Showing posts with label Astronomia. Show all posts
Showing posts with label Astronomia. Show all posts

Sunday, December 5, 2021

Eclipse Solar Total na Antárctida ? Wow ! Espectáculo incrível !

 




Solar eclipse in Antárctida 2021

credits: Felipe Trueba/Imagen Chile/AFP via Getty Images

via Space.com


Um momento muito aguardado pela comunidade científica. E o resultado são imagens impressionantes. Um eclipse solar total mergulhou a Antárctida na escuridão.

Tratou-se de um raro fenómeno astronómico a que apenas alguns cientistas e entusiastas com elevado poder económico assistiram.




Image credit: A.T. Sinclar/NASA GSFC

Para que o eclipse seja total, quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, os três têm de estar directamente alinhados. Um fenómeno raro que custou mais de 35 mil euros aos entusiastas que quiseram estar presentes para assistir ao vivo.

Esta animação da NASA mostra o caminho percorrido pelo eclipse solar total de 4 de Dezembro de 2021 na Antárctica.

Começou no extremo sul do Oceano Atlântico, moveu-se através da Antárctica para terminar no oceano do outro lado, como pode ser visto na faixa delineada em azul.






credits: NASA


Alguns navios de cruzeiro transportando astrónomos esperaram ter vislumbres do eclipse solar total no oceano.

Turistas em luxuosos navios de cruzeiro que atravessaram as águas gélidas, ou em voos especialmente programados para assistir ao fenómeno, juntamente com cientistas conseguiram presenciar esse momento incrível.






A total solar eclipse plunged Antarctica from summer into darkness early Saturday in a rare astronomical spectacle witnessed by a handful of scientists and thrill-seekers – and countless penguins.

Western Antarctica was plunged into momentary darkness during a total solar eclipse. Antarctica experiences continual daylight from mid-October until early April but the eclipse brought a few minutes of total darkness. The eclipse was partially visible from South Africa, Chile, New Zealand, and Australia.

Last Saturday, December 4, 2021, the moon passed in front of the sun in the only total solar eclipse of the year

It was a dazzling sight, but one visible to only a few. The path of totality for the solar eclipse, a thin strip in which the moon's shadow touches the Earth's surface, stretched across a remote part of Antarctica where relatively few human observers could see. 

A partial eclipse was visible to parts of Saint Helena, Namibia, Lesotho, South Africa, South Georgia and Sandwich Islands, Crozet Islands, Falkland Islands, Chile, New Zealand, and Australia.



Image credit: Shutterstock/Andramin
via Space.com

Solar eclipses happen when the new moon passes in front of the face of the sun, from Earth's perspective. 

Attention ! Never look at the sun directly with your eyes; instead, follow the safety guide we have later in this article to help you.

Still, intrepid scientists ventured out into the harsh Antarctica terrain to observe the solar eclipse (and broadcast it live). 

In the first photo (above), taken by photographer Felipe Trueba for Imagen Chile, AFP and Getty, a small team of Chilean and U.S. scientists observe the solar eclipse at totality from Union Glacier in Antarctica. 




Image credit: Felipe Trueba/Imagen Chile/AFP via Getty Images
via Space.com 


This second photo of the total solar eclipse of 2021 from photographer Felipe Trueba from Union Glacier in Antarctica shows a land awash in darkness during the moment of totality. 

The totality phase lasted about 2 minutes, precious time in which scientists snapped photos of the moon and sun for studies on both objects, as well as the effects of such eclipses on Earth. 

During a solar eclipse, the outer region of the sun's atmosphere, called the corona, can be observed by scientists in a rare opportunity to study the region. It is typically obscured by the bright face of the sun, NASA has said.

How would we be there! Amazing!

Geração 'explorer'

05.12.2021


sources:

Space.com

Thursday, February 23, 2017

Descobertos 7 planetas semelhantes à Terra ? Super excitação !







