Tuesday, November 21, 2017

Iceberg A68 : Fotografias inéditas que a NASA divulgou capturadas durante a missão IceBridge.






créditos: NASA/ IceBridge

Lembram-se que em Julho, o iceberg A68 desintegrou-se da Plataforma Larsen C.

Foram agora reveladas fotografias inéditas do iceberg A68, que se desintegrou de Larsen C, na Península Antártica. A NASA divulgou essas fotografias que capturou durante a missão IceBridge.




créditos: NASA/ IceBridge

A NASA divulgou novas imagens aéreas de um iceberg de 5.800 quilómetros quadrados, conhecido por A68. Esta massa de gelo flutuante desprendeu-se em Julho, como divulgámos na altura, quando ocorreu uma das maiores desintegrações da plataforma Larsen C, que se estende ao longo da costa leste da Península Antárctica. 

Foi após um longo tempo de monitorização que o bloco de gelo se separou, deslocando-se agora mar adentro.





créditos: NASA/ IceBridge

Com um aumento da luz solar nesta altura do ano, a agência espacial tem realizado voos de reconhecimento, que integram a missão IceBridge, que utiliza o gelo polar da Terra para melhor compreender as conexões entre as regiões polares e o sistema climático a nível global. 
Esta missão tem também como objectivo estudar as mudanças anuais na espessura do gelo marinho e dos lençóis de gelo.

créditos: NASA/ IceBridge

As fotografias agora lançadas no Twitter da NASA vêm corroborar as observações já feitas anteriormente: uma grande fenda foi aberta entre a costa delimitada por Larsen C e o iceberg A68. 
Scientists can now evaluate how much an individual glacier or ice sheet melting will contribute to rising sea levels in port cities around the world, according to new research.
Climate scientists have said for decades that human-caused global warming causes ice to melt that in turn will raise global sea levels, and in recent years scientists have made increasingly precise projections about how individual cities will be affected. 
Global sea levels may rise by more than six feet by 2100, according to research published in the journal PNAS. Read more here 
Geração 'explorer'
21.11.2017
Creative Commons License
credits: video Time/ NASA
sources: Time/ Science | Observador/ Ciência

Friday, October 20, 2017

Antárctida : Buraco misterioso encontrado por equipa de cientistas




créditos: JN/ Arquivo


Foi descoberto um buraco na Antárctida por uma equipa de investigadores da Universidade de Toronto e do Observatório para o Clima e Carbono nos Oceanos do Sul, que estavam a monitorizar a área com tecnologia satélite, depois de um buraco semelhante ter aparecido no ano passado.

O chamado Mar de Weddell, na região da Antárctida, é considerado o mais limpo do mundo por pesquisadores. Parte da área é ocupada por uma plataforma de gelo, denominada Filchner-Ronne (ou apenas Ronne), em homenagem a dois exploradores.




Plataforma de gelo Filchner-Ronne 

A área congelada, de 442 mil quilómetros quadrados, permanece desta forma durante todo o ano. Melhor, permanecia. Cientistas identificaram a semana passada um buraco maior do que a área dos Países Baixos, na plataforma.
O buraco conhecido como "polynya" tem cerca de 60 mil quilómetros quadrados, maior do que a Holanda, e é a maior "polynya" descoberta naquela zona.
A "polynya" é uma grande área livre de gelo, uma espécie de lago, que se desenvolve no interior do mar gelado.

créditos: JN/ Dr
"Durante o inverno, estivemos nesta área de mar aberto mais do que um mês", disse à National Geographic, Kent Moore, professor de Física da Universidade de Toronto

A violência do inverno naquela região torna difícil encontrar buracos como este, sendo praticamente impossível estudá-los. 

Este é o segundo ano em que uma "polynya" se forma, mas a do ano passado não tinha estas dimensões.

As águas profundas são mais quentes e salgadas do que na superfície. Quando as correntes de água quente chegam ao topo, derretem o gelo, formando uma "polynya". Assim que este buraco se abre, expõe a água às temperaturas atmosféricas, dificultando assim a criação de uma nova camada de gelo à superfície.
Quando a água quente arrefece, em contacto com as temperaturas frias da atmosfera, afunda-se e volta a aquecer nas áreas mais profundas, permitindo que o ciclo continue.
A equipa de investigadores está a tentar compreender o que levou à formação destes buracos tantos anos depois do último avistamento, sendo para já impossível relacionar este tipo de acontecimentos com o aquecimento global.



