Showing posts with label ciência. Show all posts
Showing posts with label ciência. Show all posts

Tuesday, January 2, 2024

Árctico : Vestígios de componentes de protectores solares encontrados ?!

 



Investigadores recolhem amostras de neve em Svalbard, Noruega.
credits: Federico Scoto, coautor do artigo abaixo descrito


A poluição não tem fronteiras. Ao Árctico já vhegam vestígios de componentes de protectores solares?!


Uma recente investigação vem reforçar isto, ao descobrir vestígios de componentes de protectores solares em amostras de neve recolhidas nos glaciares do arquipélago de Svalbard, no território da Noruega, na região do Árctico.


Num estudo divulgado na publicação online ‘Science of the Total Environment’, investigadores italianos e noruegueses revelam que esta é a primeira vez que contaminantes como octocrileno, oxibenzona, metoxicinamato de octilo e outros agentes usados em produtos para proteção da pele da radiação solar são encontrados em neve nessa região do planeta.





credits:  Chemicals of Emerging Arctic Concern in north-western Spitsbergen snow

Marco Vecchiato, investigador da Universidade Ca’Foscari, em Veneza, e um dos principais autores do artigo, explica que a detecção de "contaminantes emergentes” – compostos químicos cuja presença no ambiente não tinha no passado sido considerada e que podem ser prejudiciais para a saúde humana e ambiental – em áreas remotas da Terra pode ser atribuída ao transporte atmosférico.


O cientista afirma, em comunicado, que as maiores concentrações desses químicos foram encontradas em neve depositada durante o Inverno árctico, apontando que "no final do inverno, as massas de ar contaminadas da Eurásia alcançam o Ártico mais facilmente."


Explica ainda que, por serem usados sobretudo em produtos de cuidado pessoal para minimizar os danos causados à pele pelos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, "esses contaminantes só podem vir de regiões continentais habitadas a menores latitudes."


“Em Svalbard, durante a noite c, o Sol não nasce e os protectores solares não são usados”

Marco Vecchiato




credits:  Chemicals of Emerging Arctic Concern in north-western Spitsbergen snow


Os cientistas acreditam que esta investigação será importante para a criação e implementação de programas de monitorização da poluição do Árctico e para “a protecção do ecossistema local”, uma vez que outros estudos já revelaram que a presença desses contaminantes em ambientes aquáticos pode causar alterações endócrinas e hormonais potencialmente prejudiciais aos organismos.


Numa altura em que o aumento da temperatura média do planeta Terra está a subir de ano para ano, é expectável que esses químicos, agora depositados em massas geladas, acabem por ser arrastados para o mar com as águas do degelo, impactando as formas de vida e ecossistemas que vivem nas águas gélidas do Árctico, onde as alterações climáticas estão a acontecer quatro vezes mais rapidamente do que em qualquer outra região do planeta.


in Chemicals of Emerging Arctic Concern in north-western Spitsbergen snow (mini resumo)


Nota: Leiam o artigo completo (open source)

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048969723070298?via%3Dihub





credits:  Chemicals of Emerging Arctic Concern in north-western Spitsbergen snow



The implementation of pollution monitoring programs in the Arctic has made it clear that this region is no longer as pristine as it was considered at the beginning of the past century.


We report a preliminary study on the spatial and seasonal distribution of 13 ingredients commonly found in personal care products, including fragrance materials, UV filters, BHT and BPA. Possible sources and deposition processes are discussed. 


The environmental matrix in which these chemicals are more likely to be found may vary depending on the environmental conditions of the deposition area and the specific chemical properties of the compounds




credits:  Chemicals of Emerging Arctic Concern in north-western Spitsbergen snow

https://www.sciencedirect.com/science/article/


Conclusions:


These results obtained from this study reveal that CEACs are present in the snowpack near Ny-Ålesund and in glaciers up to 40 km away from the village. For some chemicals investigated, this is the first report of their occurrence in snow samples in the Arctic environment. The implications are crucial if we consider that the annual snow cover is a temporary reservoir for chemicals, and they are re-emitted into the environment in a relatively short time during the melting season.

