de teleférico que está a ser construída a poucos metros de distância.

Um acordo foi fechado em Florença em Novembro de 2021, mas o resultado só será revelado quando for carimbado pelo governo suíço, o que não acontecerá antes de 2023.

“Nós concordamos em dividir a diferença”, disse Alain Wicht, director de fronteira da Agência Nacional de mapeamento da Suíça, Swisstopo.

Wicht participou das negociações, onde ambas as partes fizeram concessões para encontrar uma solução. “Mesmo que nenhum lado tenha saído vencedor, pelo menos ninguém perdeu”, disse.




créditos: Fabrice COFFRINI/AFP 


Onde a fronteira ítalo-suíça atravessa os glaciares alpinos, a fronteira segue a linha do divisor de águas. Mas o Glaciar Theodul perdeu quase um quarto da sua massa entre 1973 e 2010.

Isso expôs a rocha debaixo do gelo, alterando a divisão de drenagem e obrigando os dois vizinhos a redesenhar um trecho de 100 metros da sua fronteira.

Wicht disse que esses ajustes são frequentes e geralmente resolvidos através da comparação de leituras de agrimensores dos países fronteiriços, sem envolver os políticos.

“Estamos a disputar um território que não vale muito”, disse, acrescentando que este “é o único local onde subitamente tivemos um edifício envolvido”, dando “valor económico” ao terreno.

Jean-Philippe Amstein, ex-presidente da Swisstopo, disse que tais disputas eram normalmente resolvidas pela troca de parcelas de terra de área e valor equivalentes. Neste caso, “a Suíça não está interessada em obter um pedaço de glaciar”, disse, e “os italianos não conseguem compensar a perda de superfície suíça”.

Embora o resultado permaneça em segredo, o responsável do Refúgio guide del cervino, Lucio Trucco, de 51 anos, foi informado de que permanecerá em solo italiano. “O refúgio continua italiano porque sempre fomos italianos”, afirmou. “O cardápio é italiano, o vinho é italiano e os impostos são italianos.”

Por enquanto, nos mapas do Swisstopo, a faixa rosa sólida da fronteira suíça continua a ser uma linha tracejada ao passar pelo refúgio.




Theodul Glacier/ The Alps


A melting glacier in the Alps has shifted the border between Switzerland and Italy, putting the location of an Italian mountain lodge in dispute.

The borderline runs along a drainage divide – the point at which meltwater will run down either side of the mountain towards one country or the other.




View of the pass with Testa Grigia in background from the Theodul hut

But the Theodul Glacier’s retreat means the watershed has crept towards the Rifugio Guide del Cervino, a refuge for visitors near the 3,480-metre (11,417ft) Testa Grigia peak – and it is gradually sweeping underneath the building.

On a recent visit to the refuge’s restaurant, Frederic, a 59-year-old tourist, asked: “So – are we in Switzerland?”




Rifugio Guide del Cervino

https://www.cerviniaicons.com/it/

It was a question worth asking. The answer has been the subject of diplomatic negotiations that started in 2018 and concluded with a compromise last year, but the details remain secret.

When the refuge was built on a rocky outcrop in 1984, its 40 beds and long wooden tables were entirely in Italian territory. But now two-thirds of the lodge, including most of the beds and the restaurant, is technically perched in southern Switzerland.





Cable Car Station
credits: @ZBAC

The issue has come to the fore because the area, which relies on tourism, is located at the top of one of the world’s largest ski resorts, with a major new development including a cable car station being constructed a few metres away.




Les Neiges d'Antan
Breuil-Cervinia
credits: Unknown
via Google Images

Some mid-altitude resorts are preparing for the end of Alpine skiing due to global warming, skiing is possible throughout the summer on the Zermatt-Cervinia slopes, even if such activities contribute to the glacier's retreat.

"That's why we have to enhance the area here, because it will surely be the last one to die"

For now, on Swisstopo's maps, the solid pink band of the Swiss border remains a dashed line as it passes the refuge.


Geração "polar"


30.07-2022

actualizado 27-07-2025




Sources: The Guardian Environment/CBS News/ World

Saturday, July 16, 2022

Parabéns Roald Amundsen : Celebração150º Aniversário !

 


Roald Amundsen 150 ÄR

Roald Amundsen nasceu neste dia, 16 Julho 1872. A Noruega seu país de origem celebra o seu 150º aniversário. A sua casa Uranienborg reabriu, após a pandemia, mesmo a tempo de celebrar o aniversário.




Roald Amundsen
photograph: Frank H. Nowell, 1906

Este ano 2020, celebram-se os 150 anos do nascimento do herói polar Roald Amundsen. O aniversário está a ser comemorado com a publicação de um diário e uma “ressurreição” digital do explorador polar. Conhecido como um dos pilares da Heroic Age da expedição polar.

