Showing posts with label Roald Amundsen. Show all posts
Showing posts with label Roald Amundsen. Show all posts

Wednesday, December 14, 2016

1ª Expedição ao Pólo Sul homenageada com Doodle interactivo : 105º Aniversário !




Google Doodle 105th anniversary of
1st expedition to reach the South Pole


Foi há 105 anos, no dia 14 de Dezembro de 1911 que Roald Amundsen, o explorador norueguês, chegou pela primeira vez ao Polo Sul. Ele e mais 4 homens.

Google dedica um Doodle interactivo a chegada  de Roald Amundsen e sua equipa ao Pólo Sul. O Doodle representa  uma espécie de foto do momento, em que se acendem as brasas de uma fogueira para combater as baixas temperaturas, encabeçada pela bandeira norueguesa.





Roald Amundsen no Pólo Sul
créditos: Getty Images


Nós celebrámos o Centenário da Chegada de Roald Amundsen ao Pólo Norte neste nosso blog. Não deixem de ler.

O plano inicial do explorador era chegar ao Árctico e só depois conquistar o Pólo Norte, recorrendo-se de um navio capaz de navegar no gelo. Assim, depois de garantir financiamento e de obter as licenças necessárias, Roald Amundsen e o grupo de exploradores que o acompanhou partiram à conquista.



Amundsen dogs expedition
creditos: Autor não identificado

Puxados por um trenó com cães e póneis siberianos, consta que mantiveram durante a viagem o bom espírito de aventura, contando histórias, tendo sido essa a chave do sucesso para suportar as baixas temperaturas. Claro que a a excelente organização de Roald Amundsen  também muito contribuiu.

Depois de atravessar 1 400km de gelo durante quase 2 meses, juntamente com outros 4 noruegueses e 52 cães, Admundsen chegou a 14 de Dezembro de 1911  ao Pólo Sul e colocou uma bandeira do seu país no coração da gelada Antárctida. 
Roald Amdusen e os seus 4 homens chegaram sãos e salvos a casa. 


Amundsen expedition
Os animais que sobreviveram e que tiveram um papel decisivo na jornada de conquista do Pólo Sul, foram homenageados em 2010 ( quase um século depois), tendo os seus nomes sido colocados na carta aeronáutica (em pontos estratégicos) da rota entre a Nova Zelândia e a Antárctida. 
Um gesto simbólico mas que fez justiça a estes não menos heróis que Roald Amdusen e os seus 4 companheiros.
Porém, a missão não era fácil. Além das dificuldades inerentes a uma primeira expedição ao Pólo Sul, o norueguês enfrentava outros ‘concorrentes’, que procuravam igual feito.
O britânico Robert Falcon Scott viria a chegar ao Pólo Sul dias mais tarde. Mas, naufragou no regresso e todos morreram.


Frederik A. Cook
credits: Bettmann/Corbis

Os planos iniciais de Amudsen para a sua expedição foram alterados assim que soube que os norte-americanos  Frederick Cook e Robert Peary anunciaram a ‘conquista’ do Pólo Norte.
Corria o ano de 1909. O norueguês decide então mudar o destino em completo segredo. Nem os companheiros sabiam para onde iriam viajar e prepara então um plano de expedição ao Pólo Sul.
A expedição inicia-se em Julho de 1910, com a tripulação a pensar que seguia para o Árctico. Estabelecem base na Baía das Baleias na Grande Barreira de Gelo e preparam a missão.
Depois de uma falsa partida que quase terminou em desastre, Amudsen e os seus companheiros partiram para o Pólo Sul em Outubro de 1911, chegando à Antárctida, Pólo Sul, no dia 14 de Dezembro de 1911.
O projecto foi bem sucedido e a expedição recebeu amplos elogios, acompanhados também de críticas ao norueguês por ter mantido o secretismo.
Roald Amundsen ficou assim na história como o líder da primeira expedição a chegar ao Pólo Sul, num acto de muita coragem. E é esse feito histórico que Google hoje homenageia com o Doodle.



screenshot Google Doodle
105th anniversary of 1st expedition to reach the South Pole

Today marks the 105th anniversary of Roald Amundsen's expedition to the South Pole. Known as "the last of the Vikings," Amundsen was a lifelong adventurer with a gift for organization and planning. 


In honor of that achievement, Google celebrates it with an interactice Doodle that depicts the crew at the finish line, taking a moment to bask in the glory while the Antarctic wind whips outside their tent.


"Victory awaits him who has everything in order," wrote Amundsen, and his South Pole journey was the perfect illustration of that principle.





Roald Amundsen and his dogs
credits: unknown


Amundsen's expedition party consisted of 19 people and nearly 100 Greenland sled dogs. 