(...)

in Chemicals of Emerging Arctic Concern in north-western Spitsbergen snow (excerpts)


Note: Read the entire article (open source) :

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048969723070298?via%3Dihub


Geração polar

02.01.2024



sources: Greensavers/ Journal Science of the Total Environment (open source)

Sunday, December 5, 2021

Eclipse Solar Total na Antárctida ? Wow ! Espectáculo incrível !

 




Solar eclipse in Antárctida 2021

credits: Felipe Trueba/Imagen Chile/AFP via Getty Images

via Space.com


Um momento muito aguardado pela comunidade científica. E o resultado são imagens impressionantes. Um eclipse solar total mergulhou a Antárctida na escuridão.

Tratou-se de um raro fenómeno astronómico a que apenas alguns cientistas e entusiastas com elevado poder económico assistiram.




Image credit: A.T. Sinclar/NASA GSFC

Para que o eclipse seja total, quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, os três têm de estar directamente alinhados. Um fenómeno raro que custou mais de 35 mil euros aos entusiastas que quiseram estar presentes para assistir ao vivo.

Esta animação da NASA mostra o caminho percorrido pelo eclipse solar total de 4 de Dezembro de 2021 na Antárctica.

Começou no extremo sul do Oceano Atlântico, moveu-se através da Antárctica para terminar no oceano do outro lado, como pode ser visto na faixa delineada em azul.






credits: NASA


Alguns navios de cruzeiro transportando astrónomos esperaram ter vislumbres do eclipse solar total no oceano.

Turistas em luxuosos navios de cruzeiro que atravessaram as águas gélidas, ou em voos especialmente programados para assistir ao fenómeno, juntamente com cientistas conseguiram presenciar esse momento incrível.






A total solar eclipse plunged Antarctica from summer into darkness early Saturday in a rare astronomical spectacle witnessed by a handful of scientists and thrill-seekers – and countless penguins.

Western Antarctica was plunged into momentary darkness during a total solar eclipse. Antarctica experiences continual daylight from mid-October until early April but the eclipse brought a few minutes of total darkness. The eclipse was partially visible from South Africa, Chile, New Zealand, and Australia.

Last Saturday, December 4, 2021, the moon passed in front of the sun in the only total solar eclipse of the year

It was a dazzling sight, but one visible to only a few. The path of totality for the solar eclipse, a thin strip in which the moon's shadow touches the Earth's surface, stretched across a remote part of Antarctica where relatively few human observers could see. 

A partial eclipse was visible to parts of Saint Helena, Namibia, Lesotho, South Africa, South Georgia and Sandwich Islands, Crozet Islands, Falkland Islands, Chile, New Zealand, and Australia.



Image credit: Shutterstock/Andramin
via Space.com

Solar eclipses happen when the new moon passes in front of the face of the sun, from Earth's perspective. 

Attention ! Never look at the sun directly with your eyes; instead, follow the safety guide we have later in this article to help you.

Still, intrepid scientists ventured out into the harsh Antarctica terrain to observe the solar eclipse (and broadcast it live). 

In the first photo (above), taken by photographer Felipe Trueba for Imagen Chile, AFP and Getty, a small team of Chilean and U.S. scientists observe the solar eclipse at totality from Union Glacier in Antarctica. 




Image credit: Felipe Trueba/Imagen Chile/AFP via Getty Images
via Space.com 


This second photo of the total solar eclipse of 2021 from photographer Felipe Trueba from Union Glacier in Antarctica shows a land awash in darkness during the moment of totality. 

The totality phase lasted about 2 minutes, precious time in which scientists snapped photos of the moon and sun for studies on both objects, as well as the effects of such eclipses on Earth. 

During a solar eclipse, the outer region of the sun's atmosphere, called the corona, can be observed by scientists in a rare opportunity to study the region. It is typically obscured by the bright face of the sun, NASA has said.

How would we be there! Amazing!

Geração 'explorer'

05.12.2021


sources:

Space.com

Friday, February 12, 2021

Alasca pode esconder vulcão gigante, e activo. Efeitos erupção serão catastróficos !





 volcões Islands of Four Mountains, Alaska
Credit: John Lyons/USGS

O aglomerado de ilhas vulcânicas podem ser partes "interconectadas" de um vulcão gigante ao largo do Alasca, indicam cientistas.

