créditos : Le Maho, Et. Al. Nature Methods
Um pinguim de quatro rodas, super parecido com pinguim bebé passeia-se entre pinguins de carne e osso, sobe vigilância dos pinguins nada incomodados com esta presença.
A infiltração deste robô-pinguim gracioso e fofo, controlado remotamente foi criado por cientistas que querem investigar os ariscos pinguins sem os stressar.
Uma equipe internacional testou o robô com e sem a camuflagem de pinguim em populações de Pinguins Rei ("Aptenodytes patagonicus") em Possession Island, no Oceano Índico, e Pinguins Imperador ("Aptenodytes forsteri") na Antárctica.
Em artigo publicado na edição do passado dia 2 Novembro da revista Nature Methods, os cientistas relataram que as duas versões do robô causaram menos alarme do que a presença humana, pelo estudo da frequência cardíaca e do comportamento dos pinguins, apesar do pinguim robô se aproximar mais, como a fotografia demonstra.
O pinguim robô foi equipado com uma antena capaz de ler os sinais emitidos por etiquetas de identificação electrónicas instaladas em alguns pinguins para a pesquisa populacional. As etiquetas só podem ser lidas até uma distância de 60 centímetros.
créditos : Nature Methods, Le Maho, Et. Al.
"Quando o robô foi camuflado como um pinguim, todos os adultos e filhotes de pinguins Imperador permitiram que se aproximasse o suficiente para a identificação electrónica".
"Foi possível ouvir os adultos e os filhotes cantando na direcção do robô camuflado que conseguiu infiltrar-se num colónia tipo creche sem os perturbar."
Uma imagem do pinguim-robô mostra uma bola de pelos com asas, bico afiado e cara pintada em preto e branco, como os filhotes dos pinguins Imperador mas de quatro rodas.
Em outra imagem, o pequeno robô é visto no meio de um amontoado de pinguins bebé, claramente, observado pelos pinguins adultos.
credits: BBC
O pinguim robô que está ainda em fase de aperfeiçoamento, destina-se a estudar melhor os padrões de reprodução e comportamento dos pinguins, bons indicadores da saúde dos recursos marinhos no Oceano Antárctico.
Anteriormente, cientistas prenderam nas asas dos pinguins dispositivos que transmitiam automaticamente um sinal de rádio, ao receber um determinado estímulo.
A transmissão poderia ser feita a longas distâncias, mas os cientistas descobriram que isso impedia os pinguins de nadar, prejudicando deste modo a procriação e a caça.
Actualmente, um chip minúsculo pesando menos de uma grama é inserido sob a pele destes animais tão divertidos.
No entanto, o alcance actual é menor, forçando os cientistas a infiltrarem-se nas colónias para obter os dados que precisam.
O novo robô pode levar a "uma investigação mais ética, evitando o viés científico pelo incómodo causado aos animais em seu habitat", afirmou Yvon Le Maho, co-criador deste robô, da Universidade de Estrasburgo, França.
créditos : Le Maho, Et. Al. Nature Methods
Researchers in Antarctica studying penguins have created a penguin robot to collect data.
The researchers wrote in the journal Nature Methods that penguins aren't as stressed by the robots. Their heart rates are lower than if a human researcher entered the colony to collect data.
The researchers wrote in the journal Nature Methods that penguins aren't as stressed by the robots. Their heart rates are lower than if a human researcher entered the colony to collect data.
credits : CNN
The first fake chick rover had exposed wheels, but was still allowed in the penguin huddle.
The new and improved version was introduced by filmmakers doing a documentary miniseries called Penguins: Spy in the Huddle. Read more here
The new and improved version was introduced by filmmakers doing a documentary miniseries called Penguins: Spy in the Huddle. Read more here
You have also an interesting and complete article on the National Geographic | Science on the same subject.
Geração 'explorer'
09.11.2014
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