The dogs - along with the use of skis to cross treacherous terrain - were key to the team's success. And like their canine companions, the explorers knew that playfulness could help them endure the extreme conditions on the icy frontier. 

While prepping from Framheim, their base camp in the Bay of Whales, the team maintained a sense of fun. They held guess-the-temperature contests, celebrated birthdays, and told stories. 




Amundsen's fishing boat called the Gjoa.


However, when rival American explorers Frederick Cook and Robert E. Peary each claimed to have reached the North Pole in 1909, Amundsen changed his plans and began to prepare for a conquest of the South Pole.

The true destination was only revealed to them when their polar exploration ship, Fram , was leaving their last port of call, Madeira.
On arriving in Antarctica, Amundsen made his base, which he named "Framheim", in the Bay of Whales on the Great Ice Barrier.
When a subset of the crew made the final trek to the South Pole in December of 1911, their camaraderie and careful preparation helped them win the race to "the bottom of the world."




Amundsen expedition

His expedition party consisted of 19 people and nearly 100 Greenland sled dogs. The dogs - along with the use of skis to cross treacherous terrain - were key to the team's success.
Like their canine companions, the explorers knew that playfulness could help them endure the extreme conditions on the icy frontier. 
Recent historians have more fully recognised the skill and courage of Amundsen's party. The permanent scientific base at the pole bears his name, together with that of Scott. 
Geração 'explorer'
14.12.2016

Creative Commons License




Sunday, January 18, 2015

Endurance : Foi há 100 anos : Uma história de sobrevivência !





Endurance | Antarctida, 1915
https://en.wikipedia.org/
Faz hoje, dia 18 Janeiro de 1915, 100 anos que vinte e oito homens partiram a bordo de um navio rumo à Antárctida para tentar um feito único: atravessar o continente a pé. O que aconteceu depois de encalharem num banco de gelo é uma das mais extraordinárias histórias de sobrevivência de sempre.

O Endurance avançava lentamente com extremo cuidado, contornando enormes icebergues no mar de Weddell, na Antárctida. A tempestade da véspera - que detivera o navio numa espessa placa de gelo - acalmara o suficiente para permitir à tripulação içar as velas e navegar por entre densas massas de picos gelados. Aproveitando um longo canal de água que se abrira junto à base de um glaciar, o navio conseguiu percorrer 38 quilómetros até encalhar de novo.

Nessa noite, os vinte e oito tripulantes deitaram-se com a esperança de que o amanhecer trouxesse melhores condições para prosseguir viagem até à baía de Vhasel, a menos de um dia de distância. Nenhum imaginava que o Endurance já não sairia dali, afundando-se dez meses depois, esmagado pelo gelo, e deixando os tripulantes entregues à sua sorte. 




The inspirational explorer, Ernest Shackleton/Alamy

Alguns meses antes, em Agosto, o Endurance zarpara do porto de Plymouth, no Reino Unido, numa expedição à Antárctida liderada por Ernest Shackleton, um dos mais conceituados exploradores polares da época.
Depois de Roald Amundsen ter conquistado o Polo Sul, em 1911, Shackleton tentava obter o último grande prémio ainda não reclamado da exploração antárctica: a travessia a pé do continente.





Google Doodle Aniversário de Ernest Shackleton (2011)


Chamou-lhe Expedição Transantárctica Imperial e seria assim o último feito da Idade Heróica da Exploração da Antárctida.
"Do ponto de vista sentimental, é a última grande viagem polar que resta fazer. (...) a maior e mais extraordinária de todas as viagens: a travessia do continente", escreveu Shackleton no prospeto da expedição.



Endurance | Antarctida
créditos : Frank Furley (the expedition's photographer)
Com bravura, percorrem em seis semanas mais de 1 600 quilómetros de bancos de gelo até ao fatídico dia. Dessa vez, o gelo comprimia de tal forma que aprisionou o navio. Durante dias, semanas, meses, a tripulação desesperou para poder seguir viagem. Em Julho, Shackleton antecipa o pior: "Está quase a chegar o fim... O navio não vai aguentar mais. (...) O que o gelo agarra, o gelo não larga". 







A 21 de Setembro, dez meses depois de terem encalhado, os 28 homens observaram impotentes o Endurance a afundar-se. Estavam entregues à sua sorte, sem possibilidade de resgate.  

Durante os dez meses em que o navio esteve aprisionado, a tripulação organizou jogos de futebol para aliviar o tédio, equipa de bombordo contra a de estibordo. Ao domingo, entretinham-se com sessões de canto. As noites eram animadas por Leonard HusseyLeonard Husseypopular meteorologista e exímio tocador de banjo. 
Quando, em Maio, o sol desaparecia por quatro meses, uns refugiavam-se no xadrez, outros preferiam jogos de cartas e damas, e outros ainda os livros ou jogos de adivinhas. Focas e pinguins tornam-se alimentos necessários. 




Expedição de Shackleton

Depois de treze meses, um ano e um mês, presos no gelo, e mais seis dias num mar agitado, com correntes imprevisíveis, pisaram, após 497 dias, finalmente terra firme. 

Os homens estavam maltratados, extenuados e tensos. Havia quem não dormisse há 90 horas. Alguns, mal pisaram a areia da praia, vaguearam em ziguezague, como se estivessem alcoolizados. Outros pareciam ter enlouquecido.




Launching The James Caird
by probably Frank Hurley, the expedition's photographer 
This photograph was published in the United States in Ernest Shackleton's book, South, William Heinemann, London 1919.

A ilha era um local inóspito, afastado de qualquer rota marítima. Por isso, oito dias depois do desembarque, Shackleton tomou uma decisão que viria a ser decisiva para o resgate do grupo. Ele e cinco outros homens navegariam no maior dos botes, o James Caird, rumo à Geórgia do Sul, e aí pediriam ajuda para resgatar o resto do grupo. 

Poucos acreditavam no sucesso da missão: a ilha estava a 1 300 quilómetros de distância, dez vezes mais do que haviam acabado de percorrer. Em pleno inverno, num barco aberto de 7 metros de comprimento, teriam que enfrentar ventos de 130 km/h, vagas de 20 metros e navegar às cegas num mar hostil.






Os seis homens chegam sãos e salvos à Geórgia do Sul. Em Maio de 1916, no final do mês de Agosto, mais de ano e meio depois de ter ficado presa no gelo, a restante tripulação do Endurance seria resgatada na ilha Elefante por um pequeno rebocador disponibilizado pelo governo do Chile, depois da recusa do almirantado britânico em ceder um navio, por causa dos esforços da I Guerra Mundial. Quando alcançou a ilha, Shackleton contou 22 silhuetas. Todos os homens tinham sobrevivido. Na carta que enviaria à mulher, escreveu apenas. "Consegui. Maldito almirantado... Não perdemos um único homem e atravessámos o inferno".


Informar +

Para saberes mais, visita:





Endurance | Antarctida
créditos : Frank Hurley (the expedition's photographer)

Exactly 100 years ago Sir Ernest Shackleton’s famous polar vessel The Endurance was beset: gripped by strangulating sea ice off the Antarctic Peninsula. Shackleton’s dream of becoming the first to cross the Southern Continent on foot was over, and one of history’s most famous battles for survival had begun. Read more here







Sir Ernest Shackleton and crew of the Endurance embark on what will become the greatest story of bravery, leadership and survival of all time.

Shackleton 100, website to mark the centenary of Sir Ernest Shackleton's mission to the Antarctic, ultimately the mission was a failure but the incredible story of how Shackleton led the crew through survival in the most inhospitable place on Earth. 

For more information, read:





Geração 'polar explorer'
18.01.2015

Creative Commons License





Saturday, September 15, 2012

Le Grand Nord Une exposition à la Maison de Norvège, Cité Universitaire de Paris !




Roald Amundsen

Evocations glacées, les réflexions d'un explorateur polaire colloque et exposition ont eu lieu à la Cité Internationale Universitaire de Paris, du 12 au 29 avril 2012.

Nous venons de la découvrir, et nous croyons toujours très important la divulgation de cet événement sur notre blog thématique. 

Nous avions déjà publié un post sur le Centenaire de cette expédition de Roald Amundsen au Pôle Nord (Décembre 2011). À voir ici 

Et Claudia aussi, avait déjà publié un petit billet en Mai 2007, à lire ici.

Nous croyons quand même important d'écrire encore sur cet événement. Ça fait partie de l'histoire des pôles et du monde. Il y en a de documents authentiques assez intéressants.

L’exposition Évocations glacées - les réflexions d'un explorateur polaire a eu lieu dans la Maison Internationale. Quelques éléments ont été également exposés à la Maison de Norvège

58 diapositifs montrant l’exploration d’Amundsen au Pôle Sud ont fait de cette exposition un évènement inédit. Pris par Amundsen lui-même, ces diapositifs faisaient partie intégrale des exposés qu’aurait donnés l'explorateur sur ses voyages en territoires glacés.





Roald AmundsenOlav Bjaaland
Sverre HasselOscar Wisting

Le 14 décembre 1911, Roald Amundsen et ses trois compagnons Olav BjaalandSverre Hassel et Oscar Wisting rallient le pôle Sud au terme d'une expédition de seize mois. 