Suas feitos, que abrangeram as regiões polares do norte e do sul da Terra durante as primeiras décadas do século 20, são lendárias mesmo para os padrões de hoje.





Casa Museu de Roald Amundsen
Uranienborg
in Nordre Follo, Norway


A casa de Roald Amundsen, Urien, em Nordre Follo, foi reaberta após dois anos de pandemia. A vila de estilo suíço, hoje um museu, está quase intocada e tem a mesma aparência de quando Amundsen morreu, em 18 Junho 1928.




Casa de Roald Amundsen versão digital 

A reabertura ocorrendo a tempo de comemorar o 150º aniversário do herói polar. Durante a pandemia, o museu lançou uma versão digital da casa de Amundsen, onde todos os cantos e recantos foram digitalizados em 3D. Neste ano de aniversário dos 150 anos, o museu tem várias novidades.

Entre outras coisas, o explorador polar reaparece “vivo”, claro em  que em versão digital.

Já se passaram 111 anos desde que Amundsen se tornou a primeira pessoa a chegar ao Pólo Sul, um feito que talvez reine supremo em todas as suas muitas expedições às extremidades do mundo.



Casa-Museu de Roald Amundsen
versão digital 3D

Durante suas expedições, Amundsen escreveu diários, que foram publicados em forma de livro. Mas em um diário pessoal de 1925, Amundsen descreve a sua relação com seu grande amor. A mulher casada Elisabeth "Kiss" Bennett. O diário foi mantido em sigilo por 50 anos, antes de ser aberto nos Arquivos da Biblioteca Nacional, Noruega, em 1990.




Roald Amundsen at his home Uranienborg
Museum in 
Nordre Follo, Norway

Today, 16 July, Roald Amundsen would celebrate his 150th anniversary. This year marks 150 years since the birth of polar hero Roald Amundsen. The anniversary is being  commemorated with the publication of a diary and a digital “resurrection” of the polar explorer.

Roald Amundsen’s home Urien in Nordre Follo has now been reopened after two years of pandemic. The Swiss-style  villa, which today is a museum, is almost untouched and looks the way it did when Amundsen disappeared in 1928.




Roald Amundsen's house Uranienborg
Museum in Nordre Follo, Norway

The opening is taking place just in time to celebrate the polar hero’s 150th anniversary. During the pandemic, the museum launched a digital version of the Amundsen home, where every nook and cranny was 3-D scanned. This anniversary year, the museum has several new treats in store.

Among other things, the polar explorer reappears “alive,” albeit in the form of a digital version of himself.

On the 11th of June, Roald Amundsen writes his last note in his calendar on the desk in his home in Svartskog. A few days later, he disappears in the desolate reaches of the Arctic.





Roald Amundsen's home Uranienborg
Museum, Nordre Follo


It’s been 111 years since Amundsen became the first person to reach the South Pole, a feat that perhaps reigns supreme over all his many expeditions to the world’s extremities.

During his expeditions, Amundsen wrote diaries, which were published in book form. But in a private diary from 1925, he describes his relationship with his great love. The married woman Kiss Bennett. The diary was kept private for 50 years, before it was opened in the National Library’s archives in 1990.





Roald Amundsen

Roald Amundsen’s life was full of stories. He was a global celebrity who made big headlines, but also a man who knew how to hide away. Some of the stories about Amundsen were known to the whole world, others he kept hidden for as long as he lived.

This summer, the diary will be published in book form for the very first time in a collaboration between the National Library and Follo Museum. While the successful adventurer frequently toured the world to talk about his polar achievements, he shielded his privacy very well. This diary therefore provides a unique insight into the polar explorer’s emotional life, Bache explained.

“Here we meet an Amundsen in his 50s who is happy, jealous, and full of longing and feelings. It is a story that makes him more human,” he said.




Roald Amundsen on South Pole, 1911

credits: © photos.com/Getty Images

Amundsen disappeared in June 1928 while taking part in a rescue mission when his plane crashed into the Arctic ocean. Amundsen, Douglas Mawson, Robert Falcon Scott, and Ernest Shackleton were key expedition leaders during the Heroic Age of Antarctic Exploration.

Recursos/ Resources: English & Norwegian

When the North Pole became the South Pole: Explore the exhibition

https://amundsen.mia.no/en/resource/1908-1910-when-the-north-pole-became-the-south-pole/

Uranienborg, explore the house ( English/ Norvegian)

https://amundsen.mia.no/en/uranienborg-2/

https://mia.no/roaldamundsen/digitalt

Stories

https://amundsen.mia.no/en/stories-2/

Resources:

https://amundsen.mia.no/en/resources/

Podcasts

https://mia.no/podkast

Facebook Roald Amundsen's House

https://www.facebook.com/RoaldAmundsensHouse


Geração 'explorer'

16.07.2022


Source : Amundsen's Museum