A nossa ex-colega, Cláudia Carneiro,uma das maiores activistas e colaboradora do blog Geração Polar, sempre atenta e também empenhada comentadora do BlogdosCaloiros, enviou-nos esta sugestão musical!
Todos conhecemos a competição fotográficaComedy Wildlife Nikkon que selecciona todos os anos as imagens mais divertidas tiradas a animais selvagens, no seu meio natural. O ambiente polar tem menos escolhas, mas aqui estão as vencedoras 2024 !
Aos nossos leitores e seguidores, esperamos que se divertam um pouco com as estas imagens super divertidas!
Desejamos um Feliz Ano 2025! E que possa ser um Ano de Paz para o Mundo.
Sem esquecer, claro um maior empenhamento na protecção do habitat dos animais polares que com o degelo estão em vias de náo poderem sobreviver.
As alterações ambientais associadas ao aquecimento global estão a criar novas oportunidades para vírus, bactérias e parasitas infectarem a vida selvagem do Árctico. Os ursos polares, um predador de topo com uma grande área de distribuição, podem ser afectados por alterações na transmissão de agentes patogénicos.
No novo estudo, os investigadores examinaram amostras de sangue de ursos polares do Mar de Chukchi em 1987-1994 e três décadas mais tarde, 2008-2017, procurando anticorpos para seis agentes patogénicos.
Chukchi Sea
créditos: Karyn D. RodeCaroline Van Hemert...Jitender P. Dubey
Cinco destes agentes patogénicos tornaram-se mais comuns nas amostras posteriores: os parasitas que causam a toxoplasmose e a neosporose, as bactérias que causam a febre do coelho e a brucelose e o vírus da esgana canina. Os aumentos na prevalência destes agentes patogénicos representam algumas das mais rápidas alterações na exposição alguma vez registadas entre os ursos polares.
Os investigadores também analisaram os factores que aumentavam o risco de exposição dos ursos a estes agentes patogénicos e descobriram que a exposição variava em função da dieta e era mais elevada nas fêmeas do que nos machos, potencialmente como resultado de as fêmeas grávidas se refugiarem em terra para criar as crias.
Wildlife biologist Karyn Rode (here with a sedated wild polar bear) and her colleagues collected blood samples from wild bears to monitor the animals' health
No Árctico, onde o aquecimento está a acontecer a um ritmo quase quatro vezes superior ao global e os ursos polares estão a perder rapidamente o seu habitat de gelo marinho, as doenças infecciosas representam uma preocupação crescente tanto para os gestores da vida selvagem como para as comunidades humanas.
Os investigadores concluem que, uma vez que os ursos polares enfrentam múltiplos factores de stresse relacionados com as alterações climáticas, é necessário continuar a trabalhar no sentido de detectar sinais de doença nestas populações.
Os autores acrescentam: “Para alguns agentes patogénicos, o número de ursos polares que apresentaram resultados positivos nos testes de anticorpos séricos, um indicador de exposição a agentes patogénicos, mais do que duplicou e situou-se entre os níveis mais elevados identificados numa população. Estes resultados sugerem que as vias de transmissão de agentes patogénicos mudaram neste ecossistema ártico”.
Researchers Karyn Rode and Caroline Van Hemert from the U.S. Geological Survey conducted a study, published in PLOS ONE, examining how polar bears are increasingly exposed to various viruses, bacteria, and parasites. By comparing blood samples from 1987-1994 with those from 2008-2017, the study found that antibodies to six pathogens had notably increased in prevalence. These included the parasites responsible for toxoplasmosis and neosporosis, and bacteria causing rabbit fever and brucellosis.
Female polar bears with cubs are especially susceptible to a warming Arctic. The environmental shifts associated with global warming are creating new opportunities for bacteria, parasites and viruses to infect Arctic wildlife.
The study also assessed factors influencing the bears' exposure risk, noting that it varied with diet and was higher in females, likely due to their denning practices when raising cubs on land. This research highlights a growing concern for wildlife managers and Arctic communities, as the pathogens identified can also infect humans.
Given the multitude of climate change-related stressors polar bears face and their role in subsistence food practices, ongoing surveillance of disease is crucial. The findings underline a transformation in pathogen transmission pathways within the Arctic ecosystem.
O terminal piemontês do glaciar Taku, um dos mais de 1.000 glaciares do campo de gelo de Juneau, no sudeste do Alasca
credits: Bethan Davies
via New York Times
O campo de gelo de Juneau, um dos maiores da América do Norte, está a derreter a um ritmo duas vezes mais rápido do que o registado há mais de uma década, e os investigadores dizem que o ritmo de perda de gelo é “extremamente alarmante”.
Uma investigação recente analisou registos desde 1770 até 2020 e revelou uma perda significativa de gelo, especialmente nas últimas décadas.
Mapa da costa do Pacífico Noroeste: Ilhas e maiores estreitos da costa norfeste do Pacífico (USA)
A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e publicada na revista Nature Communications, no dia 2 Julho 2024. Soube-se até que ponto o volume de gelo no Campo de Gelo de Juneau diminuiu significativamente desde 2010 em comparação com as décadas anteriores.