Um vulcão gigante e muito vivo pode estar escondido sob as águas que cercam a cadeia central das Ilhas Aleutas do Alasca, de acordo com a American Geophysical Union.

Segundo cientistas de várias organizações, há diversas evidências que sugerem que esse aglomerado de ilhas vulcânicas são afinal partes "interconectadas" de uma enorme caldeira vulcânica.

O tamanho exacto da caldeira e a idade ainda não foram determinados, mas os cientistas suspeitam que seja pré-histórica.

"Se as suspeitas dos cientistas estiverem corretas, a caldeira vulcânica recém-descoberta pertencerá à mesma categoria de vulcões como a Caldeira de Yellowstone ou outros vulcões que tiveram supererupções com graves consequências globais”.

A.G.U., comunicado de imprensa

A caldeira suspeita ao largo do Alasca está abaixo da secção das Ilhas das Quatro Montanhas das Aleutas centrais, dizem as autoridades. A área abriga seis vulcões “e uma série de cones de cinzas e fissuras subsidiárias”, de acordo com a investigação.




The Islands of Four Mountains, centrada no Mount Cleveland. 
Dark lines are ash flows

Entre os vulcões está o Monte Cleveland, que é “sem dúvida o vulcão mais ativo da América do Norte nos últimos 20 anos”, disseram as autoridades no comunicado. Os cientistas acham que a teoria da caldeira pode ajudar a explicar por que Cleveland é tão activo.

Caldeiras são “uma grande depressão vulcânica em forma de bacia” que se forma quando o magma irrompe de “um reservatório de magma subterrâneo raso” e o solo desaba, de acordo com a U.S. Geological Survey.




 Map of the Islands of Four Mountains in the Aleutian arc
Credit: John Power/USGS


As evidências desta caldeira incluem uma misteriosa “anomalia de gravidade em forma de anel” conectando os vulcões; “enxames de microterramotos” que sugerem “migração de fluido magmático”; e altas emissões de enxofre em Monte Cleveland, que só poderiam resultar da conexão “com uma fonte maior de magma”, diz o relatório.

Os cientistas não forneceram um tempo estimado para a formação da caldeira. No entanto, a erupção que o criou poderia “ter efeitos globais”, de acordo com o comunicado.

Para provar a existência deste vulcão, os cientistas planeiam fazer uma análise no fundo do mar, estudar rochas vulcânicas, recolher mais dados sísmicos e gravitacionais, e observar amostras de áreas geotérmicas”.








Mount Cleveland’s summit crater emits a vigorous steam and gas plume.

Credit: Cindy Werner/USGS.

A small group of volcanic islands in Alaska’s Aleutian chain might be part of a  single, undiscovered giant volcano, say scientists presenting the findings Monday, 7 December 2020 at AGU’s Fall Meeting 2020. If the researchers’ suspicions are correct, the newfound volcanic caldera would belong to the same category of volcanoes as the Yellowstone Caldera and other volcanoes that have had super-eruptions with severe global consequences.



The bathymetry for the Islands of Four Mountains area, based on depth soundings collected in the mid-20th century
Credit: Hélène Le Mével


The Islands of the Four Mountains in the central Aleutians is a tight group of six stratovolcanoes named Carlisle, Cleveland, Herbert, Kagamil, Tana and Uliaga. Stratovolcanoes are what most people envision when they think of a volcano: a steep conical mountain with a banner of clouds and ash waving at the summit. They can have powerful eruptions, like that of Mount St. Helens in 1980, but these are dwarfed by far less frequent caldera-forming eruptions.

(...)


Despite all these signs, Diana Roman along with John Power, a researcher with the U.S. Geological Survey at the Alaska Volcano Observatory and the study’s lead author, maintain that the existence of the caldera is not by any means proven. To do that the study team will need to return to the islands and gather more direct evidence to fully test their hypothesis.



Islands of the Four Mountains
credits : ISS/ International Space Station

“Our hope is to return to the Islands of Four Mountains and look more closely at the seafloor, study the volcanic rocks in greater detail, collect more seismic and gravity data, and sample many more of the geothermal areas,” Roman said. Read more here

Credit: Researchers

John Power, Alaska Volcano Observatory / Diana Roman, Carnegie Institution for Science. 