Sea Ice contours from AMAR2 ASI NASA
University of Bremen
credits: Modis-Aqua via NASA

A mysterious hole as big as the state of Maine has been spotted in Antarctica’s winter sea ice cover.

The hole was discovered by researchers about a month ago. The team, comprised of scientists from the University of Toronto and the Southern Ocean Carbon and Climate Observations and Modeling (SOCCOM) project, was monitoring the area with satellite technology after a similar hole opened last year.




Sea Ice contours from AMAR2 ASI NASA
University of Bremen
credits: Modis-Aqua via NASA/ SOCCOM
BBC/BR

Known as a polynya, this year’s hole was about 30,000 square miles at its largest, making it the biggest polynya observed in Antarctica’s Weddell Sea since the 1970s.


Antarctida Weddell Sea
credits: Dr P. Marazzi/Science Photo Library
BBC/BR
“In the depths of winter, for more than a month, we’ve had this area of open water,” says Kent Moore, professor of physics at the University of Toronto. “It’s just remarkable that this polynya went away for 40 years and then came back.”
The harsh winter in Antarctica makes it hard to find holes like this one, so it can be difficult to study them. 

This is the second year that a polynya formed, though last year’s hole was not as big. Scientists knew to monitor the area for polynyas this year because of last year’s discovery. Read more

Geração 'explorer'

20.10.2017

Creative Commons License

Sources:

JN/ Mundo/ BBC/BR/ National Geographic




Thursday, September 21, 2017

Petroleiro atravessou o Ártico sem precisar de quebra-gelo ?!






Christophe de Margerie travessia Arctico

Um petroleiro russo atravessou o Árctico, pela primeira vez, sem precisar da ajuda de um quebra-gelo e em tempo recorde. Mais um sinal das mudanças climáticas e do degelo naquela região do planeta.

Um navio petroleiro russo atravessou o norte do Árctico, pela primeira vez, sem precisar do apoio de um navio quebra-gelo. 


Além do feito inédito, o cargueiro com o nome Christophe de Margerie conseguiu fazer a travessia da chamada Rota do Norte no tempo recorde de 19 dias, o que equivale a uma viagem cerca de 30% mais rápida do que a rota habitualmente utilizada no Canal do Suez.


O navio conseguiu o feito graças ao seu casco reforçado que lhe permite ser o único até agora a conseguir navegar em mares com camadas de gelo até 2,1 metros. 
O degelo que se tem verificado na zona do Árcico faciltou-lhe a travessia. O Christophe de Margerie tem 300 metros e foi construído especificamente para tirar proveito desse degelo.
viagem, iniciada na Noruega a 19 de Julho, terminou na Coreia do Sul. O Christophe de Margerie transportava gás natural liquefeito e percorreu 4.090 quilómetros. O cargueiro manteve uma velocidade média de 14 nós (cerca de 26 quilómetros por hora).


Christophe de Margerie
credits: Sovcomflot
via Climate Home News
O projecto contou desde o início com o apoio do governo. A região do Árctico tem sido utilizada cada vez mais como rota marítima, devido ao degelo que facilita a navegação por esse oceano. 
A situação tem preocupado os ambientalistas devido ao risco que representa o aumento do tráfego através dessa via. E com razão. Só devemos estar mesmo preocupados.


credits: Courtesy: DSME
https://www.offshore-energy.biz/
Christophe de Margerie, the world’s first ice-breaking liquefied natural gas (LNG) tanker, became the first ship to dock at the Yamal LNG terminal at Russia’s port of Sabetta on March 30 after completing its ice trials.





credits: Courtesy DSM
“It’s very quick, particularly as there was no icebreaker escort which previously there had been in journeys,” (...) “It’s very exciting that a ship can go along this route all year round.”
Bill Spears, spokesperson for Sovcomflot
Given the environmental concerns that would face an increased shipping presence in the Arctic, which Spears calls a “fragile ecosystem,” Sovcomflot has tried to point towards the greener elements in the de Margerie
The Cypriot-flagged vessel is named for the former chairman of French oil major Total, who died in a plane crash at a Moscow airport in 2014.