A equipa de investigadores internacional utilizou fotografias antigas, registos históricos, cartografia e imagens de satélite para reconstruir a elevação do campo de gelo.
Descobriram que cerca de 1/4 do volume de gelo original se perdeu ao longo de 250 anos. Entre 1770 e 1979, a perda de gelo foi estável, mas aumentou no final do século XX e duplicou entre 2010 e 2020, resultando na extinção de 108 glaciares.
Icefields of Alaska and Western Canada. Red line denotes the national boundary Map produced by Bethan Davies
via AntarcticGlaciers.org
Bethan Davies, coautora do estudo publicado na Nature Communications, destacou que a aceleração da perda de gelo desde o início do século XXI é alarmante.
Atribuindo a causa às alterações climáticas, Daviesexplicou que os campos de gelo planos do Alasca são particularmente vulneráveis, pois a perda ocorre em toda a superfície. Estes campos não conseguem recuar para altitudes mais elevadas e encontrar um novo equilíbrio.
A investigação sugere que as actuais projeções sobre a perda de gelo pode subestimar o problema. À medida que os glaciares do planalto de Juneaumcontinuam a afinar e recuar para áreas mais quentes, processos de retroação impedirão o seu crescimento futuro, levando-os potencialmente a uma recessão irreversível.
Globally, glaciers and icefields contribute significantly to sea level rise. Here we show that ice loss from Juneau Icefield, a plateau icefield in Alaska, accelerated after 2005 AD. Rates of area shrinkage were 5 times faster from 2015–2019 than from 1979–1990. Glacier volume loss remained fairly consistent .
Location of Juneau Icefield in Alaska/British Columbia
Thinning has become pervasive across the icefield plateau since 2005, accompanied by glacier recession and fragmentation. Rising equilibrium line altitudes and increasing ablation across the plateau has driven a series of hypsometrically controlled melt-accelerating feedbacks and resulted in the observed acceleration in mass loss. As glacier thinning on the plateau continues, a mass balance-elevation feedback is likely to inhibit future glacier regrowth, potentially pushing glaciers beyond a dynamic tipping point.
O Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado a 22 de Maio, alerta para a importância da preservação da diversidade biológica. Este dia foi proclamado pelas Nações Unidas a 22 Maio 1992, data do texto final da Convenção da Diversidade Biológica.
O Dia Internacional da Biodiversidade visa alertar a população mundial para a urgência e importância da conservação da diversidade biológica para o equilíbrio dos ecossistemas naturais e a sobrevivência das espécies.
O tema é um apelo à acçãopara que todos, em conjunto, paremos e invertamos a perda de biodiversidade apoiando a implementação do "Quadro Mundial para a Biodiversidade de Kunming-Montreal" também designado por Plano da Biodiversidade.
O acordo de Kunming-Montreal constitui um quadro sólido, acompanhado de objectivos e metas claros e mensuráveis. Promover o desenvolvimento sustentável e a concretização dos princípios contidos no novo quadro global da biodiversidade, de modo a construir um futuro melhor em harmonia com a natureza e continuar os esforços para recuperar os ecossistemas naturais.
Os governos, os povos indígenas e as comunidades locais, as organizações não-governamentais, os legisladores, as empresas e os indivíduos são encorajados a destacar as formas como, actualmente, estão a apoiar a implementação do Plano de Biodiversidade.
Espera-se que o Dia Internacional da Biodiversidade 2024 dê visibilidade à 16.ª Reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade BiológicaCOP 16, a realizar-se na Colômbia, de 21 Outubro a 1 Novembro 2024.
Se a sua escola ou turma.s ou até você como jovem empenhado.a desenvolveram actividades para fazer parte do plano,ipromova o seu próprio plano aqui
TODOS temos um papel a desempenhar e, por isso, TODOS podemos fazer parte do Plano.
Hashatags:
Organize eventos epartilhe o dia nas redes sociais identificando as hashtags #DiadaBiodiversidade#BiodiversityDay#PartedoPlano#PartOfThePlan#ForNature #PelaNatureza
The International Day for Biodiversity (IDB) is celebrated every year on 22 May. This universal observance commemorates the adoption of the text of the Convention on Biological Diversity (CBD) on 22 May 1992 and provides a unique opportunity to foster wide support for the Convention, its Protocols and related action frameworks.
In December 2022, the world came together and agreed on a global plan to transform our relationship with nature. The adoption of the Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, also known as The Biodiversity Plan, sets goals and concrete measures to stop and reverse the loss of nature by 2050.
Theme 2024:
“Be part of the Plan”.
This is a call to action to encourage governments, indigenous peoples and local communities, non-governmental organizations, lawmakers, businesses, and individuals to highlight the ways in which they are supporting the implementation of the Biodiversity Plan.Everyone has a roleto play and therefore can be #PartOfThePlan.
We are part of the complex web of life, and biodiversity is a part of us.
Biodiversity describes the wide range of life forms on Earth, from genes to entire ecosystems. It encompasses the processes that maintain life, including evolution, ecology, and climate stability. Biodiversity incorporates all living beings - from humans to microbes and fungi.
Organize events and share the day or weekon social networks using the hashtags #PartOfThePlan#ForNature