Google Doodle Seven Earth-size Exoplanets Discovered

A NASA anunciou que foi descoberto um sistema de 7 planetas semelhantes à Terra. Três estão na zona habitável da estrela, a 40 anos-luz de nós. 

Wow! Já não é uma questão de saber se vamos encontrar vida. É uma questão de quando?

Google não poderia deixar de celebrar. Já com a possibilidade de haver água em Marteágua em Marte um Doodle foi de imediato publicado.

Agora, após a descoberta de sete planetas fora do Sistema Solar e com características semelhantes à Terra, anunciada ontem pela NASA, Google associou-se à celebração com um Doodle interactivo. A animação mostra a Terra e a Lua a entusiasmarem-se ao olhar por um telescópio ao descobrirem os sete planetas ‘terrestres' a acenar. Querem um sistema de 7 planetas mais divertido?




Seven Earth-sized planets have been observed by 
NASA's Spitzer Space Telescope 
credits: NASA

Pois bem! Uma equipa internacional de astrónomos descobriu um sistema planetário com sete planetas muito semelhantes à Terra. Três deles estão na zona habitável da sua estrela, ou seja, têm condições para a existência de água (e de vida) mas há escassas informações sobre o mais distante. 





An artist's fantasy of the surface of TRAPPIST-1e. 
Credits: NASA

A estrela, TRAPPIST – 1, fica a 39,5 anos-luz da Terra (posição relativa na constelação de Aquário) e é uma anã vermelha muito mais fria e pequena que o nosso Sol (tipo de estrelas mais comum na nossa galáxia do que as semelhantes ao Sol). 

O facto de os planetas que a orbitam estarem a uma distância curta, criam as tais condições terrenas. 

Agora, os cientistas querem ir em busca de vida: “Já não é uma questão de ‘se’. É uma questão de ‘quando’”.

Michael Gillon, NASA







Levantam-se várias questões. Sendo a mais importante: Há vida como a conhecemos fora do nosso planeta?

Os referidos planetas encontram-se na chamada 'zona habitável' da respectiva estrela, o que significa que a distância a que se encontram do astro lhes permite a existência de água no estado líquido à superfície, condição essencial à existência de vida como a conhecemos.



Doodle remete-nos para uma pesquisa Google sobre a 'descoberta dos exoplanetas' (palavra usada para descrever os planetas que orbitam fora do Sistema Solar).
Saber mais?
Já há um site oficial Trapist-1 com todas as explicações e até extras, como posters que ilustram graficamente a descoberta. Um deles, com um 'aspecto futurista', considera este sistema com sete planetas parecidos com a terra o 'melhor destino' numa zona habitável. Ler Novo Sistema Planetário já tem oficial (e posters)
Também pode ler Exoplanetas. Que mundos são estes onde pode haver vida? que o ajuda a compreender cada detalhe desta notícia tão importante e inesperada da NASA.



Simulação NASA representando a possível paisagem de um dos planetas
créditos: NASA

Google is so happy! The Google Doodle team could hardly contain its excitement. Today's animated Doodle shows earth peering through a telescope to find its seven friendly neighbors, just 235 trillion miles away.









Google Doodle Seven Earth-size Exoplanets Discovered

"This just in! Turns out it wasn’t just dust on the telescope lens: NASA just announced the discovery of seven earth-size planets orbiting the same star only 235 trillion miles away. In space terms, that practically makes us next-door neighbors!"




The TRAPPIST-1 star & 7 Earth-sized planets orbiting it

NASA's Spitzer Space Telescope has revealed the first known system of seven Earth-size planets around a single star. Three of these planets are firmly located in the habitable zone, the area around the parent star where a rocky planet is most likely to have liquid water.



