Ontem, dia 9 Abril, Domingo de Páscoa, Gérald Darmanin, ministro do Interior francês, informou que quatro pessoas morreram numa avalancha no glaciar Armancette, na região Haute-Savoie, Alpes franceses Ocorreu pouco antes do meio-dia, horário local.
Sabe-se agora que pelo menos seis pessoas, entre as quais dois guias, foram apanhados mortalmente nos Alpes Franceses, mais precisamente no glaciar Armancette, perto do Mont Blanc.
credits: Reuters
As condições do tempo eram boas, ontem, domingo de Páscoa, segundo a agência de notícias AFP.
A Météo-France, o instituto de meteorologia de França, não emitiu qualquer aviso de avalanchas para a região.
Inicialmente, os serviços de emergência encontraram quatro mortos, resgataram um ferido ligeiro e outras oito pessoas saíram ilesas do desastre.
credits: AFP/File | Denis Charlet
Segundo a vice-autarca da cidade de Contamines-MontjoieElisabeth Mollard, entrevistada no canal de televisão RTL, a quinta vítima foi encontrada ontem ao final do dia. E a sexta pessoa foi confirmada hoje.
Entre os mortos estão dois guias, como é sabido, da companhia de St-Gervais, Haute-Savoie, anunciou em comunicado o Sindicato Nacional dos Guias de Montanha. As identidades das vítimas não foram divulgadas.
Neste mesmo glaciar, dois irmãos, montanhistas experientes na casa dos 20 anos, morreram em 25 de dezembro de 2014.
Segundo o autarca, uma avalancha maior ocorreu no mesmo local em Dezembro de 2021, "descendosobre a vila", mas não provocou vítimas.
Six skiers, including two guides, have died after being caught in an avalanche in the French Alps on Sunday. yesterday 9 April 2023, Easter Sunday.
The disaster happened at the Armancette glacier, near Mont Blanc in south-eastern France, at about midday local time.
It was a sunny day and skiing conditions had been described as "good" before the avalanche struck.
Another injured person was taken to hospital, while eight others swept up were unharmed.
Among the victims was a couple in their 20s, a 39-year-old woman and a man in his early 40s who was "probably" her partner and two guides, local prosecutor Karline Bouisset said.
credits: AFP
The avalanche was caused by a slab of snow detaching from the top of the mountain, according to Jean-Luc Mattel, an official of the nearby Contamines-Montjoie village.
Mountain rescue teams were joined by search and rescue dogs as they worked on Sunday and Monday morning to reach those who were caught.
Mr Mattel said the risk level on Sunday morning was "reasonable" and the guides, both of them locals, were highly experienced. The group are all thought to have been back-country skiing - when skiers go on unmarked or unpatrolled areas.
"Today, we are mourning, and there is great sadness among all of us mountaineers, friends of Les Contamines, those who died are people we knew, and all our thoughts go out to their families," he said. Read more here
So sad news. Our deepest thoughts to all the families and friends.
Uma decorrada de gelo, rocha e terra com 60 metros de altura e 200 metros de largura varreu a encosta e o sopé da montanha de Marmolada, nos Alpes Italianos. Há já sete mortos confirmados, 8 feridos, dois dos quais em estado grave. Continuam desaparecidas 13 pessoas são dadas como desaparecidas (dez italianos, três checos. Um cidadão austríatico que estava desaparecido, já foi localizado.
Um grande pedaço do glaciar alpino soltou-se domingo, 3 Julho e deslizou pela montanha, apanhando mais de uma dezena de caminhantes num trilho, matando pelo menos seis pessoas, avança a televisão estatal RAI.
A estação italiana adianta, através do seu site, que haverá oito feridos. O grupo em causa seria composto por 15 pessoas, uma delas terá escapado sem ferimentos.
O glaciar desmoronou na montanha de Marmolada, a mais alta das Dolomitas italianas, perto do povoado de Punta Rocca, a rota normalmente usada para chegar ao cume. O desastre ocorreu um dia depois de uma temperatura recorde de 10 graus Celsius ter sido registada no cume do glaciar.
As elevadas temperaturas que se fazem sentir na região desde Junho são apontadas como a causa da avalanche. Sábado, 02 Julho, os termómetros chegaram a um recorde de 10 graus no ponto mais alto das Dolomitas. Um dia depois, domingo, dia 03 Julho, uma parte do milenar glaciar de Marmolada, nos Alpes italianos, desprendeu-se.
Um dos mais populares circuitos de escalada ficou completamente coberto. Entre as vítimas e os desaparecidos estão cidadãos de várias nacionaliaddes, incluindo italianos, alemães, checos, austríacos e romenos.
