Todos os anos, gostamos de deixar uma postagem alusiva ao Natal ou Ano Novo. Este ano, escolhemos o Ano 2022. Nele depositamos muita esperança, dada a grave pandemia que nos tem atingido há quase dois anos.
Antarctida é um dos lugares mais intocados do planeta. Infelizmente, os microplásticos já chegaram à atmosfera da Antárctida, segundo uma equipa de cientistas de várias universidades espanholas, que comprovaram a poluição ambiental na região e a presença de diversos aerossóis de origem humana.
Os cientistas das universidades de Zaragoza, Complutense de Madrid e do País Basco “aprisionaram” alguns desses poluentes nos filtros de ar de um colector que instalaram na Ilha Decepción, um dos lugares mais limpos e puros do planeta.
O trabalho realizado por cientistas dessas universidades faz parte do projecto de caracterização de aerossóis atmosféricos na c, e as conclusões das suas investigações foram publicadas na revista Spectrochimica Acta: Molecular and Biomolecular Spectroscopy, relatado em nota divulgada no início de Dezembro pela Universidade Complutense.
Além dos microplásticos, os investigadores descobriram a presença de outros aerossóis de origem antropogénica como o carbono negro, produtos biológicos como bactérias e minerais, incluindo nitrato de amónio, singenita e nitrogénio, fertilizantes de fósforo e potássio.
Os resultados revelam que alguns poluentes conseguem penetrar na atmosfera antárctica, vindos de áreas próximas ou do aumento do número de cruzeiros turísticos e do intenso tráfego marítimo do Cabo Horn.
A presença de microplásticos já tinha sido detectada nas fezes de pinguins, mas é a primeira vez que a presença destes poluentes nos filtros de ar, devido, entre outros faCtores, à baixa reciclagem do plástico utilizado, que se decompõe em micropartículas que poluem as águas e o ar e, portanto, também alimentam a fauna antárctica.
Además de los microplásticos, los investigadores han descubierto la presencia de otros aerosoles antropogénicos como el carbono negro, biológicos como bacterias y minerales, entre ellos nitrato de amonio, singenita y fertilizantes de nitrógeno, fosforo y potasio.
Los resultados del trabajo, publicado en la revista científica Spectrochimica Acta Part A: Molecular and Biomolecular Spectroscopy, ponen de manifiesto que algunos contaminantes logran penetrar la atmosfera antártica, procedentes de zonas próximas o del creciente número de cruceros turísticos y del intenso tráfico marítimo en el Cabo de Hornos.
“Estos contaminantes se han atrapado en los filtros de aire de un captador ubicado en Isla Decepción uno de los enclaves más limpios y puros de nuestro planeta.
Esto da muestras de la gravedad y el alcance de la contaminación ambiental a la que estamos asistiendo”, tal como apunta Jesús Anzano, catedrático de Química Analítica, coordinador del grupo de investigación Química y Medio Ambiente de la Universidad de Zaragoza. Leer mas aqui
Note. You can read the study in English in the scientific magazine Spectrochimica Acta Part A: Molecular and Biomolecular Spectroscopy
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