Artist's concept shows what each of the TRAPPIST-1 planets may look like, based on available data about their sizes, masses and orbital distances.
Credits: NASA/JPL-Caltech

"What exactly does this new solar system TRAPPIST-1 mean for our universe? Well, three of these newly discovered planets land smack-dab in the middle of what scientists call the habitable zone, or the distance from the star it orbits “where a rocky planet is most likely to have liquid water.” Though scientists have some serious studying to do before we can definitively say whether any of the new TRAPPIST-1 planets are habitable, the potential is very promising."
The discovery sets a new record for greatest number of habitable-zone planets found around a single star outside our solar system. All of these seven planets could have liquid water – key to life as we know it – under the right atmospheric conditions, but the chances are highest with the three in the habitable zone.



“This discovery could be a significant piece in the puzzle of finding habitable environments, places that are conducive to life,” 
Thomas Zurbuchen, associate administrator of the agency’s Science Mission Directorate in Washington
“Answering the question ‘are we alone’ is a top science priority and finding so many planets like these for the first time in the habitable zone is a remarkable step forward toward that goal.” Read more on NASA website
We are so excited as Doodle team! Let's find more!
Resources:
Geração 'explorer'
23.02.2017
Creative Commons License



Wednesday, January 27, 2016

Conhece Beatrice Tinsley ? A cosmóloga que decifrou as galáxias !





Google Doodle 75th anniversary of Beatrice Tinsley

Beatrice Tinsley mudou a forma como olhamos para o Universo e os seus estudos ajudaram a chegar à teoria do Big Bang.

Quem acede hoje, dia 27 Janeiro à página principal do motor de busca Google depara-se com um novo Doodle.

Google celebra, assim, o 75º aniversário (se fosse viva) da astrónoma Beatrice Tinsley. A investigadora é representada a observar os astros através de um telescópio.

Nascida em Chester, Inglaterra, a 27 de janeiro de 1941, Beatrice era a segunda de três irmãs. Emigrou para a Nova Zelândia com a família, depois da Segunda Guerra Mundial. 

Aí estudou e casou com Brian Tinsley até que, em 1963, o casal se mudou para Dallas, no Texas.
O início da carreira não foi fácil, precisamente por ser uma mulher casada. Apesar de lhe ter sido oferecida uma bolsa no Centro de Estudos Avançados do Texas, foi excluída do trabalho permanente. 


Beatrice Tinsley

Em 1974, Beatrice decidiu separar-se para se dedicar inteiramente à sua carreira. 
Apesar das dificuldades, Beatrice Tinsley continuou as investigações. Contribuiu para desbloquear o passado e o futuro do universo. 


Beatrice Tinsley
Beatrice percebeu que, como as galáxias são compostas por milhares de milhões de estrelas, era possível utilizar o que já se sabia sobre a vida das estrelas para calcular a possível evolução das diferentes galáxias. 
Descobrindo como é que cada galáxia tinha formado as suas estrelas, Beatrice previa como ela evoluiria ao longo do tempo. A partir daí, Tinsley calculou modelos para diferentes tipos de galáxias. 
Tudo isto numa época em que os computadores não conseguiam executar algoritmos.
Foi professora assistente na Universidade de Yale, onde permaneceu até à sua morte em 1981, com apenas 40 anos. Morreu vítima de cancro.




Today Google celebrates the 75th birthday of Beatrice Tinsley with a Doodle.

Beatrice Tinsley has profoundly affected what scientists know about the origin and size of the universe.



Beatrice Tinsley
Credits: Aaron Nicholson
Born in England, she spent most of her schooling in New Zealand before moving to Texas, achieving recognition for her work by the late 1970s.

New Zealand recently named a peak in the nation’s Kepler Mountains for Tinsley. She grew up in New Zealand.

It was mid-August in 1978 that Beatrice received official notice that she was the first female Professor of astronomy at Yale. 

In the six years she was there, she published many scientific papers which cosmologists today have said make her world-leading in the field. 

Aged 40, she died of cancer on 23 March 1981.

Havendo na nossa equipa alunas que estudam na área das Ciências, congratulámo-nos com esta distinta investigadora.

We congratulate our former students women who are in college studying Science.