Christophe de Margerie
credits: Total
https://www.total.com/en/news/

The ship can run on the same LNG it transports, which would lower traditional sulfur oxide emissions by 90 percent and nitrous oxide emissions by 80 percent.
The de Margerie, after all, is a bet on climate change. Even if all carbon dioxide production was suddenly halted on the Earth, there’s still enough in the atmosphere to weaken the hold ice has on the Arctic. 


Credits: NSIDC/NASA
https://nsidc.org/news/
While sea ice in the Arctic grows and shrinks with the seasons, there is an overall declining trend, as north pole has warmed roughly twice as fast as the global average.

In March 2017, the annual maximum extent of Arctic sea ice hit a record low for the third straight year, according to the US National Snow and Ice Data Centre.







Truls Gulowsen of Greenpeace Norway criticized “greedy companies” for exploiting the meltic Arctic as a business opportunity. Instead, he said they should see it as “a message from Earth that we need to get off fossil fuels as soon as possible”.


Geração 'explorer'

21.09.2017

update 26.09.2024

Creative Commons License


Sources:

NSIDC/ Climate Home/ MarineLog/ Observador

Wednesday, August 2, 2017

Blog em Pausa : A partir de hoje, a Humanidade vive com cartão de crédito ambiental






A Associação Ambientalista Zero revelou ointem, dia 1 Agosto, que a partir de hoje, dia 2 Agosto, a humanidade atingiu o limite e recursos disponíveis para este ano. Mais cedo do que em 2016, quando este marco foi ultrapassado a 8 de Agosto. Em 2015 fora em 13 de Agosto.







créditos: euronews graphic

De acordo com a Zero, o último ano em que a humanidade respeitou o "orçamento natural anual", fazendo com que os recursos existentes no planeta chegassem para o ano inteiro, foi há quase 50 anos, isto é em 1970.


A Associação Zero sublinha ainda o peso da pegada ecológica de Portugal, lembrando que eram precisos mais do que um planeta se todos os países atingissem os níveis portugueses.




Pegada Ecológica

“Se todos os países tivessem a mesma pegada ecológica do que nós, seriam necessários 2,3 planetas”
Para os ambientalistas da Zero, o consumo de alimentos (32% da pegada global do país) e a mobilidade (18%) são as actividades humanas diárias que mais contribuem para a Pegada Ecológica de Portugal.
“Num mundo onde persiste uma enorme desigualdade em termos de distribuição de rendimentos e acesso a recursos naturais, estes dados são claros sobre a necessidade de se produzir e consumir de forma muito diferente”


credits: AFP news agency
Acrescentam ainda que o chamado de Overshoot Day, quando os recursos se esgotam, "indica-nos que estamos a forçar os limites do planeta cada vez com maior intensidade, uma tendência que é urgente mudar para bem da Humanidade e da sua qualidade de vida". 

Face à redução das capacidades regeneradoras do ciclo da água, ao esgotamento dos recursos hídricos por execesso de consumo, à acumulação de gases com efeito de estufa e de resíduos o planeta agoniza e com ele todas as espécies.

Entre as várias propostas da Zero para reduzir o défice ambiental está a aposta numa economia circular, onde "a utilização e reutilização de recursos é maximizada" o que, segundo os ambientalistas, deverá ser "uma prioridade transversal a todas as políticas públicas".






"O ponto fulcral deverá ser a redução no uso de materiais, a promoção da reutilização e a extensão dos tempos de vida dos bens e equipamentos. Para ser eficaz, teremos que mudar o paradigma de 'usar e deitar fora', muito assente na reciclagem, incineração e deposição em aterro, para um paradigma de 'ter menos, mas de melhor qualidade'", defende a associação.
A promoção de uma dieta alimentar saudável e sustentável, com a redução do consumo de proteína de origem animal e um aumento significativo do consumo de hortícolas, frutas e leguminosas secas, é outra das propostas da Zero. 
"Trará enormes benefícios à saúde de todos e uma redução significativa do impacto ambiental associado à alimentação", sublinham os ambientalistas, lembrando que, em Portugal, tal significará uma aproximação da balança alimentar portuguesa com o que é defendido no padrão alimentar da roda dos alimentos.