Geração 'explorer' 

12.02.2021




Sources : A.G.U. / GreenSavers

Saturday, August 15, 2020

Pausa Férias : Radares acompanharam perda de gelo na Antáctida





degelo Antárctida
Shepherds University of Leeds


Mais de duas décadas de observações, por cinco satélites-radar da ESA, mostram a aceleração da perda de gelo de 30 glaciares em Western Palmer Land, no sudoeste da Península Antártica.
O estudo publicado na Geophysical Research Letters combina mais de 24 anos de dados de radar de satélites, incluindo das missões Envisat e ERS da ESA, bem como da missão Copernicus Sentinel-1.


L.Shepherd & Alinature
O radar é particularmente adequado para monitorizar regiões polares que são propensas a mau tempo e longos períodos de escuridão, pois pode recolher informações independentemente da presença de nuvens, dia ou noite.
Ao cartografar 30 glaciares na região, a equipa de pesquisa descobriu que, entre 1992 e 2016, a maioria dos glaciares acelerou entre 20 e 30cm por dia. Isso equivale a um aumento médio de 13% na velocidade do fluxo em toda a área como um todo.
A equipa também combinou as suas observações por satélite com um modelo de fluxo de gelo para preencher lacunas onde não havia dados de satélite disponíveis. Isto permitiu que os cientistas estimassem que o aumento da velocidade dos glaciares conduziu à descarga de 15 quilómetros cúbicos de gelo por ano, no oceano circunvizinho.
Os resultados diferem de um estudo anterior, que estimou que a região estivesse a perder três vezes mais essa quantidade de gelo do que os resultados publicados hoje.



creditos: ESA


“Esta nova pesquisa - que é a primeira a traçar a mudança real na velocidade do gelo - desvia da interpretação anterior, porque a aceleração do glaciar é, de facto, muito pequena”
Anna Hogg, autora principal e investigadora do Centro de Observação Polar e Modelação do Reino Unido.
A maior aceleração no fluxo foi observada em glaciares que se encontravam aterrados a profundidades superiores a 300 m abaixo da superfície do oceano.
“Observámos as temperaturas da água na frente dos glaciares que mais aceleraram, e descobrimos que estes fluem através de canais de rocha profunda para a camada mais quente do oceano”, explicou a Dr. Hogg.
“Esta água profunda circumpolar, que é relativamente quente e salgada em comparação com outras partes do Oceano Antártico, tem aquecido e se tornado menos profunda nas últimas décadas, podendo derreter gelo na base dos glaciares, o que reduz a fricção e lhes permite fluir mais livremente.”
Com grande parte da massa de gelo de Western Palmer Land bem abaixo do nível do mar, é importante monitorizar como áreas remotas como esta estão a responder ao aquecimento na região, devido às mudanças climáticas.
A missão de dois satélites Sentinel-1 para o programa europeu Copernicus monitoriza, rotineiramente, áreas polares em alta resolução, continuando o registro de dados a longo prazo dos satélites europeus.



Artwork: Esa has flown a continuous series of radar satellites since the early 90s
credits: ESA
via BBC Science

Twenty-five years of satellite observations have been used to reconstruct a detailed history of Antarctica's ice shelves.
These ice platforms are the floating protrusions of glaciers flowing off the land, and ring the entire continent.
The European Space Agency data-set confirms the shelves' melting trend.
As a whole, they've shed close to 4,000 gigatons since 1994 - an amount of meltwater that could all but fill America's Grand Canyon.


Scripps
via BBC
But the innovation here is not so much the fact that the shelves are losing mass - we already knew that; relatively warm ocean water is eating their undersides. Rather, it's the finessed statements that can now be made about exactly where and when the wastage has been occurring, and where also the meltwater has been going.
Some of this cold, fresh water has been entering the deep sea around Antarctica where it is undoubtedly influencing ocean circulation. And this could have implications for the climate far beyond the polar south.
"For example, there've been a couple of studies that showed that including the effect of Antarctic ice melt into models slows global ocean temperature rise, and that can actually lead to an increase in precipitation in the US," explained Susheel Adusumilli from the Scripps Institution of Oceanography in San Diego. 

