Showing posts with label rechauffement climatique. Show all posts
Showing posts with label rechauffement climatique. Show all posts

Saturday, July 23, 2016

Gelo do Mont Blanc : compreender o aquecimento global






Mont Blanc
créditos: KoenVI


Jérôme Chappellaz, director de pesquisa no Laboratório de Glaciologia e Geofísica do Meio Ambiente (LLGE) de Grenoble, França explica à AFP que "O gelo é um poço de informação".
A ideia de armazenar amostras de glaciares na Antárctida pode parecer estranha, mas é o objectivo de uma equipe de pesquisadores que, em Agosto, irão extrair gelo do Mont Blanc, ameaçado pelo aquecimento global.
As bolhas de ar e impurezas dos blocos de gelo carregam informações muito importantes sobre as condições atmosféricas verificadas há séculos ou mesmo há milhares de anos atrás.
Foi assim que os investigadores conseguiram estabelecer o vínculo entre as temperaturas e os gases do efeito estufa. 


Mont Blanc
créditos: source AFP
Em Mont Blanc, os investigadores vão poder estudar, em particular, a evolução da poluição ou da actividade industrial a nível europeu ao longo de cem anos. O projecto denomina-se Sauvegarde du patrimoine glaciaire mondial.
Uma dezena de especialistas franceses, italianos e russos vão passar vários dias a 4.300 metros de altitude num maciço dos Alpes franco-italianos para extrair três barras de gelo de 140 metros de comprimento.
Uma das amostras será analisada no laboratório de Grenoble. O objectivo é construir uma base de dados aberta a todos os cientistas. 


Concorde Base Antarctida
credits: Stephen Hudson
As outras duas amostras irão para a base franco-italiana de Concordia, na Antárctida em 2019 e 2020, onde serão conservadas numa cova de neve, "um congelador natural a -50ºC", a salvo de problemas eléctricos. 
O objectivo é preservar durante séculos "a memória do gelo", uma “matéria-prima" extremamente valiosa para os cientistas.
Na primeira metade de 2017 está prevista outra operação similar em Illimani, na Bolívia, a 6.300 metros de altitude, em condições muito mais difíceis. 
Nos próximos dez anos, os investigadores esperam extrair vinte amostras de todos os continentes. 
Daqui por cinquenta anos, "talvez existam as ferramentas necessárias para analisar, mas pode ser que já não tenhamos as amostras de gelo", 
Jerôme Chappellaz
Parte da dificuldade está no tempo de vida dos glaciares naturais, uma vez que estas evoluem e fundem-se rapidamente.
O gelo a menos de 3.500 metros de altitude nos Alpes desaparecerá antes do fim do século XXI. 
Nos Andes, o glaciar de Chacaltaya, na Bolívia, situada a 5.300 metros, desapareceu em 2009.
“Este ano, fundiu-se gelo a 6.000 metros de altitude no Illimani, devido ao fenómeno do El Niño", explica Patrick Ginot, do Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento, e um dos promotores deste projecto.
O aquecimento é uma realidade que não podemos continuar a igonorar. Leia-se o artigo Climat: record à la mi-2016


Mont Blanc/ Dôme
crédits: LGGE

"Dans les prochaines décennies ou même les prochains siècles, ce patrimoine englacé aura une valeur inestimable: pour des trouvailles scientifiques totalement inédites ou pour comprendre les évolutions locales de l’environnement. Je soutiens pleinement ce projet. »


Jean Jouzel, climatologue vice-président de la commission scientifique du GIEC de 2002 à 2015, prix Nobel de la Paix en 2007.





crédits: LGGE


Lundi 15 août, et jusqu’à début septembre, une équipe internationale d’une dizaine de glaciologues et ingénieurs - français, italiens, russe et américains - coordonnée par Patrick Ginot, ingénieur de recherche à l’Institut de recherche pour le développement (IRD) au sein du Laboratoire de glaciologie et géophysique de l’environnement (LGGE) de l’Université Grenoble Alpes et du CNRS et Jérôme Chappellaz, directeur de recherche CNRS dans ce même laboratoire, se rendra au col du Dôme (4 300m, massif du Mont-Blanc) pour prélever les premières « carottes-patrimoine ». 

