credits: Jenny E. Ross/Jenny E. Ross/Corbis
Em Março de 2014, já tinhamos publicado acerca do Código Obrigatório para a Navegação Polar.
O secretário-geral da Organização Marítima Internacional (IMO), Koji Sekimizu, informara em Fevereiro, que todos os membros de acordo que um código obrigatório era necessário, contendo regras e directrizes para os navios que operassem em águas polares. E que tal código estaria pronto até ao final deste ano 2014.
Pois bem, o secretariado da International Maritime Organization (IMO) aprovou esta sexta-feira, 20 Novembro 2014, Código Internacional Polar para navios que operam nas águas polares, bem como as alterações relacionadas com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS) de modo a torná-lo obrigatório.
É um marco histórico no trabalho da Organização para proteger os navios e as pessoas a bordo eles, quer marinheiros quer passageiros, em ambiente hostil nas águas que cercam os dois pólos.
Essas mudanças, que incluem requisitos obrigatórios para construção de navios, formação da tripulação e de busca e salvamento. Os protocolos deverão ser ratificados pelo plenário da IMO no próximo ano entrarão em vigor em 1 Janeiro 2017.
Evan Bloom, director do Bureau para assuntos do Oceano Polar e do Departamento de Estado dos EUA afirmou:
"Mais e mais pessoas irão para o Árctico, por uma razão ou outra. No futuro, pode haver [mais] navios de pesca ... Não haverá mais turismo. Mas haverá mais e mais comércio. "
credits: IMO
Scientists, regulators and shipping industry representatives were working since February 2014 on a mandatory code for ships in polar regions after the rescue of the Australasian-chartered MV Akademik Shokalskiy in Antarctica.
The international body in charge of sea safety adopted measures on Friday to protect people and the environment during a predicted shipping rush in the Arctic.
But environment groups and insurers said the International Maritime Organisation (IMO) Maritime Safety Committee had failed to address key issues including a proposed ban on heavy fuel oil and how to safeguard against cowboy operators.
The committee, which met in London this week, signed off on the Polar Code and various amendments to the Safety of Life at Sea (Solas) convention. These changes, which include mandatory requirements for ship design, crew training and search and rescue protocols, are expected to be ratified by the full IMO next year and come into force in 2017.
Melting sea ice due to global warming and pressure to cut costs makes the Arctic commercially enticing to shipping companies who want to avoid the circuitous, pirate-ridden voyage from China to Europe via the Suez Canal.
Tourism, fishing and fossil fuel operations are also looking toward one of the world’s most fragile and extreme environments.
Evan Bloom, director of the US State Department’s Office of Ocean and Polar Affairs said: “More and more people are going to be in the Arctic for one reason or another. In the future there may be [more] fishing vessels... There will be more and more tourism. There will be more and more commerce.”
He says this increases the likelihood of something going wrong in a region where there is currently very little capability to respond in either a search and rescue or environmental clean-up capacity. Read more here
Depois dos vários acidentes de navios encalhados no gelo ou abalroados por icebergues, nada é demais para proteger a segurança dos marinheiros, cientistas e passageiros.
Geração 'explorer'
24.11.2014