As primeiras viagens documentadas às águas antárcticas aconteceram no século XVI.
Os primeiros habitantes entraram na primeira metade do século XIX, quando navios baleeiros chegaram à região das Ilhas Sanduíche do Sul.
Os primeiros habitantes entraram na primeira metade do século XIX, quando navios baleeiros chegaram à região das Ilhas Sanduíche do Sul.
Houve entretanto algumas explorações esporádicas por parte de navegadores europeus e norte-americanos.
Em 1819, um navio inglês, o “Williams”, desviou-se de sua rota e foi levado às Ilhas Shetland do Sul. De lá, foi fretado para uma viagem mais para o sul, sob o comando de Edward Bransfield e acabou por aportar em 30 de Janeiro de 1820 na Terra de Graham.
Em 1819, um navio inglês, o “Williams”, desviou-se de sua rota e foi levado às Ilhas Shetland do Sul. De lá, foi fretado para uma viagem mais para o sul, sob o comando de Edward Bransfield e acabou por aportar em 30 de Janeiro de 1820 na Terra de Graham.
Três anos antes, o capitão russo Fabian Gottlieb Thaddeus von Bellingshausen havia descoberto a costa e nomeou-a Terra de Alexandre I.
Também Nathaniel Palmer, um caçador de focas de Stonington, Connecticut, teria explorado a região.
Em 1822, James Wrddell descobriu o mar que tem hoje o seu nome.
Em 1822, James Wrddell descobriu o mar que tem hoje o seu nome.
Entre o final da década de 1830 e a década de 1840 houve três expedições: a expedição francesa de Jules Dumont d'Urville, a expedição norte-americana de Charles Wilkes e a expedição inglesa de James Clark Ross que percorreram a costa a fim de determinar se a Antárctica era realmente um continente ou um conjunto de ilhas unidas pelo gelo.
Passaram-se vários anos até o "VI Congresso Internacional de Geografia", realizado em 1895, lançar um apelo para a exploração do Antárctico devido aos benefícios científicos que poderiam daí adevir.
An engraving of the USS Vincennes in Disappointment Bay, Antarctica
Artist: C. Wilkes, U.S.N. / Engraver: C. A. Jewett
Source: Smithsonian Institute
Passaram-se vários anos até o "VI Congresso Internacional de Geografia", realizado em 1895, lançar um apelo para a exploração do Antárctico devido aos benefícios científicos que poderiam daí adevir.
A este chamado, em 1897, respondeu o Barão Adrien de Gerlache que no comando do "Bélgica" deixou Antuérpia com destino à Antárctica.
Adrien de Gerlache ship
Belgian Antarctic expedition
A tripulação multinacional incluía um zoólogo romeno (Emile Racovitza), um geólogo polaco (Henryk Arctowsi), um navegador e astrónomo belga (George Lecointe), vários noruegueses, incluindo Roald Amundsen, e um médico americano, Dr. Frederick Cook.
Em 1898, tornaram então os primeiros homens a passar o inverno na Antárctica, quando o seu navio ficou preso no gelo. Ficaram impedidos de prosseguir em 28 de Fevereiro de 1898 e só puderam continuar em 14 de Março de 1899, depois de se libertarem do gelo.
Durante essa permanência forçada, vários homens perderam a sanidade, não só por causa das noites do inverno antárctico e do sofrimento suportado, mas também por causa dos problemas de comunicação entre as diferentes nacionalidades.
(texto adaptado e com supressões)
Francisca Miranda, 12 anos, 6C
10.05.2007
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