A Zero propõe ainda a promoção da mobilidade sustentável assente em diferentes estratégias, designadamente a melhoria do acesso e das condições em que operam os transportes públicos, a disponibilização de condições e infraestruturas que estimulem a "mobilidade suave" e a partilha do transporte ('car-sharing').
Devemos pois evitar usar o 'cartão de crédito ambiental'. Será um investimento no nosso bem-estar e qualidade de vida. 

Viver com pleno respeito pelos generosos limites do Planeta Terra é a única forma de garantirmos um melhor futuro para todos". 

Agosto chegou. Tempo de férias. Em Portugal, bem como em muitos países da Europa, e outros continentes, alunos e professores retemperam energias.

E Agosto entrou com sol, mas um pouco fresco. No entanto, muita vontade de passear, ir à praia, andar a pé no parque da cidade, ou dar uma volta, ao fim-de-tarde, na cidade que está  muito animada. Muitos turistas.

É tempo de fazer uma curta pausa, como já é usual. Prometemos voltar em Setembro!





Aujourd'hui, le 2 août, nous avons déjà consommé toutes les ressources naturelles que la planète peut produire en une année. Ce « jour du dépassement de la Terre » intervient toujours plus tôt. En 2016, le jour du dépassement de la Terre fut le 8 août.

La date est fatidique, et toujours plus précoce. Depuis demain, le 2 août, l’humanité vit à crédit. Elle a consommé, en seulement sept mois, toutes les ressources que la Terre peut produire en une année. 





Le "jour du dépassement" de la Terre n'a cessé d’avancer depuis 1969. 
Global footprint network

Jusqu’à la fin 2017, pour continuer à boire, à manger, à nous chauffer ou à nous déplacer, nous allons donc surexploiter les écosystèmes et compromettre leur capacité de régénération.


Une date toujours plus précoce. Encore excédentaire en 1961, avec un quart de ses réserves non consommées, la Terre est devenue déficitaire au début des années 1970. Et le jour du dépassement intervient toujours plus tôt. Cette date tombait le 5 novembre en 1985, imaginez-vous?







Ce « jour du dépassement de la Terre »  Earth overshoot day  est calculé chaque année par le Global Footprint Network, un institut de recherches international basé à Oakland (Californie). 

Grâce à plus de 15 000 données des Nations Unies, il compare l’empreinte écologique de l’homme, qui mesure l’exploitation des ressources naturelles de la Terre, avec la biocapacité de la planète, c’est-à-dire sa capacité à reconstituer ses réserves et à absorber les gaz à effet de serre. Selon ses calculs, la consommation de l’humanité dépasse de 70 % les ressources disponibles. Autrement dit, l’équivalent de 1,7 planète est nécessaire pour assouvir les besoins des humains.




National FootPrint Account 2017
credits: Global footprint network

Nous contractons cette dette car nous coupons des arbres à un rythme supérieur à celui de leur croissance, nous prélevons plus de poissons dans les mers qu’il en naît chaque année, et nous rejetons davantage de carbone dans l’atmosphère que les forêts et les océans peuvent en absorber. 





source: Global Footprint Network 
National Footprint Accounts 2017






credits: Rebecca Blackwell


Les conséquences de cette surconsommation se font déjà sentir : déforestation, déclin de la biodiversité, pénuries en eau, acidification des océans, érosion des sols, accumulation des déchets ou encore élévation de la concentration de CO2 dans l’atmosphère affectent l’ensemble du globe.

Mais il y a des signes encourageantes. Le Global Footprint Network comme le WWF notent des signes encourageants. Ainsi, l’empreinte écologique par habitant des Etats-Unis a diminué de près de 20 % entre 2005 (son point le plus haut) et 2013 (les dernières données disponibles) grâce à la baisse des émissions de carbone, et ce malgré la reprise économique. De même, la Chine, qui affiche la plus grosse empreinte écologique nationale, développe massivement les énergies renouvelables, tandis que sa consommation intérieure de charbon est en baisse – malgré la construction de nouvelles centrales.






In Portugal - we're a group of Portuguese students - if you don't know, as in most European countries, and other continents, August is summer break. The students and our former teacher (the coordinator) will enjoy holiday time, after the last exams (college) and school work.

We will be back in September, as usual.


Hope you are enjoying your summer break and don't forget all these advices to save our planet. It's crucial! We love Earth!

By the way, don't forget to visit our green blog Geração Verde.

Geração 'explorer'

02.08.2017


Creative Commons License