As autoridades prosseguem as buscas por sobreviventes. Uma operação delicada devido à contínua queda de pequenos blocos de gelo.
Segundo a Associated Press (AP), o Corpo Nacional de Resgate Alpino e Cavernas conta com pelo menos cinco helicópteros e cães de busca e salvamento na área do pico de Marmolada em que o desprendimento aconteceu. Em causa estará a possibilidade de existirem outras vítimas, que seguissem noutro grupo.
O serviço italiano de resgate alpino criou um número de telefone gratuito para permitir que as pessoas possam comunicar o desaparecimento de familiares ou amigos que tenham feito uma viagem ao glaciar.
Não é claro o que causou a derrocada, mas a intensa onda de calor que atinge a Itália desde o final de Junho pode ser um factor de explicação, disse à RAI Walter Milan, porta-voz dos serviços de resgate alpinos.
“O calor é fora do comum”, disse Milan, notando que as temperaturas nos últimos dias no pico da montanha chegaram aos 10º C. “É um calor extremo” para o pico, disse, acrescentando ser “claramente, algo anormal”.
O glaciar desprendeu-se perto de Punta Rocca, ao longo da rota normalmente tomada para chegar ao cume.
O glaciar de Marmolada, apelidado de "Rainha das Dolomitas", é o maior glaciar da cordilheira do norte de Itália, que faz parte dos Alpes. Localizado no Trentino, dá origem ao Rio Avisio e tem vista para o Lago Fedaia.
Segundo o relatório do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) publicado a 1 de Março, o derretimento do gelo e da neve é uma das dez principais ameaças causadas pelo aquecimento global, perturbando os ecossistemas e ameaçando certas infra-estruturas.
O IPCC diz que os glaciares na Escandinávia, Europa Central e Cáucaso podem perder 60-80% da sua massa até ao final do século. As vidas tradicionais de pessoas como os Sami na Lapónia, que se dedicam ao rebanho de renas, já estão a ser perturbadas. No Canadá e na Rússia, o descongelamento do permafrost está a dificultar as actividades económicas.
Autonomous Province of Trento
via AP
This undated image made available Monday, July 4, 2022, by the press office of the Autonomous Province of Trento shows the glacier in the Marmolada range of Italy’s Alps near Trento from which a large chunk has broken loos
Some 13 people remain unaccounted for a day after a huge chunk of an Alpine glacier broke off and slammed into hikers in northern Italy, officials said Monday.
At least seven people died and 9 were injured by the avalanche of ice, snow and large rocks thundering down the slope of the mountain topped by the Marmolada glacier Sunday afternoon, 3 July.
credits: Andreas SOLARO / AFP
via The Local
Rescue teams sent helicopters and drones up for a second day after Sunday’s disaster, which saw at least seven hikers killed when a section of the country’s largest Alpine glacier gave way, sending ice and rock hurtling down the mountain.
Italy has blamed the collapse on climate change and fears more of the glacier could come crashing down have prevented access to much of the area where hikers, some roped together, are believed to be buried.
Corpo Nazionale Soccorso Alpino e Speleologico via AFP
via Times of Israel
This image released on July 3, 2022, by the Italian National Alpine and Cave Rescue Corps shows the glacier in Italy’s Alps near Trento a large chunk of which has broken loose, killing at least seven hikers
Authorities had declared 14 people missing but revised that number down to five on Tuesday, 5 July, after managing to trace some of those unaccounted for.
Also missing, according to Italian media reports, was Filippo Bari, 27, who had snapped a grinning selfie of himself on the mountain earlier Sunday and sent it to family and friends saying “look where I am!”
Representative image
credits: PR Newswire
via DW.com
“Operations on the ground will only be carried out to recover any remains discovered by the drones, to ensure rescuers’ safety,” the Trentino Alpine Rescue Service said Tuesday. Drones were being used to look for any of the missing as well as verify safety.
Experts were surveying the area to determine how best to enable teams with sniffer dogs to get out onto the site safely on Wednesday or Thursday, the Service’s national chief Maurizio Dellantonio told AGI news agency.
Helicopter pilot Fausto Zambelli said hope of finding survivors under the ice was slim, but not entirely gone.
A team of psychologists was on hand to support relatives of the victims.
We hope that new survivors will be find. What a tragedy"
As autoridades indianas divulgaram um vídeo com o grupo de alpinistas que morreu em Maio nas montanhas dos Himalaias. As imagens foram captadas por uma câmara que estava enterrada na neve, perto do local onde os corpos foram encontrados.
As equipas de socorrismo indianas retiraram no dia 3 Julho,os corpos de sete dos alpinistas mortos numa avalanche noNanda Devi, um dos picos mais altos dos Himalaias, segundo as autoridades locais.
