Beatrice Tinsley mudou a forma como olhamos para o Universo e os seus estudos ajudaram a chegar à teoria do Big Bang.
Quem acede hoje, dia 27 Janeiro à página principal do motor de busca Google depara-se com um novo Doodle.
Google celebra, assim, o 75º aniversário (se fosse viva) da astrónoma Beatrice Tinsley. A investigadora é representada a observar os astros através de um telescópio.
Nascida em Chester, Inglaterra, a 27 de janeiro de 1941, Beatrice era a segunda de três irmãs. Emigrou para a Nova Zelândia com a família, depois da Segunda Guerra Mundial.
Aí estudou e casou com Brian Tinsley até que, em 1963, o casal se mudou para Dallas, no Texas.
O início da carreira não foi fácil, precisamente por ser uma mulher casada. Apesar de lhe ter sido oferecida uma bolsa no Centro de Estudos Avançados do Texas, foi excluída do trabalho permanente.
Beatrice percebeu que, como as galáxias são compostas por milhares de milhões de estrelas, era possível utilizar o que já se sabia sobre a vida das estrelas para calcular a possível evolução das diferentes galáxias.
Descobrindo como é que cada galáxia tinha formado as suas estrelas, Beatrice previa como ela evoluiria ao longo do tempo. A partir daí, Tinsley calculou modelos para diferentes tipos de galáxias.
Tudo isto numa época em que os computadores não conseguiam executar algoritmos.
Foi professora assistente na Universidade de Yale, onde permaneceu até à sua morte em 1981, com apenas 40 anos. Morreu vítima de cancro.
Born in England, she spent most of her schooling in New Zealand before moving to Texas, achieving recognition for her work by the late 1970s. New Zealand recently named a peak in the nation’s Kepler Mountains for Tinsley. She grew up in New Zealand. It was mid-August in 1978 that Beatrice received official notice that she was the first female Professor of astronomy at Yale.
In the six years she was there, she published many scientific papers which cosmologists today have said make her world-leading in the field.
Aged 40, she died of cancer on 23 March 1981. Havendo na nossa equipa alunas que estudam na área das Ciências, congratulámo-nos com esta distinta investigadora.
We congratulate our former students women who are in college studying Science. Geração 'explorer' 27.01.2016
Uma dezena de adolescentes e o respectivo professor foram apanhados por uma avalanche na estância de esqui de Deux Alpes. Três pessoas morreram. Cinco pessoas desaparecidas.
A notícia chocou-me. A responsabilidade de um professor quando faz viagens de estudo com alunos é imensa. Uma responsabilidade que é compensada apenas pela alegria dos alunos quando participam numa viagem de estudos. E lembrei uma outra tragédia com estudantes belgas, também numa visita de escola a uma estância suiça, em 2012. Vinte e dois alunos e seis professores perderam a vida.
O grupo de adolescentes é oriundo de Lyon, em França. Do grupo de dez alunos, oriundo do Lycée St Exupéry, Lyon, quatro foram encontrados em paragem cardiorrespiratória. Dois adolescentes morreram e um outro e o professor, que foi encontrado inconsciente, estão em estado grave. Cinco alunos estão ainda a ser procurados.
Os dez alunos vítimas da avalanche faziam parte de um grupo de 19 alunos e três professores acompanhantes do Lycée Saint-Exupéry de Lyon que participavam numa viagem escolar desportos neve. São alunos de 1e option sport. O presidente da Câmara de Isère confirmou o número de mortos, que incluiu um esquiador ucraniano que não estava com o grupo de alunos.
Os restantes estão sãos e salvos e vão seguir de autocarro de volta para o liceu, onde os aguarda a Ministra da Educação Najat Vallaud-Belkacem.
Para o local foram mobilizados três helicópteros, mais de 30 elementos de polícia de montanha e cães de busca. Foram mobilizadas duas equipas de psicólogos: uma para Deux Alpes e outra para a escola de onde é oriundo o grupo.
