Saturday, April 27, 2019

Antárctida : Colónia de Pinguins-Imperador ainda não recuperou da tempestade 2015







credits: via Science Blog

Tudo aconteceu entre 2015 e 2016. Na Antártida, a segunda maior colónia de pinguins-imperador foi quase dizimada.  Mais de 10 mil filhotes morreram devido à tempestade.

Segundo um estudo agora apresentado pelo British Antarctic Survey, de Cambridge, a população ainda não recuperou.

Os pinguins-imperador — os maiores do mundo — reproduzem-se no gelo. Desajeitados em terra, estes animais são vulneráveis ​​ao clima quente e aos ventos fortes que atravessam o gelo. 





credits: unknown


E foi provavelmente o que fez com que a colónia fosse tão atingida, nomeadamente em Setembro de 2015, mês tempestuoso na área da Baía de Halley, na Antártida, com ventos fortes e gelo baixo.

Em anos regulares, os pinguins ficavam no local de Abril a Dezembro, quando os filhotes já tinham penas consideráveis. Contudo, a tempestade ocorreu antes de estes terem idade suficiente para aguentar a intempérie. 

Segundo o estudo, estas condições podem ter levado à perda de cerca de 14.500 a 25.000 ovos ou filhotes no primeiro ano. A colónia ainda não recuperou. 

Têm sido "três anos de quase total falha na criação".

Dr. Trathan 






Todavia, a população de pinguins em Halley Bay representa apenas cerca de 8% da população mundial de pinguins-imperador, pelo que o sucedido não representa uma ameaça para o futuro da espécie. Cerca de 130 mil a 250 mil casais de pinguins-imperador vivem em 54 colónias em todo o mundo. 
Ainda assim, os investigadores britânicos que estudam pinguins nesta área desde 1956, afirmam que nunca viram um declínio com esta proporção.




An emperor penguin colony at Dawson-Lambton glacier, where numbers have grown since the sea ice at Halley Bay collapsed

Vários investigadores disseram também que imagens de satélite sugerem que muitos dos animais parecem ter-se mudado para uma colónia chamada Dawson-Lambton, a cerca de 56 quilómetros a sul, que registou um aumento de mais de dez vezes nos pinguins nos últimos anos.
O novo estudo mostra também a vantagem dos dados de satélite para registar espécies em locais mais inacessíveis do globo, um vez que são um meio de vigiar os animais sem interferir no seu habitat.




Emperor penguin chicks in 2010 at Halley Bay in Antarctica
credits: Peter Fretwell/
British Antarctic Survey, via Associated Press

CreditCredit
The Antarctic’s second-largest colony of emperor penguins collapsed in 2016, with more than 10,000 chicks lost, and the population has not recovered, according to a new study.
Many of the adults relocated nearby, satellite imagery shows, but the fact that emperor penguins are vulnerable in what had been considered the safest part of their range raises serious long-term concerns, said Phil Trathan, the paper’s co-author and head of conservation biology with the British Antarctic Survey in Cambridge, England.
“That means that these places aren’t as safe as we thought previously,” 
Dr. Trathan 


The colony at Halley Bay has all but disappeared, the research team at the British Antarctic Survey said in a statement.
Emperor penguins — the world’s largest — breed and molt on sea ice, chunks of frozen seawater. Awkward on land, they cannot climb icy cliffs and so are vulnerable to warming weather and high winds whipping across the ice. 


credits: via Science Blog
Satellite imagery showing the reduction in size of the Halley Bay colony in 2018 compared with 2015. The dark markings show penguin guano, and the very dense patches are the penguins themselves
Under the influence of the strongest El Niño in 60 years, September 2015 was a particularly stormy month in the area of Halley Bay in Antarctica, with heavy winds and record-low sea ice. Read more here 

Geração 'explorer'
27.04.2019
Licença Creative Commons

No comments: