Wednesday, August 2, 2017

Blog em Pausa : A partir de hoje, a Humanidade vive com cartão de crédito ambiental






A Associação Ambientalista Zero revelou ointem, dia 1 Agosto, que a partir de hoje, dia 2 Agosto, a humanidade atingiu o limite e recursos disponíveis para este ano. Mais cedo do que em 2016, quando este marco foi ultrapassado a 8 de Agosto. Em 2015 fora em 13 de Agosto.







créditos: euronews graphic

De acordo com a Zero, o último ano em que a humanidade respeitou o "orçamento natural anual", fazendo com que os recursos existentes no planeta chegassem para o ano inteiro, foi há quase 50 anos, isto é em 1970.


A Associação Zero sublinha ainda o peso da pegada ecológica de Portugal, lembrando que eram precisos mais do que um planeta se todos os países atingissem os níveis portugueses.




Pegada Ecológica

“Se todos os países tivessem a mesma pegada ecológica do que nós, seriam necessários 2,3 planetas”
Para os ambientalistas da Zero, o consumo de alimentos (32% da pegada global do país) e a mobilidade (18%) são as actividades humanas diárias que mais contribuem para a Pegada Ecológica de Portugal.
“Num mundo onde persiste uma enorme desigualdade em termos de distribuição de rendimentos e acesso a recursos naturais, estes dados são claros sobre a necessidade de se produzir e consumir de forma muito diferente”


credits: AFP news agency
Acrescentam ainda que o chamado de Overshoot Day, quando os recursos se esgotam, "indica-nos que estamos a forçar os limites do planeta cada vez com maior intensidade, uma tendência que é urgente mudar para bem da Humanidade e da sua qualidade de vida". 

Face à redução das capacidades regeneradoras do ciclo da água, ao esgotamento dos recursos hídricos por execesso de consumo, à acumulação de gases com efeito de estufa e de resíduos o planeta agoniza e com ele todas as espécies.

Entre as várias propostas da Zero para reduzir o défice ambiental está a aposta numa economia circular, onde "a utilização e reutilização de recursos é maximizada" o que, segundo os ambientalistas, deverá ser "uma prioridade transversal a todas as políticas públicas".






"O ponto fulcral deverá ser a redução no uso de materiais, a promoção da reutilização e a extensão dos tempos de vida dos bens e equipamentos. Para ser eficaz, teremos que mudar o paradigma de 'usar e deitar fora', muito assente na reciclagem, incineração e deposição em aterro, para um paradigma de 'ter menos, mas de melhor qualidade'", defende a associação.
A promoção de uma dieta alimentar saudável e sustentável, com a redução do consumo de proteína de origem animal e um aumento significativo do consumo de hortícolas, frutas e leguminosas secas, é outra das propostas da Zero. 
"Trará enormes benefícios à saúde de todos e uma redução significativa do impacto ambiental associado à alimentação", sublinham os ambientalistas, lembrando que, em Portugal, tal significará uma aproximação da balança alimentar portuguesa com o que é defendido no padrão alimentar da roda dos alimentos.


A Zero propõe ainda a promoção da mobilidade sustentável assente em diferentes estratégias, designadamente a melhoria do acesso e das condições em que operam os transportes públicos, a disponibilização de condições e infraestruturas que estimulem a "mobilidade suave" e a partilha do transporte ('car-sharing').
Devemos pois evitar usar o 'cartão de crédito ambiental'. Será um investimento no nosso bem-estar e qualidade de vida. 

Viver com pleno respeito pelos generosos limites do Planeta Terra é a única forma de garantirmos um melhor futuro para todos". 

Agosto chegou. Tempo de férias. Em Portugal, bem como em muitos países da Europa, e outros continentes, alunos e professores retemperam energias.

E Agosto entrou com sol, mas um pouco fresco. No entanto, muita vontade de passear, ir à praia, andar a pé no parque da cidade, ou dar uma volta, ao fim-de-tarde, na cidade que está  muito animada. Muitos turistas.

É tempo de fazer uma curta pausa, como já é usual. Prometemos voltar em Setembro!





Aujourd'hui, le 2 août, nous avons déjà consommé toutes les ressources naturelles que la planète peut produire en une année. Ce « jour du dépassement de la Terre » intervient toujours plus tôt. En 2016, le jour du dépassement de la Terre fut le 8 août.

La date est fatidique, et toujours plus précoce. Depuis demain, le 2 août, l’humanité vit à crédit. Elle a consommé, en seulement sept mois, toutes les ressources que la Terre peut produire en une année. 





Le "jour du dépassement" de la Terre n'a cessé d’avancer depuis 1969. 
Global footprint network

Jusqu’à la fin 2017, pour continuer à boire, à manger, à nous chauffer ou à nous déplacer, nous allons donc surexploiter les écosystèmes et compromettre leur capacité de régénération.


Une date toujours plus précoce. Encore excédentaire en 1961, avec un quart de ses réserves non consommées, la Terre est devenue déficitaire au début des années 1970. Et le jour du dépassement intervient toujours plus tôt. Cette date tombait le 5 novembre en 1985, imaginez-vous?







Ce « jour du dépassement de la Terre »  Earth overshoot day  est calculé chaque année par le Global Footprint Network, un institut de recherches international basé à Oakland (Californie). 

Grâce à plus de 15 000 données des Nations Unies, il compare l’empreinte écologique de l’homme, qui mesure l’exploitation des ressources naturelles de la Terre, avec la biocapacité de la planète, c’est-à-dire sa capacité à reconstituer ses réserves et à absorber les gaz à effet de serre. Selon ses calculs, la consommation de l’humanité dépasse de 70 % les ressources disponibles. Autrement dit, l’équivalent de 1,7 planète est nécessaire pour assouvir les besoins des humains.




National FootPrint Account 2017
credits: Global footprint network

Nous contractons cette dette car nous coupons des arbres à un rythme supérieur à celui de leur croissance, nous prélevons plus de poissons dans les mers qu’il en naît chaque année, et nous rejetons davantage de carbone dans l’atmosphère que les forêts et les océans peuvent en absorber. 





source: Global Footprint Network 
National Footprint Accounts 2017






credits: Rebecca Blackwell


Les conséquences de cette surconsommation se font déjà sentir : déforestation, déclin de la biodiversité, pénuries en eau, acidification des océans, érosion des sols, accumulation des déchets ou encore élévation de la concentration de CO2 dans l’atmosphère affectent l’ensemble du globe.

Mais il y a des signes encourageantes. Le Global Footprint Network comme le WWF notent des signes encourageants. Ainsi, l’empreinte écologique par habitant des Etats-Unis a diminué de près de 20 % entre 2005 (son point le plus haut) et 2013 (les dernières données disponibles) grâce à la baisse des émissions de carbone, et ce malgré la reprise économique. De même, la Chine, qui affiche la plus grosse empreinte écologique nationale, développe massivement les énergies renouvelables, tandis que sa consommation intérieure de charbon est en baisse – malgré la construction de nouvelles centrales.






In Portugal - we're a group of Portuguese students - if you don't know, as in most European countries, and other continents, August is summer break. The students and our former teacher (the coordinator) will enjoy holiday time, after the last exams (college) and school work.

We will be back in September, as usual.


Hope you are enjoying your summer break and don't forget all these advices to save our planet. It's crucial! We love Earth!

By the way, don't forget to visit our green blog Geração Verde.

Geração 'explorer'

02.08.2017


Creative Commons License