Todos sabemos como é difícil fazer viagens de estudo com alunos. A responsabilidade é imensa, e nada paga o imenso esforço, e stresse acumulados. Apenas a alegria dos alunos quando têm a possibilidade de participar numa viagem de estudos. Custa-me muito a crer que um professor encaminhe os alunos para uma pista de esqui encerrada. Será que estava mesmo bem assinalado esse encerramento? É fácil agora dizer que sim. Veremos o que a investigação vai poder concluir. O professor que toma a seu cargo fazer o acompanhamento dos alunos, fá-lo em regime de voluntariado, na perspectiva de proporcionar experiências de vida e de transmitir conhecimentos fora da sala de aula é culpado? Apenas porque é responsável pelos alunos perante as famílias. Tragédias podem acontecer. Mas escrever que o professor é culpado de "homicídio", mesmo que 'involuntário' é muito forte, como li num jornal português.
A estância de Deux Alpes fica situada perto da cidade francesa de Lyon e de Genebra, na Suíça.
Num comunicado publicado no Twitter é ainda referido que a pista onde os alunos se encontravam estava encerrada. A pista Bellecombes da estância de esqui Deux Alpes, a uma altitude de 2 600 metros, está classificada como uma pista negra, a escala de maior dificuldade em França, e reservada a esquiadores experimentados.
A avalanche aconteceu às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e terá sido provocada pelos grupos que estavam a esquiar na zona, segundo relataram testemunhas à rádio France Bleu. Mais de 60 pessoas participam nas operações de salvamento, ajudadas por cães e por quatro helicópteros.
At least three people have been killed and three others seriously injured after an avalanche in the French Alps hit a group of children on a school ski trip.
Two students were killed – including a 14-year-old – among a group of 10 experienced young skiers on a high school outing from Lyon with their teacher. A Ukrainian skier who was not linked to the group was also found dead.
At least two other members of the school group were found in a state of cardiac arrest and the teacher was found with multiple injuries. They were transferred to a hospital in Grenoble.
The avalanche happened just before 4pm in Les Deux Alpes in Isère, about 30 miles (50km) from the Italian border. A large sheet of snow broke off above a black-rated run that had been closed following several days of heavy snowfall.
The young skiers were from the Lycée Saint-Exupéry in the centre of Lyon, a large high school where sports staff regularly run day trips to the ski slopes on a Wednesday.
A spokesman from the prefect’s office in Isère told France Info radio that the search for survivors was still under way. Asked if the school group should have been on the closed piste, the spokesman said “probably not”, but added that an investigation would have to take place into whether warning signs had been correctly in place.
There had been an avalanche warning in the surrounding area after heavy snowfall. A judicial inquiry has opened to determine the circumstances of the accident.
Since the start of January, four people have been killed in avalanches in France, including two Lithuanians, a Spaniard and a Czech skier. Read more here
Lycée St Exupéry, Lyon
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Toute la soirée du mercredi 13 janvier, dans la nuit et le froid, des élèves et leurs parents ont franchi le portail noir du lycée Saint-Exupéry. Ils ont rejoint les étages de l’établissement, accueillis par l’équipe pédagogique et six psychologues d’une cellule de crise activée à la demande du proviseur. Là, à l’écart des nombreux journalistes regroupés à l’entrée, ils se sont retrouvés. Les parents de tous les enfants concernés par la sortie de ski ont été réunis. Il a fallu leur apprendre officiellement l’identité des deux adolescents morts en même temps qu’un touriste ukrainien dans une avalanche quelques heures plus tôt : Thelma et Léo, une fille et un garçon de la classe de première option sport. « Nous avons réagi de façons différentes les uns les autres, certains en état de sidération, d’autres effondrés », confie une maman présente dans la salle. Les parents des adolescents tués avaient directement rejoint les lieux du drame. « Beaucoup de parents se sont demandé comment en parler à leurs enfants, quels mots ils devaient utiliser », explique un membre du cabinet de la ministre de l’éducation Najat Vallaud-Belkacem. Arrivée en début de soirée, Najat Vallaud-Belkacem est restée plusieurs heures dans l’établissement et a parlé aux parents et élèves.
De nombreux élèves sont aussi venus dans leur lycée au cours de la soirée. Ils ont allumé et posé des bougies sur le muret d’enceinte. Le dispositif d’aide psychologique sera maintenu plusieurs jours.