Une première pour l'explorateur norvégien parti le 9 août 1910 de Norvège sur le Fram, le célèbre navire de Nansen. À bord, quatre-vingt-dix-sept chiens esquimaux, venus du Groenland, et des vivres pour deux années. 

Celui qui a déjà ouvert le passage du Nord-Ouest entre 1903 et 1906, reliant l'océan Atlantique à l'océan Pacifique en coupant à travers les îles arctiques du Grand Nord canadien, devance de trente-quatre jours l'expédition anglaise de Robert Falcon Scott et plusieurs équipes allemande, française, belge, écossaise et suédoise lancées elles aussi à la conquête du pôle Sud.




Navire de Nansen 
 Musée Fram, Norvège

Une aventure retracée à la Cité internationale universitaire de Paris à travers une exposition dédiée à la vie de l'explorateur. Au programme, 135 diapositives sur verre et une cinquantaine d'affiches reproduisant les conférences données par Roald Amundsen aux Etats-Unis et en Angleterre à son retour. 

L’exposition fut également l’occasion de lire des écrits de ce héros de l'Antartique qui ont été traduits pour l'occasion en français.






Un colloque sur le Grand Nord faisait parti de cet événement et a eu lieu le jeudi, 12 avril 2012.

A l'occasion de la parution de l'édition française du livre blanc du gouvernement norvégien sur le Grand Nord : "Visions et stratégies" l'Ambassade de Norvège en France, en coopération avec la Cité internationale universitaire de Paris, a organise un colloque à la Maison de Norvège, le jeudi 12 avril 2012, pour faire le point sur la géopolitique de l'Arctique et les défis de la de gestion des ressources naturelles.

Un colloque si importante au moment où les États frontaliers et groupes pétroliers étudient in loco les possibilités d'atteindre des terres polaires riches en hydrocarburesm malgré la réduction de la glace sous l'effet du réchauffement climatique.

Mais Greenpeace lance une grande campagne Save the Arctic. On en parlera à notre porchain post.







Este post refere-se a uma Exposição e Colóquio sobre Roald Amundesen e a sua hgistórica viagem ao Pólo Sul. Teve lugar na Maison de Norvège na Cité Universitaire de Paris em Abril 2012

Visionar no canal DailyMotin o video Roald Amundsen.  


Geração Exploradores Polares
15.09.2012
Creative Commons License

Références:

Le Grand Nord: Colloque et Exposition

Premiers pas au Pôle Sud

Sunday, December 18, 2011

Há 100 anos Roald Amundsen chegava ao Pólo Sul







Roald Amundsen, January 01, 1911| Pólo Sul
Créditos: Getty Image




Roald Amundsen | Pólo Sul


Há mais de cem anos, isto é, no dia 14 de Dezembro, o explorador Roald Amundsen partia rumo ao Polo Norte a bordo do navio FRAM. 

No entanto, após uma passagem pela Madeira para reabastecer, este norueguês decidiu que o seu destino seria o Pólo Sul. Depois de atravessar 1 400km de gelo durante quase 2 meses, juntamente com outros 4 noruegueses e 52 cães, Admundsen chegou a 14 de Dezembro de 1911  ao Pólo Sul e colocou uma bandeira do seu país no coração da gelada Antárctida.




Falcon Scott

O seu adversário inglês Falcon Scott só terá conseguido chegar ao destino trinta e dois dias depois.






Map showing Amundsen's route to the pole, Oct–Dec 1911. The depots marked at 80, 81 and 82° were laid in the first season, Feb–March 1911. Shackleton's 1908–09 route, as followed by Scott, is to the right.





Alexandre Trindade Nieuwendam, CEG/IGOT-UL/ Ana Salomé David, CEG/IGOT-UL/ André Diogo Tavares Mão de Ferro, IPIMAR/ Antoine Leonard Boris Marmy, Univ.


Cem anos depois, André Mão-de-Ferro, um engenheiro ambiental encontra-se actualmente na Antárctida, ilha Deception, integrado numa expedição científica que envolve dois biólogos portugueses, investigadores europeus, norte-americanos e também coreanos.






créditos: Ciência Polar


Este engenheiro ambiental está a recolher amostras para perceber a evolução dos poluentes num ecossistema natural. André Mão-de-Ferro falou directamente da Antárctica e contou como têm sido os seus dias neste continente gelado.

Para ouvir aqui

«Por ser isolado, serve de tubo de ensaio e conseguimos perceber aqui fenómenos que se passam a nível global. É extremamente importante conseguir aqui as amostras»

André Mão-de-Ferro


Geração 'Explorer'

27.11.2011

Creative Commons License