Geração 'explorer'

27.01.2016


Creative Commons License

Tuesday, September 29, 2015

Água em Marte ? Oh ! Excitante !






Google doodle: evidence of water on Mars
doodler: Nate Swinehart

Depois das notícias da NASA que apontam para a possibilidade de existir água em Marte, Google celebra a importante descoberta com um doodle interactivo que mostra o pequeno planeta vermelho a beber um golo de água por uma pallha. Querem um planeta vermelho mais divertido?





Credits: NASA/JPL/University of Arizona

Uma equipa de cientistas descobriu ontem, segunda-feira dia 28 Setembro 2015, a existência actual de água salgada que escorre sazonalmente na superfície de Marte, o planeta vermelho que vem publicado num artigo do mesmo dia na revista Nature Geoscience

Desde domingo, dia 27 Setembro que a imprensa internacional andava a especular sobre uma conferência de imprensa que a NASA marcou para a tarde de ontem durante a qual iria revelar “o fim de um mistério” sobre Marte.




Credits: NASA/JPL/University of Arizona

Ainda há muitas questões por explicar sobre este fenómeno. Em 2011, as imagens tiradas pela Mars Reconnaissance Orbiter mostravam a existência de estranhas estrias escuras em certas encostas íngremes de Marte, que surgiam no final da Primavera e se prolongavam até ao Verão, todos os anos. Na altura, Alfred McEwen, que liderava o estudo, dizia que, “para já, a melhor explicação para estas observações é uma corrente de água salgada”.

Apesar de existir gelo no Pólo Norte de Marte, é surpreendente pensar-se na existência de água líquida num planeta que tem uma temperatura média de 63 graus negativos e uma atmosfera finíssima. Devido à atmosfera rarefeita, um copo de água pura em Marte passaria para o estado gasoso mal a temperatura atingisse os dez graus positivos — na Terra é preciso atingir-se os 100 graus para a ebulição.




Mars Reconnaissance Orbiter

“As nossas descobertas apoiam fortemente a hipótese de que as linhas que aparecem periodicamente em encostas (em inglês, recurring slope lineae) se formam devido à actividade contemporânea de água em Marte”, pode ler-se no resumo do artigo assinado por vário autores, entre os quais Alfred McEwen, investigador principal da Experiência Científica de Imagens de Alta Resolução, um aparelho que pertence à Mars Reconnaissance Orbiter - a sonda da NASA que está a orbitar Marte desde 2006. Ler mais aqui

Mas que fantástica motivação para as nossas aulas de Ciências. O debate vai certamente ser muito intenso.






New findings from NASA's Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) provide the strongest evidence yet that liquid water flows intermittently on present-day Mars.
Using an imaging spectrometer on MRO, researchers detected signatures of hydrated minerals on slopes where mysterious streaks are seen on the Red Planet. 
These darkish streaks appear to ebb and flow over time. They darken and appear to flow down steep slopes during warm seasons, and then fade in cooler seasons. They appear in several locations on Mars when temperatures are above minus 10 degrees Fahrenheit (minus 23 Celsius), and disappear at colder times.

Google Doodle:





Now that NASA has confirmed water’s presence on Mars’ surface, Google decided to celebrate the landmark discovery in Tuesday’s Doodle, which shows the little red planet taking a big gulp of that wet stuff.




Credits: NASA/JPL/University of Arizona
“Our quest on Mars has been to ‘follow the water,’ in our search for life in the universe, and now we have convincing science that validates what we’ve long suspected,” (...) “This is a significant development, as it appears to confirm that water -- albeit briny -- is flowing today on the surface of Mars.”
John Grunsfeldastronaut and associate administrator of NASA’s Science Mission Directorate in Washington. Read more here
What a awesome motivation to Sciences lessons ! Debating will be exciting ! 

Geração 'explorer'
29.09.2015

Creative Commons License

Fontes | Sources
O Público/ Ciência
NASA