Pleurs, silences, étreintes. Des scènes lourdes de peine ont saisi la communauté scolaire, donnant l’impression d’une famille unie face au deuil. A lire ici Écoutez une ex-élève du lycée St Exupéry qui sort en défense du professeur. "C'était un professeur responsable". A voir et écouter ici Je ne peux pas croire qu'un professeur dirige ses élèves dans un piste fermée. Il connait toutes les consequénces et l'énorme responsbilité qu'il a. Serait-il possible que la piste close n'etait pas suffisamment balisée? Possible.
Enseignante, je ne peux pas m'arrêter de penser à ces jeunes et à leur professeur qui est très blessé.
Cela me fait reculer à 2012 quand un groupe de vingt-deux jeunes écoliers belgeset les six professeurs et accompagnants sont morts en Suisse dans un accident en voyages de neige en Suisse.
Cet accident en vacances de neige de jeunes étudiants belges me touche de si près!
Je suis souvent partie avec des élèves portugais en échanges scolaires! Et je sens dans la peau ce que c'est la responsabilité de sortir avec des jeunes étudiants.
À chaque fois, je partais le coeur serré, de peur que quelque chose puisse arriver à des enfants qui nous sont confiés par des parents qui déposent en nous tout leur espoir: leurs enfants.
Mais la joie des élèves, leur sens de responsbilité en comprennant la grande responsabilité qui pesait sur nous les professeurs, les faisaient plus responsables et coopératifs.
Je suis souvent partie avec des élèves portugais en échanges scolaires! Et je sens dans la peau ce que c'est la responsabilité de sortir avec des jeunes étudiants.
À chaque fois, je partais le coeur serré, de peur que quelque chose puisse arriver à des enfants qui nous sont confiés par des parents qui déposent en nous tout leur espoir: leurs enfants.
Mais la joie des élèves, leur sens de responsbilité en comprennant la grande responsabilité qui pesait sur nous les professeurs, les faisaient plus responsables et coopératifs.
Comme enseignante, quand on part en visite d'études on le fait volontairement. On n'est pas payé pour ça. On sait les risques qu'on peut traverser. Mais on le fait parce que la joie des élèves est toujours immense. Ce sont de nouvelles expériences de vie, des connaissances pratiques qu'on acquiert et qu'ils s'en souviennent pour la vie. C'est la seule récompense d'un professeur/e. Sans plus. Le juger sans savoir les vraies raisons? Un peu trop. Heureusement que les élèves reconnaissent le travail et le caractère de leurs professeurs. J'ai bien aimé écouter quelques jeunes étudiants qui défendent un professeur en témoignant que c'est un prof. très responsable. A écouter des élèves du lycée St Exupéry ici Moi, je l'ai fait en 2004 en Hollande. J'avais avec moi 15 élèves. Heureusement tout s'est bien passé. En arrivant, enfin, sans dormir presque pendant huit jours, la joie de mes jeunes élèves et le beau sourire de leurs parents, m'on soulagé de la fatigue, et du stress. Nos condoléances les plus sincères aux parents, amis, famille, lycée.
Um impressionante e belo viajant foi apanhado em vôo na manhã de 03 de Janeiro de 2016, pelas câmaras de vigilância da rede de auto-estrada canadiana, perto do Boulevard des Sources, estrada 40, a oeste da Ilha de Montréal. Uma coruja das neves! Aqui estão algumas fotos dessa linda coruja das neves!
Em entrevista na CBC, Barbara Frei, directora do McGill Bird Observatory, explicou que as corujas das neves reproduzem-se no círculo Árctico. Por isso, migram para o sul do Canadá durante o inverno para desfrutar de temperaturas mais quentes.
Frei explicou ainda que esta fêmea jovem estava provavelmente à procura de um lugar para repousar e caçar.
A traffic cam in Montreal captured something far more interesting during a boring and winter commute on Sunday: a snowy owl (Hedwig) ready for her 15 minutes of fame.
During an interview with CBC, Barbara Frei, the director of the McGill Bird Observatory, explained that snowy owls typically breed in the Arctic circle, and migrate south to Canada during the winter to enjoy warmer temperatures.
Frei further explained that this young female was probably searching for a place to perch and hunt. Wow! This is beautiful! Geração 'explorer' 09.01.2016