Boas férias! Voltamos em Setembro! Não esqueças de visitar o nosso blog polar Geração Verde!
Have a nice time! We will be back in September! By the way, don't forget to visit our polar blog Geração Verde.
Geração 'explorer'
15.08.2020
Licença Creative Commons
sources: ESA/ BBC 

Tuesday, October 22, 2019

Micropláticos detectados em Pinguins na Antáctida !






Pinguins na Antárctida
Colony of Gentoo penguins in the Antarctic 
créditos: © Paul Hilton/ Greenpeace


A poluição por microplásticos já chegou à Antárctida, de acordo com um estudo da Universidade de Coimbra (UC) publicado no dia 2 de Outubro na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

Uma equipa de investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC) “encontrou, pela primeira vez, microplásticos em pinguins da Antártida, confirmando que este tipo de poluição já entrou na cadeia alimentar marinha”.





Pinguim na Antárctida
créditos: © UC | José Xavier
via Observador/ Antarctida


“Ao analisarem a dieta de pinguins gentoo Pygocelis papua em duas regiões da Antárctida, os investigadores observaram que 20% das 80 amostras de fezes das aves continham microplásticos”

FCTUC, nota enviada à Lusa

As partículas de plástico, com comprimento inferior a cinco milímetros, têm “diversas tipologias, formas e cores, o que indica uma grande variedade de possíveis fontes destes microplásticos”,

José Xavier


A poluição marinha por plásticos é reconhecidamente uma ameaça aos oceanos em todo o mundo, mas só recentemente tem havido um aumento do esforço científico sobre microplásticos”, sublinha a FCTUC.


Para Filipa Bessa, co-autora do artigo, “é alarmante que microplásticos já tenham chegado à Antárctida". Este estudo é “o primeiro a registar microplásticos em pinguins e na cadeia alimentar marinha Antárctica”, 
Filipa Bessa, investigadora, FCTUC



credits: Microplastics in gentoo penguins from the Antarctic region
Scientific Reports, article, 2 October 2019
https://www.nature.com/articles/
“A variedade de microplásticos encontrados nos pinguins poderá indicar diferentes fontes de poluição, indiciando uma difícil solução para este problema”, sublimha ainda Filipa Bessa.
José Xavier, autor sénior do artigo, que “este estudo vem na altura certa, pois os microplásticos podem causar efeitos tóxicos nos animais marinhos e nada se sabe sobre o que eles poderão provocar nos animais da região Antárctica”.
“Esta descoberta é de muita importância para desenvolver novas medidas para reduzir a poluição na Antárctida, particularmente relacionada com plásticos, podendo servir de exemplo para outras regiões do mundo”.
José Xavier, docente investigador Departamento de Ciências da Vida da FCTUC


Penguins gentoo Pygocelis papua
credits: © UC | José Xavier
http://noticias.uc.pt/
A group of researchers from the Portuguese University of Coimbra (UC) first detected microplastic remains in the food chain of penguins that inhabit Antarctica, a finding that experts have described as “alarming.”


The fieldwork, published in the journal Scientific Reports, reveals that at least 20 percent of the feces samples of penguins analyzed had microplastic remains, with particles less than 5 millimeters in volume.
“The material was of different types and colors, so there is a wide variety of possible sources of these microplastics,” reads the statement issued by the Portuguese university.



Map of location of the sampling islands 
(Bird Island and Signy Island) in the Scotia Sea


“It is alarming that microplastics have already reached Antarctica and our study is the first to register them in the marine food chain,” 
Filipa Bessa, lead author of the article
The researcher stressed the complexity of the problem, due, among other factors, to the existence of “different sources of contamination” from which the microplastics come.
José Xavier, another of the specialists who have intervened in the investigation, warned of the importance of this work, since "microplastics can cause toxic effects in marine animals and it is not yet known what they can cause in animals throughout the region”. Read the full article here

Geração 'explorer'

22.10.2019


Licença Creative Commons

sources: Notícias UC/ Nature.com/