Tuesday, December 28, 2021

Ano Novo 2022 : Vamos acabar com os microplásticos na Antarctida ?

 


Todos os anos, gostamos de deixar uma postagem alusiva ao Natal ou Ano Novo. Este ano, escolhemos o Ano 2022. Nele depositamos muita esperança, dada a grave pandemia que nos tem atingido há quase dois anos.

Antarctida é um dos lugares mais intocados do planeta. Infelizmente, os microplásticos já chegaram à atmosfera da Antárctida, segundo uma equipa de cientistas de várias universidades espanholas, que comprovaram a poluição ambiental na região e a presença de diversos aerossóis de origem humana.




credits: tweet
#PrensaAntarctica

Os cientistas das universidades de Zaragoza, Complutense de Madrid e do País Basco “aprisionaram” alguns desses poluentes nos filtros de ar de um colector que instalaram na Ilha Decepción, um dos lugares mais limpos e puros do planeta.



Ilha Decepción

O trabalho realizado por cientistas dessas universidades faz parte do projecto de caracterização de aerossóis atmosféricos na c, e as conclusões das suas investigações foram publicadas na revista Spectrochimica Acta: Molecular and Biomolecular Spectroscopy, relatado em nota divulgada no início de Dezembro pela Universidade Complutense.



credits: Shutterstock

Além dos microplásticos, os investigadores descobriram a presença de outros aerossóis de origem antropogénica como o carbono negro, produtos biológicos como bactérias e minerais, incluindo nitrato de amónio, singenita e nitrogénio, fertilizantes de fósforo e potássio.

Os resultados revelam que alguns poluentes conseguem penetrar na atmosfera antárctica, vindos de áreas próximas ou do aumento do número de cruzeiros turísticos e do intenso tráfego marítimo do Cabo Horn.



Pinguins
credits: Harley D. Nygren/ NOAA.gov 

A presença de microplásticos já tinha sido detectada nas fezes de pinguins, mas é a primeira vez que a presença destes poluentes nos filtros de ar, devido, entre outros faCtores, à baixa reciclagem do plástico utilizado, que se decompõe em micropartículas que poluem as águas e o ar e, portanto, também alimentam a fauna antárctica.




C. Marina y J. Anzano
credits: Unizar


Investigadores de las
Universidades de Zaragoza, Complutense de Madrid (UCM) y País Vasco han detectado por primera vez la presencia de fibras microplásticas de poliestireno en la atmósfera de la Antártida.


Además de los microplásticos, los investigadores han descubierto la presencia de otros aerosoles antropogénicos como el carbono negro, biológicos como bacterias y minerales, entre ellos nitrato de amonio, singenita y fertilizantes de nitrógeno, fosforo y potasio.





credits. Getty
via RTVE

Los resultados del trabajo, publicado en la revista científica Spectrochimica Acta Part A: Molecular and Biomolecular Spectroscopy, ponen de manifiesto que algunos contaminantes logran penetrar la atmosfera antártica, procedentes de zonas próximas o del creciente número de cruceros turísticos y del intenso tráfico marítimo en el Cabo de Hornos.




César Marina y Jesús Anzano toman muestras en Isla Decepción 
credits: Unizar

“Estos contaminantes se han atrapado en los filtros de aire de un captador ubicado en Isla Decepción uno de los enclaves más limpios y puros de nuestro planeta.

Esto da muestras de la gravedad y el alcance de la contaminación ambiental a la que estamos asistiendo”, tal como apunta Jesús Anzano, catedrático de Química Analítica, coordinador del grupo de investigación Química y Medio Ambiente de la Universidad de Zaragoza. Leer mas aqui




scientists César Marina y Jesús Anzano
credits; Unizar


Note. You can read the study in English in the scientific magazine Spectrochimica Acta Part A: Molecular and Biomolecular Spectroscopy


It's Christmas Season! Our blog Geração Polar will continue after New Year's Eve with our round-up of the most read post 2021.

We will be back next week, January 2022.

Heavy rain hit our country, Portugal, since Christmas. But meteoorogists promise us a  sunny  New Year's Eve. 

Not good news on this post. Act Now! No doubt. Let's Act Now together!

Think about our planet. We are the Planet generation!






Boas Festas para todos os nossos leitores seguidores e visitantes! Protejam o planeta! E cuidem do Ambiente! Não usem objectos em plásticos.

Happy Festive season for our readers, followers and visitors! Protect the planet! And take care of the environment! Don't use plastic bags oir objects.


Visit our Green blog too!

Geração 'explorer'

28. 12.2021

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Sunday, December 5, 2021

Eclipse Solar Total na Antárctida ? Wow ! Espectáculo incrível !

 




Solar eclipse in Antárctida 2021

credits: Felipe Trueba/Imagen Chile/AFP via Getty Images

via Space.com


Um momento muito aguardado pela comunidade científica. E o resultado são imagens impressionantes. Um eclipse solar total mergulhou a Antárctida na escuridão.

Tratou-se de um raro fenómeno astronómico a que apenas alguns cientistas e entusiastas com elevado poder económico assistiram.




Image credit: A.T. Sinclar/NASA GSFC

Para que o eclipse seja total, quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, os três têm de estar directamente alinhados. Um fenómeno raro que custou mais de 35 mil euros aos entusiastas que quiseram estar presentes para assistir ao vivo.

Esta animação da NASA mostra o caminho percorrido pelo eclipse solar total de 4 de Dezembro de 2021 na Antárctica.

Começou no extremo sul do Oceano Atlântico, moveu-se através da Antárctica para terminar no oceano do outro lado, como pode ser visto na faixa delineada em azul.






credits: NASA


Alguns navios de cruzeiro transportando astrónomos esperaram ter vislumbres do eclipse solar total no oceano.

Turistas em luxuosos navios de cruzeiro que atravessaram as águas gélidas, ou em voos especialmente programados para assistir ao fenómeno, juntamente com cientistas conseguiram presenciar esse momento incrível.






A total solar eclipse plunged Antarctica from summer into darkness early Saturday in a rare astronomical spectacle witnessed by a handful of scientists and thrill-seekers – and countless penguins.

Western Antarctica was plunged into momentary darkness during a total solar eclipse. Antarctica experiences continual daylight from mid-October until early April but the eclipse brought a few minutes of total darkness. The eclipse was partially visible from South Africa, Chile, New Zealand, and Australia.

Last Saturday, December 4, 2021, the moon passed in front of the sun in the only total solar eclipse of the year

It was a dazzling sight, but one visible to only a few. The path of totality for the solar eclipse, a thin strip in which the moon's shadow touches the Earth's surface, stretched across a remote part of Antarctica where relatively few human observers could see. 

A partial eclipse was visible to parts of Saint Helena, Namibia, Lesotho, South Africa, South Georgia and Sandwich Islands, Crozet Islands, Falkland Islands, Chile, New Zealand, and Australia.



Image credit: Shutterstock/Andramin
via Space.com

Solar eclipses happen when the new moon passes in front of the face of the sun, from Earth's perspective. 

Attention ! Never look at the sun directly with your eyes; instead, follow the safety guide we have later in this article to help you.

Still, intrepid scientists ventured out into the harsh Antarctica terrain to observe the solar eclipse (and broadcast it live). 

In the first photo (above), taken by photographer Felipe Trueba for Imagen Chile, AFP and Getty, a small team of Chilean and U.S. scientists observe the solar eclipse at totality from Union Glacier in Antarctica. 




Image credit: Felipe Trueba/Imagen Chile/AFP via Getty Images
via Space.com 


This second photo of the total solar eclipse of 2021 from photographer Felipe Trueba from Union Glacier in Antarctica shows a land awash in darkness during the moment of totality. 

The totality phase lasted about 2 minutes, precious time in which scientists snapped photos of the moon and sun for studies on both objects, as well as the effects of such eclipses on Earth. 

During a solar eclipse, the outer region of the sun's atmosphere, called the corona, can be observed by scientists in a rare opportunity to study the region. It is typically obscured by the bright face of the sun, NASA has said.

How would we be there! Amazing!

Geração 'explorer'

05.12.2021


sources:

Space.com