As buscas continuam com o objectivo de encontrar o corpo do último alpinista, Martin Moran, o guia do grupo.
De acordo com a BBC, "o grupo perdeu o contacto no dia 26 de Maio, quando tentava subir o segundo pico mais alto da Índia, o Nanda Devi".
Os alpinistas - quatro britânicos, dois americanos, um indiano e uma australiana, estavamdesaparecidos há seis semanas nas montanhas do Nanda Devi, o segundo pico mais alto do país localizado no estado de Uttarakhand (norte).
No final de uma operação longa e perigosa, os socorristas de alta montanha encontraram há 10 dias sete corpos amarrados a uma parede de neve. As buscas foram abandonadas para encontrar a oitava vítima, cuja identidade não foi revelada.
Quatro outros alpinistas britânicos que se tinham separado do grupo principal, ajudaram as equipas a localizar os restantes elementos do grupo-
Sendo a área inacessível aos helicópteros, os corpos tiveram de ser levados a pé até ao acampamento base. De lá, quatro deles foram transportados esta quarta-feira de manhã por via aérea para Pithoragarh, a principal cidade da região. Os restantes três corpos foram transferidos durante o dia 3 Julho.
Os alpinistas desaparecidos tinham comunicado pela última vez no dia 26 de Maio, véspera de grandes nevões e de avalanches.
As operações de busca foram dificultadas pelo mau tempo e pelas dificuldades do terreno.
Equipa de socorro ITBP enfrentou vários desafios para trazer de volta os corpos e os pertences dos alpinistas Encontrada hoje a câmara que contém a últimas imagens do grupo. Estava enterrada na neve e foi encontrada pela guarda fronteiriça indo-tibetana (ITBP) perto do local onde foram encontrados sete dos oito corpos dos montanhistas.
No vídeo, de quase dois minutos, ouve-se sobretudo o vento e é possível ver as últimas imagens de quatro britânicos, dois americanos, um australiano e um indiano, amarrados uns aos outros por uma corda enquanto caminhavam no "tecto do mundo".
De acordo com a BBC, o grupo, liderado pelo experiente montanhista britânico Martin Moran - cujo corpo ainda não foi encontrado -, começou a escalar o Nanda Devi, um dos picos mais altos dos Himalaias, com 7816 metros de altitude, a 13 de Maio. O contacto com os montanhistas perdeu-se no dia 26 do mesmo mês.
Vivek Kumar Pandey, porta-voz da força policial indiana, refere que o peso do grupo pode ter causado uma queda de neve "desencadeando uma avalanche".
As imagens estão agora a ser analisadas para se perceber "o que correu mal na missão", conforme explicou o porta-voz da ITBP sobre o grupo de alpinistas que tentava escalar o Nanda Devi, o 23º ponto mais alto do mundo. As mortes de alpinistas não param nos Himalaias, nos Alpes, no Monte Evereste. E outros trilhos nas altas montanhas, devido a avalanches constantes. Cientistas alertam para as alterações climáticas e para o perigo crescente desta actividade.
Today, Indian officials say they have recovered an action camera which was being used by eight climbers who died in the Himalayas.
The group were using the camera during their climb to Nanda Devi - India's second highest peak.
The expedition team failed to return from an attempted climbing of the remote Nanda Devi East peak in India.
Local climbers reported there had been an avalanche on their proposed route and the team could be trapped. The expedition was being led by renowned British guide Martin Moran.
They left on May 13 to scale an unclimbed peak at 6,477m and were scheduled to return on May 31.
Nanda Devi mountain in the northern Himalayan state of Uttarakhand
Eight climbers were attempting to climb India's second-highest peak Nanda Devi when contact was lost last 26 May.
The body of seven have been recovered last month.
Today, 9 July, Indian officials say they have recovered an action camera which was being used by eight climbers who died in the Himalayas.The eight climbers, four English, two American, an Australian woman, and an Indian. The group were using the camera during their climb to Nanda Devi - India's second highest peak.
This is the last footage shot by the group pf climbers. They went missing on 26 May while trying to climb India's second highest peak Nanda Devi. On of the bodys, Martin Moran, renowned British guide is yet to be recovered. So sad! There are more and more climbers who die in the last years due avalanches in the Himalayas, Nepal, Mount Everest, French and Swiss Alpes.
Climbing to the roof of the world is becoming less predictable and possibly more dangerous, scientists say, as climate change brings warmer temperatures that may eat through the ice and snow on Mount Everest and other climbing sites.
It may be important to change some usual events as hiking due climate change. We are deeply sorry for all the climbers and their families.