Saturday, August 15, 2020

Pausa Férias : Radares acompanharam perda de gelo na Antáctida





degelo Antárctida
Shepherds University of Leeds


Mais de duas décadas de observações, por cinco satélites-radar da ESA, mostram a aceleração da perda de gelo de 30 glaciares em Western Palmer Land, no sudoeste da Península Antártica.
O estudo publicado na Geophysical Research Letters combina mais de 24 anos de dados de radar de satélites, incluindo das missões Envisat e ERS da ESA, bem como da missão Copernicus Sentinel-1.


L.Shepherd & Alinature
O radar é particularmente adequado para monitorizar regiões polares que são propensas a mau tempo e longos períodos de escuridão, pois pode recolher informações independentemente da presença de nuvens, dia ou noite.
Ao cartografar 30 glaciares na região, a equipa de pesquisa descobriu que, entre 1992 e 2016, a maioria dos glaciares acelerou entre 20 e 30cm por dia. Isso equivale a um aumento médio de 13% na velocidade do fluxo em toda a área como um todo.
A equipa também combinou as suas observações por satélite com um modelo de fluxo de gelo para preencher lacunas onde não havia dados de satélite disponíveis. Isto permitiu que os cientistas estimassem que o aumento da velocidade dos glaciares conduziu à descarga de 15 quilómetros cúbicos de gelo por ano, no oceano circunvizinho.
Os resultados diferem de um estudo anterior, que estimou que a região estivesse a perder três vezes mais essa quantidade de gelo do que os resultados publicados hoje.



creditos: ESA


“Esta nova pesquisa - que é a primeira a traçar a mudança real na velocidade do gelo - desvia da interpretação anterior, porque a aceleração do glaciar é, de facto, muito pequena”
Anna Hogg, autora principal e investigadora do Centro de Observação Polar e Modelação do Reino Unido.
A maior aceleração no fluxo foi observada em glaciares que se encontravam aterrados a profundidades superiores a 300 m abaixo da superfície do oceano.
“Observámos as temperaturas da água na frente dos glaciares que mais aceleraram, e descobrimos que estes fluem através de canais de rocha profunda para a camada mais quente do oceano”, explicou a Dr. Hogg.
“Esta água profunda circumpolar, que é relativamente quente e salgada em comparação com outras partes do Oceano Antártico, tem aquecido e se tornado menos profunda nas últimas décadas, podendo derreter gelo na base dos glaciares, o que reduz a fricção e lhes permite fluir mais livremente.”
Com grande parte da massa de gelo de Western Palmer Land bem abaixo do nível do mar, é importante monitorizar como áreas remotas como esta estão a responder ao aquecimento na região, devido às mudanças climáticas.
A missão de dois satélites Sentinel-1 para o programa europeu Copernicus monitoriza, rotineiramente, áreas polares em alta resolução, continuando o registro de dados a longo prazo dos satélites europeus.



Artwork: Esa has flown a continuous series of radar satellites since the early 90s
credits: ESA
via BBC Science

Twenty-five years of satellite observations have been used to reconstruct a detailed history of Antarctica's ice shelves.
These ice platforms are the floating protrusions of glaciers flowing off the land, and ring the entire continent.
The European Space Agency data-set confirms the shelves' melting trend.
As a whole, they've shed close to 4,000 gigatons since 1994 - an amount of meltwater that could all but fill America's Grand Canyon.


Scripps
via BBC
But the innovation here is not so much the fact that the shelves are losing mass - we already knew that; relatively warm ocean water is eating their undersides. Rather, it's the finessed statements that can now be made about exactly where and when the wastage has been occurring, and where also the meltwater has been going.
Some of this cold, fresh water has been entering the deep sea around Antarctica where it is undoubtedly influencing ocean circulation. And this could have implications for the climate far beyond the polar south.
"For example, there've been a couple of studies that showed that including the effect of Antarctic ice melt into models slows global ocean temperature rise, and that can actually lead to an increase in precipitation in the US," explained Susheel Adusumilli from the Scripps Institution of Oceanography in San Diego. 

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Geração 'explorer'
15.08.2020
Licença Creative Commons
sources: ESA/ BBC 

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