L’objectif est de constituer la première bibliothèque mondiale d’archives glaciaires issues de glaciers menacés par le réchauffement climatique. A continuer ici.

Le rechauffement climatique est une réalité. A lire l'article Climat: record à la mi-2016

Geração 'explorer' 

23.07.2016

Creative Commons License

Thursday, September 24, 2015

E agora a Serra Nevada perde massa glaciar




Serra Nevada, California
en.wikipedia.org

De regresso das nossas férias escolares, e depois do Glacier National Park, notícias alarmantes, desta vez na Serra Nevada.


Sierra Nevada, Califórnia (Estados Unidos) sofreu o impacto dos efeitos da seca excepcional em quatro anos

De acordo com estudos publicados no dia 14 Setembro na revista Nature Climate Change, a camada de neve na cordilheira que atravessa o grande estado do oeste norte-americano para o sul, chegou a 1 de Abril de 2015 ao seu nível mais baixo desde, pelo menos, há cinco séculos.

Os autores afirmam que a massa de neve são medidos neste ano representa apenas 5% da média histórica registrada no mesmo período.


Evolução do manto de neve, no dia 1 Abril, na Serra Nevada, de 1500 à 2015. A negro, as reconstrucções a partir de séries de cernes de árvores; a vermelho, as medidads directas instrmentais directes.
créditos : Trouet et al., 2015

O recorde quebrado em 2015, observam os pesquisadores, é o registo da temperatura média, verificado na Califórnia entre Janeiro e Março que "salienta o papel da temperatura a acentuar a gravidade da seca."

Ler mais aqui

É preciso mudar urgentemente. Esperemos que a COP2015 Paris chegue a conclusões definitivas para a mudança da mentalidade dos grandes países industrializados. 



les grandes Jorasses, Alpes Français

crédits: Philippe Desmazes/AFP
http://s2.lemde.fr/

De retour de bos vacnces scolaires, après le Glacier National Park, voilà la Sierr a Nevada qui souffre aussi à cause do changement climatique.

COP2015 à Paris approche, il faut que les leaders mondiaux en sortent de bonnes mesures contre le changement climatique.

La sierra Nevada, aux Etats-Unis, subit de plein fouet les effets de la sécheresse exceptionnelle qui sévit depuis quatre ans en Californie. 


Selon des travaux publiés lundi 14 septembre dans la revue Nature Climate Change, le manteau neigeux de la chaîne montagneuse, qui traverse le grand Etat de l’Ouest américain du nord au sud, a atteint au 1er avril 2015 son plus bas niveau depuis au moins cinq siècles.


Les auteurs précisent que la masse neigeuse mesurée cette année n’y représente que 5 % de la moyenne historique relevée à la même période.



Sierra Nevada | NASA

Le record battu en 2015, notent les chercheurs, correspond à la température moyenne record, relevée en Californie entre janvier et mars ; ce qui « met en lumière le rôle de la température à accentuer la sévérité de la sécheresse ».

« Dans le climat de type méditerranéen de la Californie, environ 80 % des précipitations surviennent pendant les mois d’hiver, notent Soumaya Belmecheri, Valérie Trouet (université d’Arizona à Tucson) et leurs coauteurs. Le manteau neigeux de la Sierra Nevada joue un rôle critique dans le renflouement des réservoirs de l’Etat et fournit 30 % de ses ressources en eau. »

Lire l'article ici




En Suisse, des couvertures pour empêcher la fonte d'un glacier. La technique paraît dérisoire, c’est pourtant le seul recours trouvé par le ministère de l’environnement suisse pour ralentir la fonte du glacier du Rhône. Il a réduit de 1,4 kilomètres et a perdu environ 350 mètres 

Urgent les bonnes conclusions de COP2015 à Paris.


Geração 'explorer'

24.09.2015

Creative Commons License

Source: Le Monde| Planète